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Avião não pousa em Manaus e prejudica embarque de passageiros de Roraima

WILLAME SOUSA A impossibilidade de embarque de aproximadamente 50 passageiros no voo 3541, da TAM, às 14h15 deste sábado, causou revolta nos passageiros. Após realização de check-in e de espera para viajar, funcionários da empresa informaram que não haveria vagas suficientes na aeronave vinda de Brasília (DF). Quem não conseguiu seguir viagem teve de embarcar nos voos da Gol, às 00h30 de sábado, ou da TAM no domingo. Aproximadamente 30 pessoas, conforme informações apuradas pela Folha, tiveram de adiar a ida a Manaus e outros destinos. Além de terem ficado sem embarcar os passageiros não obtiveram informações imediatas concretas sobre os motivos pela falta de lugares. Os poucos informes repassados eram de que problemas meteorológicos em Manaus impediram o pouso do avião, algo que foi confirmado, posteriormente, pela TAM. Por este motivo, a aeronave veio diretamente a Boa Vista com os passageiros que deveriam ter ficado na capital amazonense, fator que impossibilitou o embarque de todos

Modelo único não é o melhor

Wagner Oliveira Não existe um padrão ideal de privatização para todos aeroportos - cada terminal tem suas distinções e, por isso, tem de se adotar modelo que melhor satisfaça os usuários, empresas aéreas, comunidade, governo e gestores. Está é uma das conclusões da Conferência Internacional sobre Capital Privado em Aeroportos, realizada entre quinta e sexta-feira passada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "A privatização dos aeroportos no Brasil caminha para um modelo plural, em que a satisfação de todos e o impulso da infraestrutura estejam garantidos", afirmou Silvia Rodrigues Pachikoski, diretora do departamento jurídico da Fiesp, que organizou e comandou o seminário com diversas autoridades, especialistas e representantes do setor aéreo. Para o gerente de acompanhamento de mercado da Anac, Rogério Teixeira, o modelo de concessão - em fase de elaboração - tem o objetivo de incentivar a "concorrência dentro do aeroporto e não entre aeroportos

Ministério Público vai denunciar ex-administradores da Transbrasil

Relatórios apontam indícios de desvio de bens da companhia, crimes falimentares e destruição de documentos David Friedlander Sete anos depois da quebra da transbrasil, o Ministério Público do Estado de São Paulo decidiu denunciar os ex-administradores da empresa. O motivo é a suposta autoria de crimes que teriam contribuído para a falência da companhia. O principal acusado é Antônio Celso Cipriani, um ex-policial que se casou com uma das filhas de Omar Fontana - fundador da transbrasil, morto em 2000 -, chegou à presidência da companhia e tornou-se um empresário próspero fora dela. A denúncia ainda não está pronta, mas já foi decidida pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, que no último dia 18 designou um promotor para cuidar do caso. O processo vai se basear num relatório encaminhado pelo juiz da 19ª Vara de Falências, Clóvis de Toledo Júnior. Produzido pelos síndicos da massa falida da transbrasil, o documento afirma terem sido encontrados indícios de

TAM admite demitir após a liberação de passagens

Presidente da empresa diz que decisão da Anac pode inviabilizar empresa nacional GUILHERME BARROS - COLUNISTA DA FOLHA A TAM será a companhia mais afetada pela decisão tomada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de liberar os preços das passagens aéreas emitidas no Brasil para o exterior. O impacto ainda não foi calculado, mas a companhia não descarta demissões para compensar perdas. "Não podemos agora ser inocentes e dizer não a qualquer ideia", diz o comandante David Barioni, 50, presidente da TAM. "Nada está descartado. Vou analisar todas as possibilidades, essa [demissões] inclusive", disse Barioni, que assumiu o cargo em novembro de 2007, em entrevista na sede da empresa perto do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. FOLHA - Qual será o impacto da liberação das tarifas para a TAM? DAVID BARIONI - Estamos fazendo um estudo para medir o impacto. Claro que vamos tomar medidas de redução de custo, mas é importante lembrar que a empresa é eficiente. O cus

Embraer mais próxima da Argentina

Presidente Lula acerta com Cristina Kirchner últimos detalhes de nova fábrica em Córdoba JÚLIO OTTOBONI , São José dos Campos Os governos do Brasil e da Argentina alinhavam os últimos detalhes para o acordo que pode levar a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) a instalar uma unidade em Córdoba, no país vizinho. A transação, que envolveria a aquisição de 20 a 30 aeronaves pela recém-estatizada Aerolíneas Argentinas, teria a contrapartida de investimentos brasileiros na recuperação do parque aeronáutico argentino. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra em visita oficial a Buenos Aires, esteve ontem com a presidente Cristina Kirchner para definir detalhes da negociação. As conversações surgiram ainda na campanha de Kirchner, quando incluiu na plataforma de governo a intenção de atrair investimentos da Embraer para a Argentina. Nas tratativas dos governos ficou acertado que o BNDES vai financiar 85% das vendas das aeronaves modelos 190 e 195, de aproximadamente US$

TAP anuncia que preço de passagem aérea deverá cair até 20% em maio

Companhias aéreas estrangeiras comemoram liberação de tarifa mínima Camila Nobrega e Luciana Casemiro Um dia após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciar a redução de 20% nos preços mínimos para voos internacionais, o diretor da TAP na América do Sul, Márcio Carvalho, afirmou que em menos de um mês os preços de passagens promocionais podem chegar aos pisos estabelecidos pela Anac: — Ainda não há novos preços, mas eles podem se igualar ao novo piso em alguns voos já no próximo mês. A TAP opera com tarifas promocionais equivalentes ao piso antigo para destinos como Paris e Londres (ida e volta por US$ 869). Já a TAM possui tarifas com o preço mínimo para Londres. As companhias Air France, United Airlines e American Airlines comemoraram a liberação, mas dizem que ainda não há previsão para redução de preços. Com a liberação gradual, em abril de 2010, não haverá mais pisos. O diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Leonel Ross

Lockheed apoiará radares de vigilância aérea do Brasil

A Lockheed assinou um contrato de US $ 1,6 milhões com a Força Aérea Brasileira para serviços de apoio aos seis radares de longa distância TPS-77, de vigilância aérea, que o Brasil usa para controlar o espaço aéreo na Amazônia, segundo anúncio da empresa na LAAD 09. A Lockheed vai prestar apoio técnico aos seis radares transportáveis instalados entre 2000 e 2005 e treinar técnicos brasileiros na manutenção dos sistemas. A Lockheed é a fabricante dos radares, mas não era o contratante principal para a sua instalação. Por esse motivo, esse contrato é importante para empresa, já que abre uma porta para a atuação no mercado brasileiro de radares de tráfego aéreo.

Com Total, Trip amplia receita para R$ 310 milhões

Alta do dólar provoca prejuízo líquido de R$ 7,1 milhões em 2008 Roberta Campassi , de São Paulo Os resultados da aquisição de uma concorrente e do esforço para se expandir ficaram visíveis no balanço da Trip Linhas Aéreas, maior empresa brasileira de voos regionais. A companhia quase triplicou sua receita líquida de 2007 para 2008 - de R$ 112,1 milhões para R$ 310,2 milhões - e obteve o primeiro lucro operacional desde pelo menos 2005. A Trip, sediada em Campinas, adquiriu a operação de passageiros da mineira Total no fim de 2007. Com esse movimento, sua oferta de assentos mais que dobrou. No ano passado, a Trip ainda recebeu mais quatro aeronaves turboélice da fabricante europeia ATR e fechou o ano com 21 delas. O lucro operacional - entendido aqui como receita menos custos e despesas, antes dos resultados financeiros - chegou a R$ 22,6 milhões, contra prejuízo de R$ 13,3 em 2007 e perdas também nos dois anos anteriores. "Os números mostram bem que a Trip alcançou uma escala mín

Qantas adia pedido de 16 aviões e anuncia demissões

Qantas anunciou nesta segunda-feira o adiamento dos pedidos de quatro aviões Airbus A380 e de 12 Boeing 737-800, devido à "deterioração rápida e significativa" do mercado, e informou que demitirá 500 empregados. A Qantas anunciou ainda uma redução de US$ 570 milhões em seus investimentos. A companhia australiana, que havia realizado um pedido de vinte A380 para sua frota de longa distância, vai colocar dez destes aparelhos à venda. Além dos 500 funcionários, a companhia poderá despedir outros 1.250 para defender sua viabilidade a longo prazo, destaca o comunicado. A empresa australiana havia despedido 1.500 empregados, em julho de 2008, e 90 executivos, no mês passado. A Qantas também revisou sua previsão de lucro anual, de US$ 350 milhões para entre US$ 70 milhões e US$ 140 milhões. "Diante de uma deterioração rápida e significativa do estado do mercado nas últimas semanas", a Qantas adverte que novas previsões sobre lucro, ainda menos positivas, poderão ser divulg

TAM e Gol perdem participação

Com expansão agressiva da oferta de voos e promoções, pequenas empresas puxam crescimento do mercado Mariana Barbosa O setor aéreo cresceu 4,7% no primeiro trimestre do ano no mercado doméstico, de acordo com dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Entretanto, o crescimento não foi puxado pelas líderes TAM e Gol, mas pelas pequenas Webjet, Oceanair, Azul e Trip. Considerando apenas TAM e Gol, o crescimento foi de 1,5% no trimestre, na comparação com o mesmo período de 2008. "As pequenas estão começando a ganhar participação de mercado em cima das grandes", avalia o analista de aviação da corretora Raymond James, Eduardo Puzziello. O crescimento das pequenas se deu com uma expansão agressiva de oferta e por meio de promoções. "Mas temos de ver se esse crescimento vai ser sustentável em termos de receita, pois as pequenas estão crescendo com preços bastante competitivos", afirma Puzziello. Para ele, a Azul gerou tráfego novo, mas também

TST suspende decisão ''exótica'' sobre a Embraer

Tribunal Superior do Trabalho classifica de "equivocada" decisão do TRT de Campinas e corta indenização extra aos demitidos pela empresa Mariângela Gallucci Os sindicatos dos metalúrgicos perderam ontem no Tribunal Superior do Trabalho (TST) mais uma batalha jurídica na tentativa de suspender as 4.200 demissões feitas pela Embraer em fevereiro. Também perderam o direito concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, com sede em Campinas, de serem indenizados até o dia 13 de março, e não dia 19 de fevereiro, data das demissões. O presidente do TST, ministro Milton de Moura França, confirmou a validade das demissões e deixou claro que a Embraer não tem obrigação legal de pagar salário ou indenização extras aos trabalhadores só porque as negociações se estenderam até 13 de março. Para o ministro do TST, a decisão do tribunal regional foi "exótica" e "equivocada". Milton França disse que nenhuma empresa é obrigada a negociar com sindicatos

Paraguai e Uruguai podem fabricar peças para a Embraer

O governo do Uruguai negocia junto ao Paraguai a possibilidade de fabricar peças e acessórios para a Empresa Brasileira de Aeronáutica, a Embraer, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais de Montevidéu. A iniciativa já foi discutida pelo secretário-geral do Ministério da Indústria do Uruguai, Adalberto Fried, e pelo vice-ministro de Indústria do Paraguai, Walter Bogarin, que agora pretendem levar sua proposta à empresa. “O Uruguai tem capacidade para colaborar em algumas áreas, como a provisão de acessórios ou peças”, disse o diretor nacional de Indústria do Paraguai, Roberto Kreimerman. A expectativa dos dois governos é que as negociações vinguem porque a Embraer tem a intenção de reduzir custos por causa da crise econômica internacional. Neste contexto, adquirir insumos de países do Mercosul seria uma opção mais viável. Caso a parceria saia, o Paraguai espera obter inclusive linhas de financiamento para incrementar seu parque industrial e criar 10 mil postos de trabalho. Se

Sindicato contesta fatia de estrangeiros na Embraer

Fabricante afirma que o direito a voto de acionistas não brasileiros está restrito desde a reestruturação da empresa, em 2006. Por Marli Olmos e Graziella Valenti , de São Paulo O debate em torno das 4,2 mil demissões na Embraer atingiu a esfera da estrutura acionária da fabricante de aviões. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que defende que a companhia volte a ser estatal, questiona o número de estrangeiros que possuem ações. A empresa argumenta que o direito a voto dos estrangeiros está restrito desde a reestruturação da empresa, em 2006. Dirigentes do sindicato procuraram a direção nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na sexta-feira para pedir ajuda na análise do peso dos estrangeiros no capital da empresa. Segundo o sindicato, 70% das ações da Embraer estão nas mãos de capital estrangeiro. "Essa situação contraria diretamente a legislação brasileira e o edital de privatização da empresa", destacou a entidade em nota divulgada à empresa. Segu

Jobim propõe incentivos para ligações aéreas entre cidades de médio porte

José Romildo Maceió, Alagoas (02/04/2009) – Ao participar da abertura do Nordeste Invest 2009, na última terça-feira (31/03), em Maceió, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que um dos maiores problemas da malha viária é a ausência de conexões aéreas entre dezenas de cidades da Região. Conforme disse, não há linhas aéreas entre as cidades Nordeste, e sim entre elas e os aeroportos de Brasília, Rio e São Paulo. Tal situação, no entender de Jobim, gera prejuízos aos passageiros, que são obrigados muitas vezes a viajar até Brasília, vindo de uma das capitais do Nordeste, antes de desembarcar em outra grande cidade de um Estado vizinho. Para corrigir essa situação, de acordo com o ministro, é necessário incentivar a aviação regional, a única capaz de garantir a continuidade de linhas regulares entre cidades de médio porte. O ministro destacou dois possíveis incentivos. Um deles, que depende de autorização do Ministério da Fazenda, seria a diferenciação de alíquotas tributárias para

Fornecedor da Embraer corta 11% do efetivo

Marli Olmos , de São Paulo A queda no volume de encomendas entre 35% a 40% levou a Winnstal, uma pequena empresa nacional que fornece peças estampadas para a Embraer , a demitir 16 trabalhadores esta semana. Embora pequena, a quantidade de cortes equivale a mais de 11% do quadro da empresa, que nasceu em São José dos Campos (SP) há dez anos. "Estávamos tentando segurar desde janeiro", explica Eny Pasqualini, diretor-presidente. Mas a certeza de que a crise chegou ao setor de Aviação levou a direção da empresa desistir de esperar mais. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que fez uma manifestação em frente a empresa ontem, informou que os 93 empregados que ficaram na Winnstal fizeram uma greve. Mas a empresa desmente a informação. "Nesse setor ninguém gosta de demitir porque custa muito dinheiro treinar os profissionais", destaca Pasqualini. Por outro lado, a Winnstal também fornece para o setor de telecomunicações, que mostra perspectivas de crescime