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Companhia única para GOL e VARIG

A Gol encaminhou ontem pedido à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para fazer uma reorganização societária das subsidiárias Gol Transportes Aéreos e da Varig. O objetivo é unir as duas empresas em uma só companhia aérea. Hoje, a controladora das companhias aéreas brasileiras Gol Transportes Aéreos SA. e VRG Linhas Aéreas SA é a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA. O comunicado ressalta, no entanto, que as duas marcas continuariam a existir. A assessoria de imprensa da Gol não forneceu mais detalhes sobre as conseqüências da operação, mas a classificou como apenas "mais uma etapa do processo" iniciado com a aquisição da Varig. Para o especialista em aviação Paulo Sampaio, diretor da consultoria Multiplan, cada empresa deve continuar operando com nomes e preços diferentes. O consultor aposta que a marca Varig se posicionará frente ao consumidor oferecendo conforto (maior espaço entre os assentos) e serviço de bordo mais sofisticado. Sampaio prevê que as duas marcas utilizar

Na frente

Sonia Racy A TAP inaugura em outubro a rota Lisboa-Casablanca. A participação do Brasil no projeto? Elementar: os aviões 145 da Embraer.

NOS ARES

22,3% maior foi o aumento do transporte de passageiros pela companhia portuguesa TAP no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2007. Segundo seu presidente, Fernando Pinto, o resultado reflete crescimento no tráfego tanto na Europa como no Brasil e na África.

Aerolíneas Argentinas volta para o governo

O governo argentino formalizou ontem com o grupo espanhol Marsans a transferência da Aerolíneas Argentinas ao Estado, com a prioridade de recuperar seu valor e sem prazos para voltar a privatizá-la. "O principal objetivo é fixar seu valor para que a empresa volte a ser a que conhecemos", disse o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, após ratificar acordo com os donos do Marsans. A Aerolíneas Argentinas acumula passivos de US$ 890 milhões. As autoridades desembolsaram cerca de US$ 30 milhões para pagar salários atrasados e para efetuar a compra de combustível.

Governo discute construção de aeroporto privado em SP

Jaime Soares de Assis São Paulo - O governo federal mantém discussões internas com um grupo privado interessado na construção de um AEROPORTO para vôos internacionais na região metropolitana de São Paulo. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, as conversas vão "muito bem". Segundo ele, "a decisão deve vir logo, insistirei para que saia rapidamente". Para o ministro, este novo projeto deve compensar o atraso nas obras de expansão do AEROPORTO internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). "São Paulo pode ter um outro AEROPORTO e Congonhas deveria ser utilizado para voos regionais", afirmou o ministro durante encontro com o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACS), Alencar Burti, e representantes do setor do comércio para apresentar as medidas da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). A combinação de real sobrevalorizado, elevações nas taxas de juros e as pressões inflacionárias não repres

Avião derrapa com turistas brasileiros

DE BUENOS AIRES Um avião da companhia Aerolíneas Argentinas com 160 turistas brasileiros derrapou e saiu da pista na madrugada de ontem no aeroporto internacional de Ushuaia, 3.500 km ao sul de Buenos Aires, sem deixar feridos. O avião pousou perto da 1h, durante uma nevasca, e a neve acumulada fez com que o piloto perdesse o controle da aeronave e saísse do trajeto 800 metros antes do final da pista. Houve nervosismo entre os passageiros brasileiros que foram levados de ônibus até o terminal do aeroporto e, de lá, para seus hotéis. O avião, fretado pela Prefeitura de Ushuaia para promover o turismo local, saiu às 6h de sábado de São Paulo e havia feito uma escala técnica em Buenos Aires antes de partir para o destino final. Capital da Província de Tierra del Fuego, na região patagônica argentina, Ushuaia é a última cidade no extremo Sul da Argentina e ali se praticam esportes de inverno, como o esqui. O aeroporto local foi fechado temporariamente até que se resolvesse o incidente e qu

Bombardier lança novo avião

Com o Série-C, empresa estréia em novo mercado Farnborough, Inglaterra A canadense Bombardier, terceira maior fabricante de aviões civis do mundo, lançou um desafio à sua maior concorrente, a européia Boeing, ao apresentar um novo modelo no domingo. O Série-C, que vai transportar entre 110 e 145 passageiros, foi desenhado para competir com os aviões Boeing 737 e Airbus A320. Ele também enfrentaria o Embraer 190, da brasileira Embraer, com capacidade para 98 a 114 lugares. O maior avião atualmente em vôo da Bombardier, o CRJ-900, tem uma capacidade máxima de 88 assentos. O lançamento, feito às vésperas da feira aeronáutica de Farnborough, no sul da Inglaterra, representa uma incursão da companhia canadense em um mercado-chave para Airbus e Boeing. A companhia aérea alemã Lufthansa informou uma encomenda de 30 aviões, com opção de adquirir outros 30. Mas o vice-presidente da frota corporativa da empresa, Nico Buchholz, já disse que uma "carta de intenções" se converterá em um

Aéreas dos EUA e Brasil apelam às autoridades

Bloomberg News e Ana Paula Machado As empresa aéreas dos Estados Unidos, cambaleantes em conseqüência dos preços recorde dos combustíveis, incitaram o Congresso a controlar as negociações especulativas porque o setor "não pode continuar a sobreviver com o petróleo a US$ 140." No Brasil, as companhias também já pediram interferência do governo para se manterem lucrativas. O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) se reuniu na última semana com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para tratar da situação. As medidas nos EUA, para limitar o chamado índice de especulação, são necessárias antes do recesso do Congresso no próximo mês, disse o principal executivo do grupo comercial Air Transport Association, James May, na sexta-feira, aos jornalistas em Washington. O petróleo fechou sexta-feira em Nova York a US$ 145 o barril. "Não existe crise maior", disse May, que acrescentou que a maioria dos planos de negócios das empresa aéreas são elaborados tendo como bas

Top Gun por um dia

Participe de uma batalha aérea e saiba como usar os seus ensinamentos no cotidiano profissional CAROLINA GUERRA O avião rasga o céu a uma velocidade de 1.800 km/h, quando o sinal de alerta soa no cockpit. Logo atrás, o jato inimigo tenta abatê-lo. Perseguido, o caça vira bruscamente para a esquerda. Em uma fração de segundo, a adrenalina atinge o ápice. As pernas tremem, o coração dispara e as mãos suam. Outro alarme dispara. Mais um jato se juntou ao inimigo e, agora, ambos tentam derrubá-lo no ar. A única saída para despistá-los é dar um looping. A manobra em um jato de guerra faz a montanha-russa mais rápida do mundo parecer brincadeira de criança. A acrobacia dá certo. Os oponentes, desta vez, estão em desvantagem, e tentam se esconder da sua mira. Em vão. Ao sinal do comandante, você aperta o botão e... fim de jogo. A cena descrita acima não se passa no Iraque ou em alguma outra zona de conflito. A "batalha" acontece nos céus australianos e, apesar do realismo, é apenas

O caos aéreo não acabou

A história do vôo 981 da American Airlines mostra como a falta de infra-estrutura pode ser um tormento para os passageiros DANIELA MENDES Os relógios marcavam 5h. Faltava meia hora para o horário previsto do pouso do vôo 981 da American Airlines, procedente de Dallas (EUA), na segunda-feira 7, quando o comandante avisa que retardará a aterrissagem porque o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, está fechado devido à forte neblina. Frustração geral no 767-300. Entre os passageiros que lotam a aeronave, famílias retornando de férias, adolescentes voltando para casa após um ano de intercâmbio, brasileiros residentes no Japão, que haviam iniciado a viagem 24 horas antes, homens de negócio. Era o início de uma longa jornada, mais longa que o vôo de dez horas entre Dallas e São Paulo, e que mostra como a falta de infraestrutura dos aeroportos e das companhias aéreas pode transformar uma viagem no caos. Naquela manhã, com o fechamento do aeroporto entre 3h33 e 8h11, metade dos vôos que se dest

Embraer foge da turbulência

Novo presidente vence seu primeiro desafio e, após um ano no comando, repõe empresa na rota do crescimento AMAURI SEGALLA O PRESIDENTE DA EMBRAER, Frederico Curado, viveu na semana passada seu melhor momento desde que assumiu o comando da empresa, há pouco mais de um ano. Na segunda-feira 7, uma notícia surpreendeu o mercado. Enquanto muitos analistas esperavam resultados apenas medianos, a Embraer anunciou a entrega de 97 aeronaves no primeiro semestre de 2008. Além de representar um recorde, a marca é muito superior às 61 unidades repassadas aos clientes nos primeiros seis meses de 2007. Um dia depois, as ações da empresa subiram mais de 10%. Como é de seu feitio, o discreto Curado não fez barulho. Manteve-se reservado, embora os números tivessem um significado maior naquele momento. Para especialistas, uma crise séria aproximava-se. Os papéis da empresa haviam despencado 50% nos seis meses anteriores e o temor do cancelamento de pedidos rondava a sede em São José dos Campos. À fren

O aeroporto do futuro

Tecnologia de ponta pode ajudar companhias aéreas a enfrentar a elevação nos custos do combustível RICARDO OSMAN , DE BRUXELAS JÁ IMAGINOU ESCOLHER o vôo e comprar a passagem por meio de seu celular? Uma vez no aeroporto, o celular exibirá um código de barra que será lido por equipamento especial e o levará ao egate, um portão automático. Ali, você mostrará o passaporte para a máquina e colocará o dedo indicador em um visor. O e-gate conferirá os dados e checará se o passaporte pertence à pessoa que está à sua frente. Se tudo estiver em ordem, a catraca se abrirá. Siga em frente e faça uma boa viagem. A cena não faz parte de nenhuma história de ficção científica. Trata-se da descrição do embarque no aeroporto do futuro, do jeito que está sendo planejado atualmente. Nada de filas, de burocracia e nada de funcionários no balcão. O embarque automatizado, no estilo self-service, foi o principal tema do Air Transport IT Summit que se realizou em Bruxelas, no dia 19 de junho. Este tipo de em

O fim do buraco negro no céu da Amazônia?

Marcelo Ambrosio Quem é piloto sabe que há áreas no céu da Amazônia nas quais o contato com os controles de tráfego é rarefeito. Quando da colisão entre o Legacy da ExcelAire e o Boeing da Gol, essa deficiência foi apontada pelos americanos, claro, como a causa da tragédia. (Uma dentre várias, diria. A principal foi o desligamento do transponder, o radar de localização do Embraer, conduzido pelos pilotos Joe Lepore e Jean Paul Paladino). Este cenário, entretanto, pode sofrer uma transformação radical com a tecnologia ADS-B. A sigla corresponde às iniciais de um sistema simples: Automatic, Dependent, Surveillance, Broadcast. Usando satélites de posicionamento como GPS ou Galileo, sinais emitidos pelas aeronaves em vôo são trocados em tempo real com outros aviões e estações automaticamente, via um link simples, como na internet. A informação inclui velocidade, direção, altitude e destino. As vantagens seriam a segurança infinitamente maior, a simplicidade e o fato de reproduzir a varredu

Varig esteve perto de ganhar um 'Proar'

Saída para a crise da empresa era uma adaptação do Proer e previa a liquidação com a venda da parte boa à TAM e à Gol, mas não foi adiante Mariana Barbosa A Varig era um problema em busca de uma solução desde o início do governo Lula. De 2003 até a venda ao fundo Matlin Patterson, por meio da VarigLog, em leilão judicial em julho de 2006, foram muitas as propostas de solução para a companhia discutidas no governo: fusão com a TAM, intervenção, liquidação extrajudicial, estatização e recuperação judicial. Antes da entrada de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, no caso Varig - como advogado do fundo americano interessado em comprar a empresa -, a proposta que mais ganhou força no governo foi a do chamado “Proar”. Uma adaptação do Proer, programa de socorro ao sistema financeiro, para o setor aéreo, o Proar chegou muito perto de ser implementado no fim de 2004. Mas as razões que levaram o governo a abandonar a proposta nunca foram bem explicadas. O Proar nasceu no Ministério da

Pacote de Jobim se resume a 1 medida

De todas as restrições impostas para Congonhas somente a redução dos pousos e decolagens foi mantida Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli Apenas um item do amplo pacote de medidas anunciado em 2007 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, para desafogar o Aeroporto de Congonhas e aumentar a segurança das operações continua em vigor. O número de pousos e decolagens, que, antes da tragédia do vôo 3054 da TAM , chegava a 44 por hora, hoje é de 34 - 30 para a aviação comercial e 4, para a geral (táxis aéreos e jatos executivos). Na prática, o terminal que teve sua utilização colocada em xeque após o acidente continua sendo um dos mais movimentados do País, atrás somente do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Outros dois projetos anunciados com alarde na mesma ocasião - a construção de um terceiro aeroporto para atender a demanda de São Paulo e a instalação de áreas de escape em Congonhas - continuam engavetados. As restrições impostas pelas autoridades aeronáuticas começaram a s