Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo concessão

Prova de fogo no JK

Privatização dos aeroportos será testada durante o carnaval. Nos últimos anos, filas e atrasos prevaleceram nos períodos de festas Rosana Hessel - Correio Brazi liense   O carnaval será a prova de fogo dos novos operadores de aeroportos privatizados, como o de Brasília. Apesar de ainda haver uma concomitância da gestão entre a Infraero (operadora da União) e a Inframérica (concessionária do aeroporto Juscelino Kubitschek) até o próximo dia 28, na avaliação de quem vive o dia a dia do terminal aéreo brasiliense, o próximo fim de semana determinará se as mudanças estão sendo para melhor. “Vamos ver como é que a nova operadora irá se sair neste feriadão”, comentou o agente de viagens Rodrigo Benedetti, 34 anos. Para ele, “é visível que os novos operadores estão preocupados com a qualidade do atendimento aos usuários. Antes, a gente não via tanto cuidado como estou vendo agora”, disse. O que mais tem chamado a atenção de Benedetti são as funcionárias da  Inframérica com tablet

Leilões de Galeão e Confins serão no fim de setembro

Os dois aeroportos exigirão mais de R$ 11 bi em investimentos Geralda Doca - O Globo   BRASÍLIA - O governo vai realizar somente no fim de setembro os leilões de concessão dos aeroportos de Galeão e Confins, anunciados em dezembro. O cronograma da privatização dos dois aeroportos foi apresentado em reunião com autoridades do setor, na última sexta-feira, na Casa Civil. A ideia é aprovar o texto do edital em agosto e entregar as propostas até 20 de setembro. Em portaria publicada ontem no Diário Oficial da União, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) autorizou a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP, formada por BNDES e outros bancos) a desenvolver os estudos preparatórios e deu até 18 de abril para sua conclusão. Nos bastidores, representantes dos maiores fundos de pensão tentam convencer o governo a permitir que eles, via Invepar, participem da disputa. A presidente Dilma Rousseff disse que quem participou e venceu a concorrência de Guarulhos, Brasília e Viracopos - em fev

Galeão será principal prioridade no plano de concessões dos aeroportos

Programa de concessões à iniciativa privada deverá ser finalizado esta semana Ruy Barata Neto , de Brasília Brasil Econômico Os técnicos do governo reto-mam nesta semana os trabalhos para finalizar o programa de concessões dos aeroportos que será apresentado à presidente Dilma Rousseff na próxima semana, após o retorno das viagens oficiais para França e Rússia. Fontes próximas das negociações afirmam que o grande destaque nas concessões deverá ser a entrega do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, à iniciativa privada. Além de funcionar como a vitrine brasileira, por conta dos megaeventos esportivos — como a Copa do Mundo de 2014 —, há interesses da Infraero em conceder o aeroporto. Nos bastidores comentam-se a dificuldade histórica que a estatal aeroportuária acumula no que diz respeito à gestão do aeroporto do Rio, um problema que o governo quer resolver o mais rápido possível. Com 1,2 mil funcionários, o calcanhar de Aquiles do Galeão está justamente na eficiência da su

Aeroportos privatizados terão R$ 16,5 bilhões em investimentos

Empresas anunciam obras em Brasília, Campinas e Guarulhos Geralda Doca e Roberta Scrivano - O Globo As empresas que ganharam a concessão dos três primeiros aeroportos leiloados no país — Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Brasília — anunciaram ontem R$ 16,5 bilhões em investimentos nos terminais. O consórcio Inframérica, do aeroporto de Brasília, informou que vai investir R$ 1,1 bilhão para ampliar a capacidade do terminal da capital federal até as Olimpíadas, em 2016 — quando o número de passageiros subirá dos atuais 17 milhões para 23 milhões por ano. Mas 80% deste capital virão do BNDES, que tem as taxas e condições de pagamento mais acessíveis do mercado. Nos próximos 45 dias, o banco vai liberar um empréstimo emergencial de R$ 300 milhões para iniciar as obras obrigatórias para os Jogos da Copa e até junho de 2013, o financiamento total. Os consórcios que ganharam a licitação para operar os dois aeroportos paulistas, por sua vez, prometem investir R$ 15,4 bilh

Governo busca sócio estrangeiro para fortalecer a Infraero

Além do parceiro externo, seria criada a Infraero-Par, subsidiária da estatal para gerir grandes aeroportos Medida objetiva dar nova força à Infraero, que perdeu Guarulhos, Viracopos e Brasília no leilão de fevereiro NATUZA NERY DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP Para fortalecer a Infraero, o governo estuda criar a Infraero-Par. A ideia é que, ao lado de um sócio internacional minoritário, a subsidiária da estatal toque alguns dos principais aeroportos do país, como Confins e Galeão, além dos três leiloados no início do ano. A adoção desse modelo, se confirmada, tira o terminal mineiro e o carioca da lista de concessões previstas pelo próprio governo para sanar os gargalos de infraestrutura nessas unidades. Segundo a Folha apurou, a presidente Dilma Rousseff já viu o esboço da proposta e deu sinal verde às discussões. Não há, porém, decisão final a respeito, apenas o indicativo de que a concessão de novos aeroportos pode não ocorrer no médio prazo. O anúncio do novo modelo para Confins

Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz ministro da aviação

DA REUTERS O governo está atento para os balanços trimestrais ruins das companhias aéreas, o enxugamento de malha aérea e as demissões de funcionários do setor, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, nesta segunda-feira. Bittencourt disse que o governo está acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas nacionais. "O setor aéreo é muito volátil e historicamente tem muita dificuldade porque é muito sensível em seus custos -- que têm crescido muito mundialmente", disse o ministro após visitar o aeroporto do Galeão. "O preço do petróleo subiu muito, e ele representa 40% dos custos", disse. "As empresas estão se ajustando." Ao ser questionado se o setor poderia receber ajuda do governo, o ministro disse que a situação das empresas "não é simples". "É uma situação delicada. Estamos conversando e avaliando", disse Bittencourt. "A margem do setor é estreita. Com custos subindo

Coluna Esplanada: Dilma critica modelo de concessão dos aeroportos e para tudo

Correio do Brasil Por Leandro Mazzini - de Brasília Dilma: ‘Não vou conceder mais nada’   O governo não vai conceder aeroportos tão cedo. No seu estilo, a presidente Dilma Rousseff passou uma descompostura nos diretores do BNDES, Anac, Infraero e Secretaria de Aviação Civil. Foi na segunda, no Planalto. Um integrante do bancão sugeriu a ela conceder terminais regionais no Amazonas. ‘Não vou conceder mais nada, com esse modelo atual (de concessão) que fizeram’, retrucou a presidente. ‘Vocês entregaram os melhores aeroportos do país para grupos que ninguém conhece’. No chão   A presidente deu o recado claro que, neste ano, não entram mais nos planos a concessão de Galeão (Rio) e outros grandes aeroportos. A turma se desdobra em novo plano. Turbulência geral   No gabinete presidencial, entre as cabeças baixas e um silêncio mortal, havia oficiais da FAB. Dilma está muito descontente com os grupos que levaram os aeroportos.

Governo exige a troca de operadores de aeroportos

Por Cristiano Romero | Valor De São Paulo   O governo vai exigir a troca dos operadores que integram os consórcios que venceram a licitação para administrar os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas. Alegará que a mudança será feita com base no "interesse público", uma vez que os operadores dos grupos vitoriosos no leilão, realizado em fevereiro, não têm experiência de gestão de aeroportos de grande porte.   Técnicos admitem que foi um erro não estabelecer maiores exigências quanto à capacidade dos operadores. Lamentam, ainda, a baixa exigência de capital das empreiteiras. Por isso, o governo pretende impor agora condições que, no fim, obriguem os consórcios a abrir espaço para a entrada de grandes "projetistas" (construtoras). A ideia, ao baixar as exigências feitas no leilão, foi promover maior concorrência na licitação, o que de fato ocorreu - o ágio médio foi de 347%.   A demanda de operadores "mais qualificados" será feita pela Agência Nacion

Governo não descarta mudanças nos próximos leilões de aeroportos

Por Fábio Pupo | Valor SÃO PAULO - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou hoje que o governo pode realizar mudanças nos próximos leilões de concessão de aeroportos. “Estamos discutindo. Algum aperfeiçoamento sempre existe”, disse ele em entrevista coletiva durante seminário sobre infraestrutura aeroportuária ocorrido em São Paulo. Embora Bittencourt não tenha explicitado quais mudanças seriam essas, nos bastidores comenta-se que o governo tem a intenção de aumentar as exigências em relação à empresa estrangeira que deve integrar o consórcio, depois de uma companhia de menor porte ter vencido o leilão de Viracopos, em Campinas (SP) – aeroporto que o governo deseja que se transforme no maior da América Latina. O ministro também disse que não há previsão de data para os próximos leilões. No último leilão, o edital exigia que a empresa do consórcio responsável pela operação dos terminais administrasse ao menos um aeroporto com movimento de pelo menos 5

Governo aumenta rigor em novos leilões de aeroportos

Operador terá de comprovar experiência em terminais de tamanho semelhante No 1º leilão, aeroportos grandes ficaram com empresas que operam terminais menores, o que desagradou a Dilma VALDO CRUZ DIMMI AMORA DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP Depois das críticas internas e de participantes ao modelo de privatização dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), o governo decidiu mudar as regras dos próximos leilões. O objetivo é ter mais rigor na seleção dos operadores que participarão das próximas concessões, que terão Galeão (RJ) e Confins (MG), e estimular a competição entre os terminais privatizados. Com isso, o governo vai proibir que os vencedores da concorrência deste ano disputem novos aeroportos na mesma região econômica em que vão operar. Ou seja, não poderão participar dos leilões do Galeão e de Confins. Além desses dois aeroportos - a expectativa é leiloá-los ainda neste ano -, assessores defendem a inclusão de outras unidades para estimular o investimento

Os senhores dos ares

O governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com a privatização dos aeroportos. Conheça as empresas que vão comandar os três terminais aéreos mais importantes do Brasil.   Por Marcelo CABRAL, Luís Artur NOGUEIRA e Guilherme BARROS – IstoÉ Dinheiro   Cinco... quatro... três..." A contagem regressiva foi entoada a plenos pulmões pelo executivo carioca Gustavo Rocha e por sua equipe de 30 auxiliares no pregão superlotado da BM&F Bovespa, no chamado centro velho da capital paulista. Quando a numeração chegou ao zero, Rocha comemorou aos pulos, abraçado ao seu time. Ele tinha bons motivos para isso. Exatamente às 12h23 da segunda-feira 6, um dos dias mais quentes deste início de 2012, esse carioca de 43 anos, presidente da Invepar, se tornou o novo comandante do aeroporto de Guarulhos, o maior e mais importante do País. Se o leilão promovido pelo governo pelas concessões de Guarulhos, Campinas e Brasília fosse uma partida de futebol, a melhor analogia seria dizer que a Invepar – à

Capacidade da Anac é dúvida após leilão de aeroportos

Especializada em companhias aéreas, agência terá que fiscalizar cumprimento do edital de privatização de aeroportos Novas obras serão realizadas de acordo com demanda e piora no serviço; auditor dará notas a terminais  DIMMI AMORA – FOLHA DE SP DE BRASÍLIA Para garantir que os vencedores do leilão dos aeroportos cumprirão as rigorosas exigências do edital, o governo depende de uma agência reguladora ainda não estruturada para esse serviço. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não tem histórico de fiscalizar esse tipo de contrato e ainda não está preparada para o trabalho, inédito no país. A agência informa que espera aumentar o quadro com concurso. Os editais de concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) têm aspectos inéditos nas concessões nacionais para obrigar as empresas a cumprir o contratado. A mais visível é o pagamento da outorga de R$ 24,5 bilhões pelas três unidades nos próximos 30 anos. O governo aperfeiçoou u

O novo desenho dos aeroportos

Luis Nassif Online Antes da venda das concessões de aeroportos pelo governo, técnicos se debruçaram sobre o negócio aeroporto, visando entender suas características. Conversei com um dos responsáveis pelos estudos. Cada aeroporto tem uma característica diferente. Pelos padrões internacionais, a média de margem operacional (excluindo investimentos) é de 40% sobre as receitas líquidas. Já as receitas são constituídas de tarifas e de atividades não-tarifárias - exploração do espaço interno e externo do aeroporto, serviços adicionais para passageiros e companhias aéreas etc. As tarifas são um percentual do preço da passagem aérea - de 10 a 20% do preço total. Portanto a receita dependerá do fluxo de passageiros. Nas tarifas estão os passageiros nacionais, internacionais e as cargas. Já as receitas não-tarifárias permitem exercitar novos modelos de negócios. Cada aeroporto terá que encontrar sua vocação. Guarulhos, por exemplo, já tem uim fluxo de caixa consolidado, forte presença de vôos i

BNDES vai financiar 80% dos projetos de expansão dos aeroportos

Band O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá financiar até 80% das obras de expansão dos aeroportos em Guarulhos, Viracopos e Brasília transferidos ontem, em um leilão, para o setor privado. 

Iata critica privatização de aeroportos brasileiros

Entidade que reúne as 280 maiores empresas aéreas acusa o governo de falta de transparência e diz que passagens podem ficar mais caras Jamil Chade , correspondente de O Estado de S. Paulo GENEBRA - A privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília na segunda-feira significará passagens ainda mais caras e maiores impostos para as empresas aéreas. Foi assim que o setor aéreo mundial reagiu ao processo no Brasil, atacando abertamente o governo por ter adotado um modelo que ameaça prejudicar a indústria aérea e ainda não resolver o problema da falta de eficiência dos aeroportos nacionais. A Iata - entidade que reúne as 280 maiores empresas do mundo - denuncia a falta de transparência no processo e diz que a inflação no preço da compra, comemorado pelo governo, não conseguirá ser compensado apenas com a exploração dos três aeroportos e acabará em novos impostos para os passageiros. Numa avaliação interna feita pela Iata e obtida pelo Estado, o processo da venda dos aeropo

União fará mudança geral no sistema de aeroportos

Por Cristiano Romero | Valor De São Paulo Depois de privatizar os aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasília, o governo vai reorganizar todo o setor aeroportuário. A gestão de outros aeroportos será entregue ao setor privado, alguns serão transferidos para a administração de Estados e municípios e um terceiro grupo continuará sendo operado pela estatal Infraero. O plano de outorgas, que trará a estratégia de longo prazo para o setor aeroportuário, além de regras para as futuras concessões, deverá ficar pronto até o fim de março. Depois de concluída essa etapa, o governo escolherá os aeroportos que serão privatizados. Em entrevista ao Valor, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que, em princípio, todos os aeroportos podem ser concedidos à iniciativa privada, mas antes o governo quer definir uma estratégia. "Estamos discutindo neste momento, entre outros, Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro". No caso do Galeão, Bittencourt ex

Fitch coloca ratings de Invepar e Triunfo em observação negativa

Por Felipe Marques | Valor SÃO PAULO - A agência de classificação de risco Fitch Ratings colocou em observação negativa as notas da Invepar e da Triunfo, indicando possível rebaixamento. Ontem, a Invepar e a Triunfo arremataram os aeroportos de Guarulhos e de Campinas, respectivamente. Segundo a agência, ainda não foi possível avaliar o impacto dessa aquisição no perfil de endividamento das duas empresas. “A Fitch solucionará a observação negativa, tão logo tenha acesso às estratégias e às condições de financiamento a serem utilizadas na aquisição e obtenha mais informações sobre a geração de caixa operacional esperada e os investimentos programados”, escreveu a agência no relatório das duas empresas. Na Invepar, foram colocados em observação negativa o rating “BB-“ de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês), em moeda estrangeira e local, e o rating nacional de longo prazo “A(bra)”. Na Triunfo, apenas o rating nacional de longo prazo “A+(bra)” recebeu a obse