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Brasil põe em relevo riscos da privatização de aeroportos

PAULO TREVISANI - THE WALL STREET JOURNAL Numa tarde do mês passado, um grupo de jovens católicos cantava e tocava instrumentos no aeroporto de Brasília, dando as boas vindas a companheiros cristãos que chegavam para acompanhar a visita do Papa Francisco ao Brasil. Eles tiveram que aumentar o volume para superar o ruído das furadeiras, serras e martelos. Uma reforma geral está em andamento no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, assim como em outros aeroportos do país, para acomodar as centenas de milhares de visitantes esperados para uma sequência de grandes eventos, a Copa do Mundo do ano que vem e os Jogos Olímpicos em 2016. Porém, cada vez mais, os trabalhos não estão sendo administrados pela Infraero, a agência governamental criada em 1973 para supervisionar os aeroportos do país. O aeroporto de Brasília foi um dos primeiros a serem entregues ao setor privado, num programa de privatização que o governo lançou para acelerar a injeção de cerca de US$ 19 bilhões em investim

Helicópteros russos ocuparão 20% do mercado mundial

Voz da Rússia A empresa Vertolioty Rossii (Helicópteros da Rússia) planejam até 2020 produzir 870 helicópteros num total de quase 9 bilhões de euros, incluindo mais de 200 deles para exportação. Segundo a Estratégia do Desenvolvimento da Vertolioty Rossii, dentro de 7 anos a empresa deve ocupar, pelo menos, 18% do mercado mundial de construção de helicópteros e aumentar o volume de produção até, pelo menos, 470 helicópteros. Até 2020, os prazos de desenvolvimento de helicópteros nas fábricas da Vertolioty Rossii devem ser no máximo de 5-7 anos, enquanto o volume de vendas de helicópteros e serviço de manutenção atingirá, pelo menos, 5 bilhões de euros. -->

Para manter preço em real, cai valor de passagem em dólar

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP Para não afugentar a procura com a alta do dólar, algumas companhias aéreas estão reduzindo o preço das passagens em dólar para manter o valor em real. Isso está acontecendo principalmente nos voos que tem como destino os Estados Unidos, segundo o sócio fundador da agência de viagens online Viajanet, Bob Rossato. O mesmo movimento foi captado pelo site de comparação de preços Melhores Destinos. "A gente acha que o mercado vai se retrair, mas isso não está acontecendo, a demanda está muito estável", diz Rossato. Nas últimas semanas, com o fim das férias, as companhias também lançaram algumas promoções. Até a semana passada, havia passagens para Buenos Aires por US$ 80,00 e para Orlando por US$ 369. As agências que vendem pacotes turísticos também estão congelando o câmbio para manter as vendas. "A volatilidade é o que afugenta os consumidores", diz o diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira de Agências de

Moreira Franco: capacitação é fundamental para futuro da aviação

ABETAR O ministro Moreira Franco disse hoje no encerramento do painel do Aviation Day que o setor da aviação deve acreditar na meta de chegar a 200 milhões de passageiros até 2020. "Há um consenso que a aviação é um transporte coletivo no país. É um setor que atende a população como um todo", lembrou. Segundo ele, do ponto de vista da governança há uma mudança de patamar. "Podemos perceber que já existe uma mudança de cultura que exige uma facilidade de comunicação e de entendimento do passageiro que passou a usar o avião pela primeira vez". Para Moreira Franco a possibilidade do poder público tem procurado investir na melhoria da estrutura. "Vamos ter uma mudança profunda tanto física como de cultura possibilitando novas metodologias de trabalho. Disso não tenho dúvidas". A aviação regional terá também a seu ver um novo impulso. "O grande desafio está no investimento nas pessoas. Isso diz respeito a aumentar também a produtividade do brasileiro.

Sikorsky busca um parceiro para base industrial no Brasil

Virgínia Silveira - Valor A fabricante americana de helicópteros Sikorsky pretende definir até o fim deste ano um parceiro no Brasil que a ajude a colocar em prática o projeto de industrialização dos seus helicópteros no país. O primeiro passo nessa direção está sendo dado com a criação da Sikorsky do Brasil, subsidiária que cuidará mais de perto da frota de 152 helicópteros em operação no país e da expansão dos negócios da  marca na região. O trem de pouso e o sistema de combustível do helicóptero S-92, biturbina para até 21 passageiros, já são fabricados no Brasil, pela Embraer - companhia brasileira de jatos regionais, quarta maior no mundo -, informou o diretor da Sikorsky no Brasil, Marcos de Souza Dantas. O relacionamento entre as duas fabricantes, segundo ele, teve início na década de 80, quando a Sikorsky transferiu para a Embraer a tecnologia de produção de materiais compostos, posteriormente aperfeiçoada e hoje utilizada nos aviões produzidos no Brasil. "Para aumentar as

Coreógrafa Deborah Colker enfrenta transtorno em voo da BA para o RJ

Motivo teria sido presença de neto que tem doença de pele. Companhia aérea afirma que está analisando o caso. Do G1 BA A coreógrafa Deborah Colker enfrentou transtornos para embarcar em um voo que saiu de Salvador para uma conexão na cidade de Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (19). O motivo teria sido o fato dela estar em companhia de um neto que tem doença na pele. Em seu perfil do Facebook, a dançarina, que realizou na cidade uma série de apresentações com a sua companhia de dança, se manifestou sobre o episódio. "Estou muito triste com tudo isso que aconteceu, a única coisa que posso falar no momento é que amo muuuuito o meu neto!", disse. A situação também foi comentada no perfil da Cia de Dança Deborah Colker. A situação ocorreu no voo 1556 da Gol. A companhia aérea afirma que está analisando o caso e que vai tomar as medidas cabíveis. Confira a nota da empresa na íntegra: São Paulo, 19 de agosto de 2013 – A GOL preza pelo respeito aos clientes e as normas de segura

Por lei, piloto pode barrar passageiro doente; veja como evitar problemas

Viajante pode pedir indenização na Justiça caso se sinta desrespeitado. Saiba em que casos é preciso ter atestado para evitar transtornos em voos. Do G1 , em São Paulo O Código Brasileiro de Aeronáutica prevê que os comandantes de voos comerciais têm o poder de decidir quem embarca ou não na aeronave, informa a Agência Nacional da Aviação Civil) Anac. Entretanto, a forma como essa medida é tomada pode ser questionada pelo passageiro na Justiça, caso ele se sinta desrespeitado ou envergonhado na frente de outras pessoas, ressalta a Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros de Transporte Aéreo (Andep). A discussão sobre o direito de uma companhia proibir um passageiro de viajar veio à tona com o caso do neto da coreógrafa Deborah Colker, que quase foi impedido de voar por não portar atestado médico informando que sua doença genética, a epidermólise bolhosa, não é contagiosa. De acordo com a Anac, o código brasileiro garante ao comandante a autoridade “sobre as pessoas

Governo analisará pleitos das aéreas

Empresas apresentam ao ministro Moreira Franco nove propostas para contornar dificuldades financeiras; resposta deve sair em dez dias Secretaria de Aviação Civil O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, disse nesta terça-feira (20), em Brasília, que o governo analisará durante os próximos dez dias o conjunto de propostas apresentadas pelas empresas aéreas para minimizar os efeitos da alta do dólar sobre o setor. O ministro recebeu na Secretaria de Aviação Civil os presidentes de TAM, Gol, Azul e Avianca, além da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Os empresários falaram sobre o impacto da alta da moeda americana nas últimas semanas sobre o setor, que tem cerca de 57% dos seus custos dolarizados. Segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, a variação cambial impôs prejuízos às empresas e já causou um aumento médio de 4% nas tarifas em todo o país e uma redução na oferta de voos. “A última represa se rompeu”, afirmou, sobre o repasse da elevação do dólar ao preç

TAM poderá cortar mais voos se dólar seguir em alta

Desde 2011, a empresa reduziu em 12% sua capacidade doméstica para fazer frente à alta de custos com o querosene de aviação e a valorização do dólar. Brasil Econômico - Por Roberta Vilas Boas/ Reuters A empresa aérea TAM poderá rever sua estratégia de redução de oferta de voos ou de reajuste de tarifas caso o dólar continue subindo ante o real, afirmou um executivo da empresa nesta terça-feira (20/08). Desde 2011, a empresa reduziu em 12% sua capacidade doméstica, segundo o diretor de vendas da empresa, Klaus Kühnast, para fazer frente à alta de custos com o querosene de aviação e a valorização do dólar. "A gente acredita que já fez a lição de casa em relação a voos e a gente acreditava até a semana passada que isso era suficiente. Neste momento não existe uma nova estratégia, mas se dólar continuar neste patamar ou subir, poderá ter impacto no futuro, porque é um custo muito forte e a empresa acaba tendo que tomar uma ação, ou nos preços ou nas rotas", disse ele a jornal

Menor helicóptero do mundo chega a 100 km/h e custa R$ 70 mil

InfoMoney | UOL SÃO PAULO - Em filmes e desenhos futuristas, o trânsito caótico invadiria os céus das grandes cidades. Se depender do japonês Gennai Yanagisawa, esse conceito não está tão longe como muitos imaginavam. O empresário, dono da Gen Corporation, criou o menor helicóptero do mundo, que pesa 75 quilos e voa a até 100 quilômetros por hora levando uma pessoa de até 140 quilos. O compacto Gen H-4 pode chegar a 3 mil metros de altitude e pode voar por até uma hora. Segundo o site New Launches, para pilotar a miniaeronave nem é preciso ter uma licença. No Japão, os inventores afirmam que manusear o helicóptero é igual a andar de bicicleta e "com apenas duas horas de prática qualquer um pode dominá-lo". O Gen H-4 é equipado com dois motores de quatro tempos, mais um motor com partida elétrica e um paraquedas. Prático e "fácil de utilizar", o preço desta tecnologia também sai mais em conta que similares. Por cerca de US$ 30 mil dólares (ou cerca de R$ 70,2 mil), v

Cade deve condenar cinco companhias aéreas por cartel

RENATA AGOSTINI MARIANA SCHREIBER DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP A participação de nove companhias aéreas na formação de um suposto cartel no transporte de cargas está na pauta de julgamento da próxima sessão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no dia 28. Segundo apurou a Folha, a tendência é de condenação de cinco delas. O caso começou a ser investigado em 2006 após delação da alemã Lufthansa, de acordo com fontes próximas às investigações - o Cade mantém sob sigilo a identidade da empresa. A companhia confessou que fazia parte de um conluio com brasileiras e estrangeiras, que combinavam entre si o valor de um item chamado adicional de combustível, que compõe o preço do frete cobrado dos clientes. Com esse acordo, em vez de concorrerem entre si - o que tenderia a baixar o preço do frete -, as empresas ofereciam tarifas mais altas aos clientes. Segundo a denúncia da Lufthansa, as empresas trocavam informações para elevar o adicional de combustível até o limite permitido p

Centro de tecnologia atrai Boeing e Airbus

Por Virgínia Silveira | Para o Valor , de São José dos Campos Projetado para se tornar uma referência nacional em inovação tecnológica, com foco nos setores aeroespacial e de defesa, o Parque Tecnológico de São José dos Campos recebeu, no primeiro semestre, as duas maiores fabricantes de aviões do mundo. A americana Boeing e o grupo europeu Airbus (ex-EADS) anunciaram que vão se instalar no local. Além das duas multinacionais, as brasileiras Atech e Visiona, ambas pertencentes ao grupo Embraer, também definiram no primeiro semestre ter operações dentro do parque. A Airbus planeja hospedar no parque algumas iniciativas de pesquisa do grupo no Brasil. "O centro de pesquisa e desenvolvimento que vamos instalar no parque será uma grande oportunidade para completar o arranjo industrial do grupo no Brasil", diz o diretor-geral da companhia no país, Bruno Gallard. A ideia, segundo Gallard, é aproveitar as oportunidades do mercado brasileiro para desenvolver produtos, serviços e tec

Greve na Infraero continua

ANA CAROLINA DINARDO - CORREIO BRAZILIENSE De braços cruzados há mais de duas semanas, os aeroportuários de todo o país rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela Infraero, por intermédio do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Com isso, a greve continua. A empresa ofereceu aumento de 2,5% acima da variação de 6,49% acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio de 2012 e abril. Do ganho real, 1% seria pago em setembro deste ano e o 1,5% restante, no mesmo mês de 2014. A maior parte da categoria votou contra o projeto em assembleias realizadas ontem. Os trabalhadores exigem correção de 9% acima da inflação. “Só vamos parar a greve se a Infraero reformular toda a proposta, pois, do jeito que está, é um atraso para todos”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos. Ele afirmou que a categoria exige ainda a criação de um plano de carreira para os trabalhadores da aérea técnica, de nível médio e superior, e

Por emprego, governo socorre empresa aérea

Com medo de demissão em massa no setor, Planalto vai definir um pacote de ajuda que pode incluir repasses do BNDES. Empresários querem a redução dos tributos sobre o combustível dos aviões ANTONIO TEMÓTEO e SÍLVIO RIBAS - CORREIO BRAZILIENSE O governo vai socorrer as maiores companhias aéreas do país — Gol, TAM, Azul e Avianca —, que enfrentam graves turbulências financeiras em razão da disparada dos custos, sobretudo do querosene de Aviação, na esteira do dólar mais caro. Entre as medidas sob avaliação da Secretaria de Aviação Civil (SAC) está o repasse de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ajuda tem como principal objetivo evitar uma onda de demissões no setor. Só a TAM já anunciou a dispensa de até 1 mil profissionais nos próximos meses. O ministro da SAC, Wellington Moreira Franco, informou ontem que se reunirá na próxima terçafeira, em Brasília, com os representantes das empresas para discutir a situação de caixa delas. “Não adianta ter inf

Gol deverá garantir assentos gratuitos para pessoas carentes com deficiência

Decisão do TRF1 acatou pedido do MPF e determinou a reserva de ao menos dois assentos nos voos nacionais Ministério Público Federal O Tribunal Regional Federal da 1ª Região acatou parecer do Ministério Público Federal (MPF) e garantiu às pessoas hipossuficientes com deficiência que a companhia Gol Linhas Aéreas reserve ao menos dois assentos gratuitos em todos os voos nacionais. A medida assegura o cumprimento da Lei nº 8.899/94, regulamentada pelo Decreto nº 3.691/2000. O Ministério Público Federal em Minas Gerais moveu ação civil pública contra a companhia aérea, que não cumpria o determinado pela lei. O juiz de 1ª instância julgou a ação improcedente sob o argumento de que faltava regulamentação específica, com a contrapartida do Estado para que a lei pudesse valer. O MPF apelou ao TRF1. Segundo o parecer do procurador regional da República à época, Paulo Gustavo Gonet Branco, a Lei nº 8.899/94 concede em seu primeiro artigo, às pessoas com deficiência comprovadamente carentes, o p