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Mostrando postagens com o rótulo IATA

Empresas aéreas terão que dividir balcões de check-in no fim do ano

Com medida, governo quer evitar caos e implantará projeto-piloto de autoatendimento   Geralda Doca - O Globo   BRASÍLIA. Na tentativa de suprir parte da deficiência da infraestrutura aeroportuária, o governo decidiu que nas férias de fim de ano as companhias aéreas terão que adotar o uso compartilhado dos balcões de check-in e dos terminais de autoatendimento (tótens) nos principais terminais do país, estudo antecipado pelo GLOBO em maio.   Também será implantado, em agosto, um projeto-piloto em Brasília e Guarulhos para que o próprio passageiro possa, pelo totem, fazer todo o procedimento de embarque sozinho: check-in, verificar passaporte, identificação digital, emitir e colar a etiqueta na bagagem e despachá-la na esteira.   As novidades foram comunicadas ontem às empresas aéreas numa reunião com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, e outras autoridades do setor. A ideia do uso compartilhado é aproveitar melhor espaços ociosos e reduzir filas. At

Brasil e Índia lideram

Assis Moreira | Valor De Genebra   A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) informou ontem que o Brasil e a Índia foram os mercados que registraram o maior crescimento de passageiros nos voos domésticos em abril, continuando "sua tendência de crescimento em alta velocidade".   O levantamento da Iata mostra alta na demanda em voos internos de 23,8% no Brasil e de 25,6% na Índia, enquanto a média mundial foi de 4,7%, comparado a abril de 2010. No mês passado, números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tinham apontado aumento até maior na demanda por voos dentro do território brasileiro em abril - 31,45% ante igual periodo de 2010, o vigésimo segundo mês consecutivo de alta e o melhor desempenho mensal desde agosto do ano passado.   Segundo a Iata, nos últimos cinco anos, o mercado brasileiro para aviação dobrou de tamanho, juntamente com o da China. Na Índia, triplicou no mesmo período. Em abril, no entanto, a China cresceu menos que Brasil e Índia

Demanda aérea internacional sobe 16,5% em abril, diz Iata

Associação ressalta que o mercado aéreo internacional em abril deste ano aumentou 7% em relação ao pico pré-recessão, no início de 2008 Eulina Oliveira, da Agência Estado   SÃO PAULO - O tráfego aéreo internacional cresceu 16,5% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).  Segundo a entidade, esta alta expressiva deve-se ao fato de que, há um ano, o espaço aéreo europeu ficou fechado devido à erupção do vulcão islandês Eyjafjallajokull. Entretanto, a Iata ressalta que o mercado aéreo internacional em abril deste ano aumentou 7% em relação ao pico pré-recessão, no início de 2008.   Enquanto a demanda de passageiros por viagens internacionais aumentou 16,5% em abril, houve aumento de 16,8% na oferta. A taxa de ocupação ficou em 76,7%, ante 76,8% em abril do ano passado. O transporte de carga internacional cresceu 5,4%, e a oferta subiu 12,3%.   O levantamento da Iata inclui mercados domésticos. De acordo

A privatização dos aeroportos

O Estado de SP O governo reconheceu, afinal, que era imprescindível a participação do setor privado para que os grandes aeroportos brasileiros apresentem condições condizentes com o desenvolvimento do País, e não apenas para atender às necessidades da realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016. Houve, finalmente, nesta semana, na sequência da reunião da presidente Dilma Rousseff com os governadores e os prefeitos das cidades-sede da Copa, o começo de uma definição clara do papel que o setor privado e o Estado devem desempenhar para a modernização dos terminais aeroportuários. A partir do segundo semestre de 2012, os Aeroportos de Guarulhos, de Viracopos e de Brasília passarão a ser administrados e operados por empresas privadas, sendo aberta a participação do capital estrangeiro. Falta ainda a modelagem das licitações, que devem ser realizadas em dezembro deste ano, mas ficou estabelecido que serão criadas Sociedades de Propósito Específico (SPE), nas quais a Inf

Nuvem de cinzas cancela cerca de 500 voos na Europa

Atividade de vulcão na Islândia faz com que britânicos recomendem suspensões e restrinjam espaço aéreo do país O Estado de SP A nuvem de cinzas do vulcão islandês Grimsvotn - que se espalhava entre a Groenlândia e a Rússia ontem - causou o cancelamento de cerca de 500 voos na Europa. Milhares de passageiros foram prejudicados, enquanto algumas companhias aéreas criticaram as agências responsáveis pela segurança do setor, afirmando que as medidas preventivas teriam sido exageradas.   Nove empresas que operam a partir da Grã-Bretanha e da Irlanda anunciaram cancelamentos que afetaram pelo menos sete aeroportos da região. O British Met Office, escritório meteorológico britânico, alertava que as cinzas se espalhariam do norte da Escócia para todo o país ao longo do dia.   Segundo o instituto, no entanto, a situação deve melhorar hoje, pois a previsão é a de que a nuvem se dissipe.   O governo da Islândia afirmou ontem que a quantidade de partículas expelidas pelo Grimsvotn está dimi

Faltam estrutura e funcionários à nova Secretaria de Aviação Civil

Maeli Prado - Brasil Econômico , de Brasília   Enquanto o BNDES acena com uma liberação mais rápida de crédito para o projeto de concessão dos aeroportos, Walter Bittencourt, novo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), ainda está escolhendo seus assessores mais próximos. Ex-diretor do banco de fomento, ele é o homem que comandará a transferência das concessões de alguns dos principais terminais à iniciativa privada, decisão vista com reticência pelo governo do PT a princípio mas, por fim, encarada como a única forma de acelerar a resolução dos gargalos até a Copa de 2014.  Apesar de a SAC ainda estar sendo estruturada, o governo tem pressa. Na última terça-feira, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, confirmou que o governo decidiu adotar o regime de concessão de serviços para reformar e ampliar os aeroportos de Viracopos e Guarulhos (em São Paulo) e Brasília.  “Num curto espaço de tempo, nós vamos ter obras em regime de concessão em três dos aeroportos que nece

Embraer também estuda entrar na disputa pelos terminais

Pela primeira vez, fabricante de aviões manifesta interesse em participar da privatização dos aeroportos Cláudia Bredarioli e Daniel Haidar - Brasil Econômico , do Rio   A decisão da Embraer de considerar a participação nos processos de concessão de aeroportos está atrelada à estratégia que a companhia tem adotado desde o ano passado, de investir em áreas afins e complementares ao seu foco central — a fabricação de aviões — incluindo, por exemplo, a atuação no segmento de energia. Com o anúncio de ontem, a fabricante de aviões brasileira poderá se unir a outras empresas aéreas que já manifestaram interesse em participar dessas concessões.  “A concessão dos aeroportos nos interessa. A tendência é que esse processo traga melhoria na infraestrutura, com aumento do tráfego aéreo e maior demanda por avião. Consideramos que, certamente, parte dessa demanda deve chegar até nós”, disse Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer.  Curado avaliou como “um movimento correto” a opção do

Brasil – Dos aeroportos administrados pela Infraero, 70% são deficitários

Pelo atual sistema, operações lucrativas sustentam as deficitárias; Infraero administra ao todo 67 aeroportos Marina Gazzoni, iG São Paulo Em meio a discussões sobre a escolha de um modelo de concessão para os aeroportos brasileiros, o governo terá que encontrar uma solução para os 47 aeroportos deficitários de um total de 67 administrados pela Infraero. O sistema aeroportuário brasileiro se sustenta com a transferência de recursos de operações superavitárias para as deficitárias. Essa conta fechou no azul em 2010, com uma sobra de R$ 722 mil, número que passa longe da necessidade de investimentos nos aeroportos brasileiros. O maior rombo está nos aeroportos do interior. Com exceção de Paulo Afonso (BA) e Juazeiro do Norte (CE), que por pouco financiaram sua própria operação, todos os outros localizados em municípios do interior deram prejuízo. Mas nas capitais também há problemas. Em Aracaju, Porto Velho e João Pessoa, por exemplo, as despesas também superaram as receitas.   A man

Para presidente da IATA, Infraero está sucateada

Gustavo Henrique Braga - Correio Braziliense A aviação brasileira está despreparada para suportar a demanda de passageiros durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A constatação é do presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Giovanni Bisignani. O executivo detonou o modelo de gestão dos aeroportos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e culpou a Petrobras pelos altos preços das passagens no país, sob o argumento de que a estatal cobra muito caro pelo querosene de aviação. A Iata defende a urgência de reformas no Brasil para que o sistema não entre em colapso nos próximos anos. No entender de Bisignani, a situação mais grave é a da infraestrutura. “O modelo da Infraero, responsável por 94% dos aeroportos, está quebrado. Treze dos 20 terminais mais movimentados não conseguem suportar sequer a demanda atual. São Paulo, responsável por 25% do tráfego nacional, encontra-se em estado crítico, com capac

Demanda vai aumentar 78% no Bric

Alberto Komatsu | De São Paulo - Valor Brasil, Rússia, Índia e China, países que integram o Bric, terão 570,7 milhões de passageiros domésticos do transporte aéreo em 2014, o que representa um crescimento de quase 78% em relação ao fluxo de 320,8 milhões de pessoas nesses países em 2009. As projeções são da Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês Iata).   Nesse cenário, o Brasil se consolida como o segundo maior mercado em fluxo de passageiros domésticos entre os países do bloco. O país terá, daqui a quatro anos, 90 milhões de passageiros, diante dos 57,5 milhões de 2009, ou crescimento de 32,5%.   "O Brasil é um país que eu amo tanto, imenso, mas com um número limitado de passageiros. A aviação no país está crescendo muito rápido por causa de seu potencial e do desempenho econômico, mas estou muito preocupado com a questão da infraestrutura (dos aeroportos)", disse ao Valor o presidente da Iata, Giovanni Bisignani.   "Espero o envolvim

Aéreas brasileiras estão entre piores em segurança, mostra ranking

Ranking alemão considera as 60 maiores companhias aéreas do mundo. Levantamento compara números de passageiros, acidentes e mortos. Do G1 , em São Paulo Ranking da consultoria alemã Jet Airliner Crash Data Evaluation Centre (Jacdec) com as 60 maiores companhias aéreas do mundo (as com maior índice passageiro-quilômetro transportado), coloca as empresas brasileiras TAM e Gol entre as piores em segurança em 2010. Em média, houve em 2010 um desastre com perda total da aeronave a cada 7,4 dias no mundo e 59% de todos os acidentes tiveram mortes. Foram 49 acidentes de avião com 829 mortos – 63 a mais que em 2009. O ranking do Jacdec compara o número de acidentes registrados e a quantidade de passageiros mortos com o número de pessoas transportadas por cada companhia. A participação no programa de segurança da associaçã

América Latina precisa de 28 mil pilotos

Iata considera demanda doméstica em expansão e aumento da frota de aviões nos próximos 20 anos Até 2020, segundo a Iata, as companhias aéreas no mundo vão precisar comprar 12 mil novos aviões, sendo 5.500 necessários para atender novos passageiros Assis Moreira | De Genebra - Valor A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) informa que a América Latina precisará formar 28 mil pilotos de avião nos próximos 20 anos para evitar falta de pessoal, já que o número de passageiros e novas aeronaves aumentará cada vez mais na região. A estimativa da Iata coincide com o alerta da entidade dos aeronautas no país, de que muitas tripulações tiveram excesso de jornada de trabalho nos últimos dias e não podem continuar operando, o que resultará em mais atrasos nos voos neste fim de ano. Em Genebra, a Iata vem advertindo sobre a situação "vergonhosa" da infraestrutura aérea no Brasil. Mas não se posicionou sobre o caos provocado pela neve nos aeroportos na Europa, o que

Associação critica infraestrutura dos aeroportos brasileiros

Portal Amazônia / Agência Brasil MANAUS - O presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Giovanni Bisignani, criticou a infraestrutura aeroportuária brasileira, classificando-a de “inadequada” para atender a grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Durante um fórum promovido pela Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (Alta), ontem (18), no Panamá, Bisignani mencionou que 13 dos 20 principais aeroportos brasileiros já operam no limite da capacidade e que nada estaria sendo feito para resolver o problema. “Não vemos muito progresso e o tempo está passando. Para evitar um constrangimento nacional, devemos unir todos os envolvidos na mesma mesa e finalizar um plano”, disse o presidente da entidade que reúne 230 companhias de 126 países. Bisignani também afirmou haver um descompasso entre os investimentos na infraestrutura aeroportuária e o cr

Recuperação valoriza ações das empresas aéreas

Pilita Clark, Financial Times, de Londres - Valor As ações das empresas aéreas superaram o mercado acionário em geral e valorizaram-se 73% em relação às cotações do início de 2009, quando atingiram seu pior ponto na fase de queda do atual ciclo. Os investidores vêm apostando na forte recuperação das operações das companhias do setor, caracterizado por ser altamente cíclico. O percentual consta do novo relatório de controle financeiro da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). "Claramente os mercados financeiros estão esperando um desempenho muito melhor das empresas aéreas na fase de alta deste ciclo", destacou a Iata. O setor aéreo vem se recuperando de forma constante desde que foi assolado pela crise mundial deflagrada no fim de 2008. O desempenho fez a Iata revisar suas previsões em junho, passando a projetar lucro líquido anual somado de US$ 2,5 bilhões para este ano. A previsão anterior, de março, era de prejuízo de US$ 2,8 bilhõe

Transporte aéreo lucra com consumo de luxo chinês

Wendy Leung e Chan Ling Sue, Bloomberg Xin Jing gasta cerca de 200 yuans (US$ 30) em sashimi japonês a cada vez em que visita o supermercado City ' super, em Xangai. Seu apetite está ajudando a encher os aviões cargueiros com destino à China, melhorando os lucros da Cathay Pacific Airways. "Sashimi é o meu prato favorito", disse Xin, de 29 anos, que dirige uma pequena empresa de negócios com commodities. "Eu costumo comprar muitas coisas frescas uma vez por semana." À medida que consumidores chineses cada vez mais ricos comem mais peixe fresco, lagosta e queijos importados, eles estão ajudando na recuperação das receitas mundiais do transporte aéreo de cargas, que no ano passado registrou o pior declínio em cinco décadas. Alimentada pela crescente demanda por produtos de luxo e alimentos perecíveis estrangeiros, o país liderará uma recuperação de 18,5% nos embarques de cargas aéreas neste ano, segundo estimativa de junho divulgada pela Associação Internaci

Empresa aérea quer passageiros em pé

Chinesa Spring Airlines pretende elevar a capacidade de acomodação das aeronaves A companhia aérea chinesa Spring Airlines considera a possibilidade de fabricar aviões que permitam que os passageiros viajem praticamente em pé. A ideia não tem data para começar a ser implementada, mas a empresa espera levar seu projeto à agência que regula a aviação no país ainda no final deste ano. Segundo reportagem da rede de TV CFTV, a medida tem como principal objetivo elevar a capacidade de acomodação das aeronaves, mesmo em detrimento do conforto dos passageiros. – A companhia considera esta possibilidade há um ano – disse Zhang Wuan, porta-voz da Spring Airlines. – Apesar disso, o processo de fabricação de um avião com estas características é muito longo. Segundo Zhang, tanto os assentos como a distância que há entre eles serão reduzidos para que o avião tenha maior capacidade. A estimativa é que um avião desse tipo tenha uma acomodação 40% maior de passageiros do que em um avião tradicional. Os

Em resposta a Lula, empresas aéreas dizem que não é hora de comprar avião

JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO O cenário econômico não permite que as companhias aéreas façam novos investimentos em compras de aeronaves. Essa é a avaliação do diretor técnico do Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkins. Anteontem, Lula instou as empresas a comprar aeronaves da Embraer - que anunciou a demissão de 4.200 funcionários no mês passado, sob a alegação de que a demanda externa teve forte retração. "Não é o momento para ir às compras", afirmou Jenkins. O diretor diz que os planos de renovação da frota de empresas brasileiras foram elaborados antes da crise econômica e que algumas estão postergando a entrega de aviões. "O petróleo caiu, mas o dólar ficou mais caro e ele interfere na maior parte dos insumos, além disso a demanda será mais fraca." Nesta semana, a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) anunciou que o setor teve perdas de US$ 8 bilhões em 2008. Especialistas afirmam ainda que a padronização de frota ajud

Setor começou a sofrer antes da piora do cenário global

No ano passado, empresas aéreas tiveram prejuízo de US$ 5 bilhões e 31 delas fecharam as portas Mariana Barbosa As mais de 4.200 demissões anunciadas pela Embraer na semana passada - o maior corte de uma empresa brasileira na atual crise - são reflexo da dura realidade da Aviação mundial. Mesmo antes da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro, a sorte das companhias aéreas já tinha virado. Depois de anos de crescimento vigoroso, as companhias viram os lucros desaparecer no ano passado com a disparada do preço do petróleo, que chegou a quase US$ 150 o barril. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), as empresas aéreas perderam US$ 5 bilhões em 2008. Nada menos que 31 companhias fecharam as portas. Com a escassez do crédito e a retração da demanda, as empresas, que projetavam expansões em 2009, tiveram de refazer os planos. Só em janeiro, a Boeing registrou o cancelamento de 31 jatos modelo 787. A queda na procura fez a empresa anunciar a d

Um mercado em que o prejuízo é crônico

Para sobreviver, as empresas aéreas seguem cortando custos. Azar do passageiro Thiago Cid Quando a equipe de comissários de bordo anuncia pelo sistema de som a ordem para que os passageiros apertem os cintos, ela pode estar sugerindo algo mais que um mero procedimento de segurança. Salvo raríssimas exceções, as empresas aéreas, em qualquer lugar do mundo, têm pressionado os clientes para pagar cada vez mais por serviços cada vez mais espartanos. Poltronas apertadas, tarifas extras para despachar a bagagem ou carregá-la a bordo, refeições sem sabor nem substância são alguns dos procedimentos-padrão dos tempos atuais. Mas as companhias têm suas próprias justificativas para agir assim. O setor é tradicionalmente um dos mais deficitários da economia – e cortar custos é um imperativo para sobreviver. A turbulência é constante. De 1978 para cá, 183 companhias aéreas pediram falência nos Estados Unidos. No mundo, 27 deixaram de operar apenas em 2008, ano em que as empresas vira