Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo deputado

Aeroporto de BH

Baptista Chagas de Almeida O aeroporto de Confins vai deixar de ser aeroporto de Confins. A Organização Internacional de Aviação Civil deve sacramentar em breve a mudança. Belo Horizonte passa a ser o destino dos vôos, já que a principal cidade das proximidades tem este direito. Assim, o identificador internacional passa a ser SBHZ e o cartão de embarque deixa de trazer CNF e passa figurar com BHZ. O nome continua sendo Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Quem mexeu os pauzinhos para a mudança foi o deputado Miguel Martini (PHS-MG), que já foi controlador de vôo, e o subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde.

Átila Lins sugere parceria para reformar aeroportos do Amazonas

O deputado Átila Lins (PMDB-AM) sugeriu que o Ministério da Defesa e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cheguem a um entendimento com o governo do Amazonas para ajustar os aeroportos do estado que estão com funcionamento restrito ou sob ameaça de interdição por questões de segurança, com diminuição de vôos. O parlamentar lembrou que, num estado das proporções do Amazonas, com poucas vias terrestres de acesso aos municípios, o fechamento de um aeroporto compromete a circulação de pessoas e mercadorias. Segundo Lins, a restrição de funcionamento, imposta pela Anac a 11 aeroportos estaduais, poderá comprometer também a receita com turismo. Ele citou o caso da cidade de Barcelos, situada às margens do Rio Negro, que vai realizar um festival de pesca artesanal com a presença de esportistas brasileiros e estrangeiros, e cujo aeroporto está entre os restritos pela Anac. Para o deputado, em vez de apenas realizar inspeções e recomendar mudanças, a Anac deveria promover ações emergencia

Congresso mudou lei para ajudar companhias aéreas

Aprovada em 2005, alteração facilitou obtenção de leasing de aeronaves Ribamar Oliveira e Cida Fontes O Congresso Nacional alterou a Lei de Falências para atender a reivindicações das companhias aéreas no fim de 2005. As mudanças dificultaram a recuperação judicial dessas empresas, incluindo a Varig, pois deixaram explícito que as aeronaves que estavam atreladas a qualquer modalidade de leasing ficavam de fora do processo de falência ou de recuperação. Pelo texto aprovado, os credores podiam fazer o arresto dos aviões, independentemente de serem indispensáveis à sobrevivência das companhias. As alterações foram incluídas no projeto de conversão da medida provisória 255, por iniciativa do então deputado Roberto Brandt (PFL-MG). A MP foi convertida na Lei 11.196, de novembro de 2005. Brandt revelou ontem que atendeu a pedido do então presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), George Ermakoff. As companhias aéreas alegavam, na época, que as garantias exigidas dos financi

Ruim para o consumidor

Contrato de concessão do posto Shell do Aeroporto JK tem renovação investigada pela Controladoria-Geral da União Da Redação Um negócio bom para as partes e ruim para o interesse público. Assim pode ser definido o contrato de concessão do posto Shell do Aeroporto JK. Bom para as partes porque lucram, com o acordo, a empresa petrolífera, que vende seu combustível em um ponto de venda privilegiado; o empresário, que explora o posto, por pagar à Infraero apenas R$ 9 mil mensais pelo aluguel de uma área pública; e a empresa aeroportuária, que recebe por uma área que não é sua. Quem perde é o cidadão, pois, num emaranhado de ilegalidades já denunciadas pela Controladoria-Geral da União (CGU), a única coisa que não vale são os seus interesses. A história do posto Shell começa há exatos 20 anos. Desde 1987, a Infraero administra o terreno de 25 hectares que cerca o Aeroporto JK, o imóvel que pertence ao GDF. Administra, diga-se de passagem, apenas de acordo com seus interesses, legal

BRA atrasa pagamento a fornecedor

Em crise, a BRA ainda não garantiu financiamento com o BNDES para a encomenda de US$ 1,4 bi junto à Embraer Alberto Komatsu Depois de pedir a redução da malha de vôos por causa do corte de sua frota de aviões pela metade, a BRA está com dificuldades para pagar fornecedores e honrar compromissos assumidos. Um dos prestadores de serviços à terceira maior companhia aérea do País confirmou, sob a condição do anonimato, que não recebe há dois meses. Essa situação pode ameaçar a compra de 40 jatos da Embraer, no valor de US$ 1,4 bilhão, relatam cinco executivos do setor aéreo ouvidos pelo Estado, que também pediram para não ter os nomes revelados. De acordo com um desses executivos, o contrato assinado com a Embraer exige um sinal de US$ 10 milhões para a compra firme de 20 jatos. Os 20 restantes são opções de compra. Esse valor equivale a 15% do preço de tabela de três jatos modelo 195, para 118 passageiros. A compra, conta a fonte, foi dividida em várias parcelas pela Embraer para a BRA,

Relatório da CPI do Apagão Aéreo pede indiciamento de 23

O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado traz 23 pedidos de indiciamentos, a maioria por improbidade, crime contra o processo de licitações e corrupção, revela reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha . O documento será apresentado amanhã (24). Segundo a reportagem, o relatório "concluiu que a Infraero se tornou um "antro de corrupção" e que as responsáveis são as empreiteiras, "corruptores entrincheirados" que teriam montado um esquema para "sugar recursos públicos" ao longo dos últimos anos e governos". O relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pede ainda que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas por irregularidades em seis obras de aeroportos que movimentaram um total de R$ 973 milhões. Entre os acusados está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero. Na gestão dele, entre 2003 e 2005, foram firmados contratos que somam R$ 3 bilhões. A ex-diretora da Anac Denise Abreu é ac

Relator da CPI quer proibição de aviões sem reversos em Congonhas

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília O relator da CPI do Apagão na Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que incluirá no relatório final da comissão uma recomendação ao governo para que proíba o pouso de aviões sem um dos reversores no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). O Airbus A-320 da TAM que fez o vôo 3054, que caiu no dia 17 de julho após tentar pousar em Congonhas estava com um reversor inoperante. No acidente, 199 pessoas morreram. "Pelas características e pelo tamanho da pista de Congonhas é preciso operar com a maior segurança possível", afirmou o deputado. Maia classificou como uma "trapalhada" o envio de uma norma inválida à desembargadora desembargadora Cecília Marcondes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ele disse ainda que, além de não ter validade, o documento tem orientações dúbias. "O que nós precisamos a partir de agora é ver de quem é a responsabilidade dessa "t

Rapidinhas

CLÁUDIO HUMBERTO Airbus: excesso de querosene Além da falta de ranhuras na pista ensaboada e do reverso quebrado, outro fator pode ter contribuído para o acidente da TAM: o avião estava muito pesado pelo excesso de passageiros e de combustível. A empresa evita abastecer em São Paulo para fugir à alíquota de 25% de ICMS sobre o querosene de aviação. Antes de decolar em Porto Alegre , onde a alíquota é de apenas 12%, a TAM abasteceu o Airbus na régua: 23.860 litros . Foi estranho Os especialistas estranharam o excesso de querosene no Airbus, que, após o acidente, ardeu em chamas por quase um dia inteiro. Sem cartas O presidente Lula decidiu não enviar cartas pessoais de condolências às famílias das vítimas da TAM. Acha que seu discurso na tevê foi suficiente. Pagando o pato Com a rearrumação dos vôos e conexões, passageiros pagarão o pato da incompetência, que anda voando mais alto e seguro que avião de carreira. Yo no creo en brujas

Dos integrantes da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil, apenas um trabalha na área

Correio Braziliense Milton Zuanazzi Engenheiro, é pós-graduado em sociologia. Foi vereador em Porto Alegre pelo PDT, secretário de Turismo do Rio Grande do Sul e secretário nacional de Políticas de Turismo. Hoje é filiado ao PT e foi indicado para o cargo pela ministra Dilma Rousseff, a quem é ligado desde quando ela era do PDT. Jorge Luiz Velozo Coronel-aviador, foi indicado pelo ex-comandante da Aeronáutica brigadeiro Luiz Carlos Bueno. Era chefe do Departamento Técnico-Operacional do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Piloto pela Academia da Força Aérea Brasileira, é especialista em segurança de vôo. Leur Lomanto Advogado, foi deputado federal por 28 anos, nos mais diversos partidos. Foi chefe da assessoria parlamentar da Infraero e relator do projeto de lei que criou a Anac. Foi indicado pelo PMDB para o cargo. Denise de Abreu Advogada, é militante petista, apadrinhada pelo ex-ministro da Casa Civi, José Dirceu. Ocupou o cargo d

Caixa-preta aponta que avião desacelerou após pousar; colisão foi a 175 km/h

DENYSE GODOY Enviada especial da Folha de S.Paulo a Washington O Airbus-A320 da TAM que sofreu um acidente na última terça (17), em São Paulo, bateu e explodiu no prédio da TAM Express estava a 175 km/h. Quando pousou, estava na velocidade padrão para o procedimento, entre 240 km/h e 222 km/h. Essa informação faz parte dos primeiros dados retirados da caixa-preta pela NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, EUA. Cerca de 200 morreram na tragédia, entre passageiros e pessoas em solo, no pior desastre da aviação brasileira. A informação foi repassada nesta terça-feira a repórteres pelos deputados Marco Maia (PT-RS) e Efraim Filho (DEM-PB), que acompanham os trabalhos da NTSB. Diferentemente de ontem, os parlamentares evitaram comentar o significado desse dado perante a investigação --se ele indicaria que o piloto tentou frear a aeronave em vez de arremeter, por exemplo. Ontem pela manhã, Efraim chegou a afirmar por telefone a rádios e sites bra

QUATRO MESES ATRÁS...

Correio Braziliense No dia 21 de março passado, líder da Minoria na Câmara, o deputado gaúcho Júlio Redecker (PSDB) subiu à tribuna para criticar o bloqueio, pelo governo, de recursos públicos destinados à manutenção dos aeroportos brasileiros. Segundo ele, aí estava o núcleo do apagão aéreo. Na nova tragédia nacional, ele próprio tornou-se vítima do caos. “Sr. Presidente, eu trago uma grave denúncia. (…) Cabe destacar que, nesse trabalho em que o Departamento de Controle de Espaço Aéreo – DECEA buscou viabilizar seu orçamento, as autoridades do Governo, incluindo a Casa Civil da Presidência da República, foram, de forma recorrente, informadas sobre a relevância da necessidade desses recursos para a manutenção das instalações e equipamentos já existentes e também dos projetos previstos que garantiriam segurança no espaço aéreo brasileiro. Que informações eram essas? Era um verdadeiro alerta da situação que se avizinhava. (…) Na proposta de 2006, a adver

A dor dos revoltados

Desaparecimento de Júlio Redecker indigna oposição, que cobra ação e explicação do Governo sobre fim do apagão aéreo Jornal de Brasília Lideranças da oposição lamentaram, com revolta, a morte do deputado Julio Redecker (PSDBRS) no acidente com o Airbus da TAM no aeroporto de Congonhas (SP), anteontem à noite. Em nota, o senador Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM) disse que o acidente é resultado de uma "incompetência gerencial, corrupção e insinceridade". O líder tucano afirma que "o Brasil está desesperado" com a situação do tráfego aéreo do País e que Redecker foi mais uma vítima da falta de planejamento do Governo para o setor. "Para mim basta. Líder da minoria, corajoso, fraterno, amigo querido. Esta nota é escrita entre lágrimas. Pise no chão da realidade, presidente Lula. Exijo-lhe isso mais como brasileiro ferido, prostrado, do que como parlamentar", cobrou Virgílio. O líder do partido na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunz

Controladores entregam dossiê à CPI

Deputados ouvem relatos de pelo menos três situações com risco em vôos no país. Documento foi entregue durante vistoria em Congonhas (SP). Daniel Santini Do G1, em São Paulo Controladores de vôo entregaram aos integrantes da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, na manhã desta segunda-feira (18), um relatório em que documentam problemas no tráfego áereo e pelo menos três situações de risco envolvendo vôos em diferentes regiões do país. O dossiê foi passado aos sete deputados federais que fizeram vistoria nesta manhã no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. "Os controladores nunca haviam apresentado um documento. Quando ficamos sozinhos com eles, abriram o coração. Há problemas no sistema", resumiu Marcelo Castro (PMDB-PI), presidente da CPI. Além de terem feito encontro reservado com os controladores, os deputados também vistoriaram as obras no aeroporto, visitaram o centro de aproximação e a torre de controle de tráfego aéreo. "A parte em que estiv

Até aviões fogem de tiroteio

Batalha de traficantes mudou rota da ponte aérea. Jô Soares estava em uma das aeronaves Andréia Lopes, Christina Nascimento e Fábio Dobbs – O Dia Rio - A guerra do tráfico nos morros Chapéu Mangueira e da Babilônia, no Leme, alterou até a rota de aviões da ponte aérea Rio-São Paulo. Sexta-feira, registro feito no livro de ocorrência da torre de controle do Aeroporto Santos Dumont, no Centro, revela que pilotos mudaram o percurso das aeronaves devido ao intenso tiroteio na Zona Sul. Em um dos vôos estava o apresentador Jô Soares. É a primeira vez que esse desvio é feito devido à violência, segundo a Infraero. O humorista contou sobre a mudança do trajeto em seu programa, da Rede Globo, que foi ao ar ontem de madrugada. Ele saiu às 19h25 do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo , num Boeing 737, da Gol, que tinha chegada prevista para 20h15. Jô Soares veio ao Rio para apresentar um espetáculo. “O avião atrasou 30 minutos porque teve que contornar o Leme em virtude de um intenso t

A CPI das "barrinhas de cereal"

Tribuna da Imprensa BRASÍLIA - Convocado para depor na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, viveu momentos constrangedores. Motivo: as barras de cereal distribuídas aos passageiros da companhia aérea, que se transformaram em centro de polêmica da comissão de inquérito criada para investigar o acidente que matou 154 pessoas no ano passado. Além de aproveitarem a presença do empresário para reclamar das barrinhas de cereal, os deputados usaram a audiência da CPI para tratar de questões pessoais como a dificuldade de comprar passagens promocionais da companhia aérea a R$ 50. Chegaram, inclusive, a pôr em dúvida a existência da promoção. "Será que não daria para mudar a filosofia da empresa e dar outra coisa que não barrinha de cereal?", indagou o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA). Educado, Constantino - considerado pela revista norte-americana "Forbes" um dos homens mais ricos do mundo - sorriu. "Dá p

Vôo do papa perdeu contato com Cindacta, diz deputado

SILVIO NAVARRO, LEILA SUWWAN E FELIPE SELIGMAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO A mensagem de despedida e agradecimento enviada pelo papa Bento 16 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pleno vôo de volta a Roma, no último domingo, só foi entregue ao Palácio do Planalto no final da tarde de ontem, depois de ter sido tornada pública e causar confusão na sessão da CPI do Apagão Aéreo. No meio do depoimento do delegado da PF Renato Sayão, o deputado Efraim Filho (DEM-PB, ex-PFL) disse que houve falha de comunicação de mais de 20 minutos entre o vôo que levava o papa e o centro de controle de Recife (Cindacta-3). E mostrou um CD com a gravação que, supostamente, comprovaria que a mensagem do papa só chegou ao centro com a ajuda de um avião da TAM. Segundo o deputado, o avião que deixou o Brasil rumo à Itália tentou, sem sucesso, contato por 28 minutos com o centro. As chamadas teriam ocorrido entre as 23h17 e as 23h45 de domingo. A aeronave estaria a 350 km da

Lula transfere gerenciamento de crise para Aeronáutica

Crise aérea foi discutida na reunião do Conselho político. Parlamentares apóiam negociação feita por ministro para terminar greve. Tiago Pariz Do G1, em Brasília O presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu para o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, o gerenciamento da crise do setor aéreo. O tenente-brigadeiro vai coordenar a transição do controle militar para o civil e presidir a negociação entre o governo e a categoria, num esforço de Lula para demonstrar aos oficiais a manutenção da hierarquia nas Forças Armadas. O presidente tomou essa decisão depois de avaliar que poderia causar problemas nas Forças Armadas o modo como foi negociado o fim da paralisação dos controladores aéreos na última sexta-feira (30) se fosse mantida as promessas feitas pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Para acabar com o motim dos controladores, o governo havia se comprometido na sexta-feira a dar uma gratificação à categoria, abrir o processo de desmilitarização do controle