ANA CAROLINA DINARDO - CORREIO BRAZILIENSE

De braços cruzados há mais de duas semanas, os aeroportuários de todo o país rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela Infraero, por intermédio do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Com isso, a greve continua. A empresa ofereceu aumento de 2,5% acima da variação de 6,49% acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio de 2012 e abril. Do ganho real, 1% seria pago em setembro deste ano e o 1,5% restante, no mesmo mês de 2014. A maior parte da categoria votou contra o projeto em assembleias realizadas ontem. Os trabalhadores exigem correção de 9% acima da inflação.

“Só vamos parar a greve se a Infraero reformular toda a proposta, pois, do jeito que está, é um atraso para todos”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos. Ele afirmou que a categoria exige ainda a criação de um plano de carreira para os trabalhadores da aérea técnica, de nível médio e superior, e para os funcionários de navegação aérea. “Sem isso em mãos, continuaremos tendo prejuízos”, frisou. Ele garantiu que os trabalhadores estão obedecendo à determinação da Justiça de garantir o fornecimento de serviços essenciais.



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