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Canaleta quebrada causa deslizamento em Congonhas

da Folha Online Uma canaleta que dá vazão à água da pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) cedeu e causou um deslizamento de terra na cabeceira da pista na noite desta segunda-feira. Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, a canaleta se rompeu porque o Airbus-A320 da TAM que caiu na última terça-feira (17) passou sobre ela antes de bater no prédio da TAM Express. Devido à chuva que atinge São Paulo, o terreno encharcou, a canaleta não agüentou o fluxo de água e acabou cedendo. Durante a manhã, a pista auxiliar do terminal -- a única operante desde o acidente com o vôo 3054 da TAM -- ficou fechada para pousos e decolagens das 11h26 às 13h17 devido ao mau tempo. O resultado foram cancelamentos e atrasos que atingiram 76,2% dos vôos no terminal. À noite, a pista voltou a fechar totalmente, entre as 18h05 e as 18h30. Apenas 49 dos 215 vôos previstos para pousar ou decolar nesta segunda-feira não foram afetados, de acordo com o b

Airbus havia pousado outras 2 vezes no mesmo dia em Congonhas

Em nenhuma das aterrissagens, feitas por outros pilotos, houve queixa de pista escorregadia ou problema mecânico Bruno Tavares e Marcelo Godoy – O Estado de São Paulo O histórico de vôos do Airbus A320 da TAM diminui a possibilidade de que a chuva e a pista do Aeroporto de Congonhas tenham sido decisivas na tragédia que matou ao menos 199 pessoas. Isso porque, no dia do acidente, o avião de prefixo MBK já havia pousado duas vezes na pista principal do aeroporto, uma delas enquanto chovia quase três vezes mais do que no momento do desastre. Em nenhuma das aterrissagens houve queixas de pista escorregadia ou problemas mecânicos. O primeiro pouso do Airbus em Congonhas ocorreu às 11h11 do dia 17. O avião, que fazia o vôo 3701 entre Brasília e São Paulo, encontrou muita chuva na chegada à capital paulista. De fato, entre 11 horas e meio-dia, a estação meteorológica do aeroporto registrou, em média, 1,5 milímetro de precipitação na pista principal. A aeronave pousou normal

Foi barbeiragem?

Técnico teria cortado, por engano, cabo de conexão do Cindacta-4. Sabotagem era a primeira hipótese Afonso Morais Da equipe do Correio Braziliense A Aeronáutica abriu sindicância para apurar as causas do apagão no Centro de Controle Aéreo de Manaus (Cindacta-4), que provocou a suspensão de vôos domésticos e internacionais na Região Norte, no sábado. No final do primeiro dia de investigação, a hipótese mais provável era a de que um técnico em eletricidade que estava de plantão na última sexta-feira tenha cortado, por engano, o sistema de alimentação de energia externa, causando, com isso, falha nos dois geradores de emergência. Antes disso, a Força Aérea Brasileira (FAB) havia levantado a suspeita de sabotagem, hipótese que já estava praticamente descartada pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, na noite de ontem. Saito viajou para a capital amazonense, onde acompanhou de perto o início das investigações. A FAB negou que as aeronaves monitoradas p

Muitas reservas

Jornal de Brasília A linha Brasília–Lisboa começou a operar na última quinta-feira, com a chegada do primeiro vôo da capital portuguesa ao Aeroporto Juscelino Kubitschek, e a procura por vagas é enorme. A TAP, companhia aérea de Portugal, tem quase 25 mil reservas de passagens. Por mês, podem viajar, nos dois sentidos, 10.360 pessoas.

Prejuízo com corte de verba

Jornal de Brasília O contingenciamento de R$ 522 milhões em recursos para a Aeronáutica em 2004, 2005 e 2006 foi uma "questão de prioridade" do governo, disse o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes. "Quem tem de avaliar isso é o governo. Na avaliação de 2004, 2005 e 2006, a prioridade foi cortar os recursos. Mas é evidente que, no que concerne ao sistema como um todo, houve prejuízo." O ministro lembrou, no entanto, que integrantes da Aeronáutica já alertavam que o corte poderia causar problemas, como atrasos em vôos. "Isso está escrito pela própria Aeronáutica, alertando o governo, o Ministério da Defesa, o Ministério do Planejamento, de que haveria esse caos nos aeroportos". O ministro reclamou da falta de respostas do governo ao relatório apresentado pelo TCU em dezembro do ano passado. "Estamos cobrando que o governo tome as atitudes que recomendamos há oito meses", acrescentou. Segundo ele, o plano

Imagem do setor será afetada por muito tempo

Informações de problemas mecânicos em aeronaves levantam questionamentos sobre manutenção Angelo Pavini e Danilo Fariello – Valor Online A imagem do setor aéreo e das companhias deve continuar sofrendo ainda por um bom tempo, avaliam analistas de empresas de corretoras. O difícil trabalho de identificação das vítimas, as investigações sobre as causas e a própria recuperação do local da tragédia - em um dos locais de maior movimento da cidade de São Paulo, ao lado do aeroporto de Congonhas - e as discussões sobre mudanças de rotas e na infra-estrutura vão manter o foco do noticiário no setor, prejudicando as empresas, em especial a TAM. Do acidente para cá, até sexta-feira, a ação preferencial (PN, sem voto) da TAM caiu 17,22%, a PN da Gol perdeu 9,38% e o Ibovespa subiu 0,12%. A companhia teve sua situação mais complicada ainda pelo fato de o avião acidentado ter um problema no reverso do motor que, mesmo que não tenha causado a queda, afeta a imagem da companhia,

Com lei defasada, Anac patina sem credibilidade

Composição da diretoria, a maioria sem passado no setor, é apontada como um dos problemas da agência Daniel Rittner – Valor Online Vítima da crise aérea ou co-responsável pelo apagão? Nenhum órgão regulador no Brasil teve um começo de vida tão tumultuado quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), posta em funcionamento na mesma semana em que um avião da BRA com 115 passageiros derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas, em março de 2006, dando o primeiro alerta da tragédia que ainda estava por vir. Os críticos da Anac dizem que a agência não tem independência decisória, foi loteada politicamente e abrandou o rigor técnico do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), subordinado à Aeronáutica. Seus defensores ponderam que houve ganho de transparência nas decisões e que a agência pouco pôde fazer enquanto lidava com uma inclemente seqüência de crises: a quebra da Varig (com reestruturação do mercado e o estabelecimento de um duopólio no setor), a q

Terminais no Sul do país também precisam de ampliação

Marli Lima, Vanessa Jungerfeld e Sérgio Bueno – Valor Online O forte crescimento do setor aéreo também esbarra em dificuldades nos aeroportos de Curitiba e Florianópolis. A necessidade de ampliá-los é reconhecida há anos, mas as obras ainda não saíram do papel. No aeroporto de Porto Alegre, que vê o número de passageiros crescer a taxas superiores a dois dígitos, há planos de ampliação da pista para permitir o aumento do volume de cargas transportadas e de modernização do sistema de pouso por instrumentos. O Aeroporto Afonso Pena, localizado no município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, teve seu terminal de passageiros reinaugurado em 1996. De lá pra cá, representantes da indústria e do comércio e dos governos municipal e estadual tentavam a todo custo conseguir a construção de uma terceira pista, ou ao menos o prolongamento de uma das duas que existem, para permitir o pouso e decolagem de aviões de carga. A obra foi incluída no Programa de Acel

No Nordeste, limite de passageiros está próximo

Patrick Cruz e Carolina Mandl – Valor Online O movimento de passageiros nos aeroportos de Salvador e Recife vai alcançar, com pelo menos oito anos de adiantamento, o limite previsto nas respectivas obras de ampliação. Esse estrangulamento que já se desenha é encarado como um dos potenciais pontos de entrave para o desenvolvimento da indústria do turismo no Nordeste. O aeroporto de Salvador, responsável por cerca de 30% do movimento de passageiros no Nordeste, foi reformado em etapas que se estenderam de 1998 a 2001. Entre 2002 e o ano passado, o movimento cresceu mais de 48%, o que elevou de 3,8 milhões para 5,4 milhões o fluxo de passageiros no local. Se repetir o crescimento registrado entre 2005 e 2006, de pouco mais de 19%, o terminal atingirá neste ano a marca de 6,5 milhões de passageiros, volume que, segundo as projeções iniciais, seria alcançado apenas em 2015. Em 2000, quando começou a ampliação do aeroporto Guararapes-Gylberto Freire, no Recife, a Infraer

Tom Jobim, no Rio, opera com grande ociosidade

Janaina Vilella – Valor Online Em meio às discussões sobre a reorganização da malha aérea brasileira, especialistas apontam o aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, como uma alternativa para desafogar Congonhas. O aeroporto operou, ano passado, com ociosidade de 40%, índice que deverá cair para cerca de 30% em 2007. O Tom Jobim tem capacidade de receber 15 milhões de passageiros/ano, mas em 2006 passaram pelos seus dois terminais, na Ilha do Governador, 8,9 milhões de pessoas. O número deve saltar para 10 milhões este ano em função do Pan-Americano. "O Tom Jobim é um aeroporto preparado para crescer. Eu defendo uma divisão do hub [conexão] de São Paulo. Hoje em dia 40% da demanda de São Paulo são vôos de conexão. A minha sugestão é de que um quarto disto, ou seja, 10%, fosse transferido para o Rio, o que nos traria por ano algo em torno de 2,5 milhões de passageiros. Temos capacidade ociosa", disse Pedro Azambuja, superintendente regional d

Mineiros protestaram contra ida de vôos para Cofins

Ivana Moreira – Valor Online Construído no início década de 80, ao custo de US$ 250 milhões, o Aeroporto de Confins era até março de 2005 um aeroporto deserto, utilizando menos de 10% de sua capacidade para atender 5 milhões de passageiros por ano. Foi preciso transferir todos os vôos do Aeroporto da Pampulha, na região norte de Belo Horizonte, para garantir a movimentação de Confins. Foram transferidos da Pampulha para Confins 120 vôos diários. Os mineiros protestaram contra a transferência, que estava prevista para 2004 e ela foi adiada. Resistiam à idéia de percorrer mais de 40 quilômetros para embarcar em Confins. Dois anos depois, porém, já se acostumaram. A previsão da Infraero é de que Confins registre em 2007 um movimento de 4 milhões de passageiros, 80% da sua capacidade. Dezesseis vôos diários para os principais destinos - Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília - haviam sido mantidos na Pampulha, para atender principalmente executivos viajando a trabalho.

Medida deve reduzir vôos e elevar preço

Alteração do perfil de Congonhas vai afetar modelo de negócios da TAM e Gol Daniel Rittner e Roberta Campassi – Valor Online A decisão do governo de proibir conexões e reduzir o número de vôos em Congonhas afetará diretamente o atual modelo de negócios da TAM e da Gol, mas as mudanças são bem vistas pelas empresas menores, especificamente BRA e Ocean Air. Nos bastidores, o governo trabalha com um cenário de aumento de preços e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prevê que a redistribuição da malha aérea provocará o remanejamento de cerca de mil vôos em todo o país. "No início, vamos ter um subcaos", reconhece o presidente da Infraero, José Carlos Pereira. A Anac tentará consolidar a redução dos vôos, já em vigência, obedecendo a proporção de pousos e decolagens que cada companhia já realiza: 35% da TAM, 25% da Gol e 19% da Varig. Na reunião do Conselho de Aviação Civil (Conac), na sexta-feira, a agência advertiu aos ministros presentes que as mudanças em

Aeronáutica ouve controladores do Cindacta-4

Objetivo é descobrir o que causou apagão na madrugada de sábado. Técnicos realizam inspeção no centro de monitoramento de tráfego. Do G1, em São Paulo , com informações da TV Amazonas Representantes da Aeronáutica começam ouvir nesta segunda-feira (23) as pessoas que estavam trabalhando no momento em que ocorreu o apagão no centro de controle de tráfego aéreo de Manaus (AM), o Cindacta-4, no fim de semana. Cerca de 30 funcionários deveriam estar no centro de monitoramento no momento da pane, segundo um controlador de vôo. A falha no sistema prejudicou vôos no fim de semana e ainda provoca reflexos em terminais de todo o país. Vôos domésticos e internacionais que passavam pela Região Amazônica foram suspensos na madrugada de sábado (21) e passageiros ainda enfrentam filas e atrasos nesta segunda-feira (23). A Aeronáutica não descarta nenhuma hipótese para o que pode ter provocado o problema e não tem estimativa de prazo para o término do trabalho. Um dos principais objetivos da i

Avião da BRA faz pouso de emergência em Lisboa

O Boeing 767 estava com 225 pessoas a bordo. Ninguém ficou ferido; passageiros estão em hotéis. Do G1, em São Paulo , com informações da EFE Um avião da companhia aérea BRA, com 225 pessoas a bordo - sendo 11 delas tripulantes - que viajava com destino a São Paulo, no Brasil, fez um pouso de emergência neste domingo (22) no aeroporto de Portela, em Lisboa, devido a um problema na turbina. . Segundo a assessoria de imprensa da BRA, o vôo 7557 da aeronave Boeing 767 saiu de Lisboa e fez uma escala em Madri às 13h (horário local de Madri). Após decolar para seguir o percurso até o Brasil, a turbina sugou um objeto e ficou danificada. A BRA não soube informar qual era esse objeto. Por conta da avaria, o avião voltou para Lisboa, onde fez o pouso de emergência. A assessoria informou que a decisão de pousar em Lisboa foi tomada pelo comandante da aeronave. A BRA não informou o tempo do percurso Madri-Lisboa. De acordo com Rui Oliveira, assessor de imprensa dos Aeroport

Avião atinge prédio na Suíça e piloto morre

Pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Piloto tentava atravessar o Oceano Atlântico sem paradas. Do G1, com informações da AP Bombeiros tentam acabar com fogo no topo do prédio atingido por um avião de pequeno porte em Basel, na Suíça. O piloto morreu e pelo menos duas pessoas ficaram feridas, segundo as autoridades. O piloto viajava sozinho e tentava atravessar o Oceano Atlântico sem paradas em uma viagem de 8 mil quilômetros para fazer uma homenagem ao primeiro homem a obter o feito, Charles A. Lindbergh, em 1927. Ainda não se sabe a razão da queda do avião