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Concessões precisam de decisões rápidas

Francisco Góes - Valor | Do Rio   O governo poderá adotar procedimentos mais rápidos e eficientes na concessão de aeroportos à iniciativa privada. "A ideia é que todas as regras sejam respeitadas, mas que possamos encurtar os prazos e tomar decisões com mais velocidade. Isso exige foco e entendimentos que estão sendo tomados com os órgãos de controle do governo", disse Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em debate sobre infraestrutura no Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que termina hoje no Rio, Coutinho usou a expressão em inglês "fast track" para definir medidas que podem apressar as obras nos aeroportos a tempo de atenderem à demanda gerada pela Copa e pela Olimpíada.   Henrique Meirelles, que será responsável pela Autoridade Pública Olímpica, órgão responsável por coordenar a preparação governamental do Brasil para o evento de 2016, disse que é preciso acelerar e ser mais eficiente na impl

Governo quer unificar comando nos aeroportos

Cristiano Romero - Valor | De Brasília   Inspirado no modelo americano, o governo vai criar a figura da autoridade portuária para gerir os aeroportos brasileiros. A ideia é que cada aeroporto tenha um só comando, hoje compartilhado por sete órgãos públicos (Infraero, Receita Federal, Polícia Federal, Anvisa, Decea, Anac e Secretaria de Aviação Civil), que não se comunicam entre si. No novo modelo, os aeroportos, administrados pela Infraero e no futuro por empresas privadas onde houver concessão, vão competir uns com os outros. Dois dos três maiores aeroportos do país - Cumbica, em Guarulhos (SP), e Juscelino Kubitschek, em Brasília - serão ampliados por meio de concessão à iniciativa privada, mas continuarão sendo administrados pela Infraero. Galeão/Antônio Carlos Jobim, no Rio, e Viracopos, em Campinas, deverão ser entregues ao setor privado.   Antes mesmo da regulamentação da autoridade portuária, serão instaladas, no início do segundo semestre, "salas de situação" nos a

Controle aéreo mais seguro

Novas ferramentas aperfeiçoam a capacidade dos sistemas de posicionamento global (GPS) e garantem mais confiabilidade às comunicações entre as tripulações dos aviões e o pessoal de acompanhamento em terra Carolina Vicentin - Correio Braziliense   Quase dois anos depois do acidente com o voo 447 da Air France, autoridades do país europeu ainda buscam vestígios que possam explicar a queda da aeronave. Esta semana, a carcaça da caixapreta foi encontrada e, com ela, a esperança de entender o que aconteceu quando o avião deixou a região de responsabilidade do controle aéreo brasileiro. Por incrível que pareça, aviões que sobrevoam o oceano entram em uma zona onde não são vistos. O único contato que existe com os viajantes é verbal, via banda de rádio. Essa realidade deve mudar nos próximos anos, graças a tecnologias que ampliam a capacidade dos sistemas de posicionamento global (GPS) e dão mais mais segurança à transmissão de informações entre a tripulação e os controladores de tráfego.

Risco já na decolagem

Empreiteiras alertam que o prazo da concessão de aeroportos limitado a 20 anos pode afastar interessados Rosana Hessel - Correio Braziliense   Mesmo antes de sair, os editais de concessão dos principais aeroportos do país já recebem críticas das empreiteiras. Se o documento de abertura do leilão confirmar o prazo de exploração de 20 anos, como anunciou na terça-feira o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a licitação que garantiria a ampliação dos terminais antes da Copa do Mundo de 2014 poderá ser abortada logo na decolagem. Para amortizar gastos nas obras e ainda garantir lucro — principal razão dos investimentos da iniciativa privada —, as concessões deveriam ser de, no mínimo, 30 anos, disse uma fonte das companhias aéreas.   O governo federal pretende conceder à iniciativa privada a ampliação e a exploração dos aeroportos de Brasília, Guarulhos, Viracopos, Confins e Galeão. O prazo de 20 anos não interessa às empreiteiras de grande porte. Além disso, a urgência para a

Mercado comprará 30.900 aviões até 2029, avalia Boeing

SILVANA MAUTONE - Agencia Estado   SÃO PAULO - A fabricante de aeronaves Boeing estima que o mercado aéreo mundial irá comprar 30.900 novos aviões até 2029, dois quais 2.180 serão demanda da América Latina. Isso representa negócios na ordem de US$ 3,6 trilhões (US$ 210 milhões na América Latina). "Estamos no começo da retomada do setor aéreo", afirmou hoje Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing.   Segundo ele, dos 30.900 novos aviões que serão comercializados no mundo nas próximas duas décadas, 69% serão aeronaves entre 90 e 220 lugares. Aviões maiores, até 400 lugares, representarão 23% desse total, enquanto jatos entre 30 e 90 lugares devem representar 6% das vendas. Grandes aeronaves, superiores a 400 lugares, devem responder por apenas 2% das vendas em unidade. "A tendência mostra o uso crescente de aviões menores, porque os passageiros querem cada vez mais destinos e buscam voos sem escalas", afirmou o executivo.   Já em valores, os modelos en

Monomotor faz pouso forçado em Belo Horizonte

Aeronave pousou em aterro sanitário após piloto relatar fumaça a bordo; ningúém ficou ferido Solange Spigliatti - Central de Notícias   SÃO PAULO - Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado na manhã desta quinta-feira, 28, na região de Belo Horizonte. Ninguém ficou ferido, segundo informações do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.   O piloto relatou que havia fumaça a bordo e que faria um pouso forçado, por volta das 7 horas. A aeronave Cessna 152, com dois tripulantes, pousou em um aterro sanitário, distante quatro quilômetros do Aeroporto Carlos Prates, na Pampulha.   A Força Aérea Brasileira (FAB) mandou uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), que realizará as investigações do incidente.

Governador do RJ defende estrangeiros na concessão de aeroportos

Cabral disse ter sido procurado por empresas de vários países desde que começou a defender a gestão privada dos terminais Alexandre Rodrigues, da Agência Estado RIO - Um dos maiores defensores da concessão de aeroportos à iniciativa privada, o governador do Rio, Sérgio Cabral, elogiou nesta quinta-feira, 28, a decisão da presidente Dilma Rousseff de privatizar a gestão de cinco aeroportos brasileiros. Para Cabral, não há motivos para temer a participação nas concorrências de empresas estrangeiras que têm experiência no setor.   Segundo o governador, desde que começou a defender a concessão privada dos aeroportos, foi procurado por empresas de vários países como Alemanha, França e Espanha. "O aeroporto de Heathrow, um dos maiores do mundo, é administrado por uma empresa espanhola. Será que os ingleses têm algum problema com isso? É uma bobagem se preocupar com isso", disse Cabral, frisando que o importante é reforçar a qualidade da administração dos terminais.   Para o gover

TCU eleva lance mínimo de aeroporto em 1.297%

Valor passou de R$ 3,5 milhões para R$ 51,7 milhões, depois de verificada a redução nos custos de investimento e reavaliada a arrecadação com tarifas   Marta Salomon e Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo   O primeiro projeto do programa de concessão de aeroportos à iniciativa privada, para a construção do novo aeroporto de Natal, em São Gonçalo do Amarante, teve o lance mínimo do leilão aumentado em 1.297% por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O lance mínimo passou de R$ 3,7 milhões para R$ 51,7 milhões.   O TCU aumentou em R$ 48 milhões o lance mínimo por causa da redução dos custos de investimentos da futura operadora apurada pelo tribunal, assim como da reavaliação da arrecadação com tarifas dos usuários.   A decisão sobre a conclusão da obra do aeroporto de Natal em concessão à iniciativa privada foi tomada pelo governo em 2008. O leilão está previsto para maio. Acredita-se que o negócio sirva de modelo para as futuras privatizações na área.  "Sobressai a re

GE vai montar no Rio turbinas para aviação

Empresa ampliará também manutenção de equipamentos Danielle Nogueira - O Globo Apostando no crescimento do mercado aéreo regional no Brasil e em outras nações emergentes, a GE pretende iniciar no Rio, a partir de 2012, a montagem de turbinas usadas em aviões que operam nesse segmento, como os jatos 190 e 195 da Embraer. Hoje, na Celma, unidade que a empresa mantém em Petrópolis, na Região Serrana fluminense, são feitos apenas serviços de manutenção. A montagem é concentrada nos EUA. Na visão do presidente da GE no Brasil, João Geraldo Ferreira, a troca do ônibus pelo avião como meio de transporte tende a aumentar com o crescimento da renda média do brasileiro e a interiorização dos voos. Por isso, a empresa decidiu trazer para o país a montagem das turbinas CF34 (usadas nos jatos da Embraer). A atividade de manutenção também deve ser ampliada, das cerca de 300 turbinas por ano para 500 anuais nos próximos 24 meses. - Com a emergência da classe C e a ampliação de crédito no mercado,

Correios podem criar e comprar companhias aéreas

Governo muda regras para estatal entrar no trem-bala. Dilma vai antecipar entrega de terminais provisórios em Guarulhos e Brasília Luiza Damé, Geralda Doca, Danielle Nogueira e Clarice Spitz - O Globo   BRASÍLIA e RIO. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ganhou ontem autorização do governo para criar subsidiárias, comprar parte ou o controle de empresas e atuar no exterior. Esta é a principal mudança na estatal patrocinada pela medida provisória (MP) assinada ontem pela presidente Dilma Rousseff a ser publicada hoje e que remodela a forma de atuação da empresa. As mudanças visam a, especialmente, permitir a entrada da estatal no projeto do trem-bala e no transporte aéreo, por exemplo se associando a companhias de aviação. A empresa tem R$ 4,5 bilhões em caixa para futuros investimentos.   O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que as mudanças eram necessárias para viabilizar a associação dos Correios ao projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), ligando Sã

Robô submarino encontra memória de caixa-preta do voo 447

FOLHA DE SP DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA O BEA (escritório francês que investiga a segurança na aviação civil) informou neste domingo que localizou e identificou o módulo de memória de uma caixa-preta que registrou os dados do voo 447 da Air France, que caiu no oceano Atlântico em 2009, durante o trajeto entre Rio e Paris. Os 228 ocupantes morreram. O aparelho foi encontrado pelo robô submarino Remora 6000 e contém os registros de todas as informações do voo. Na quarta-feira (27), a agência já havia anunciado o encontro do chassi da caixa-preta, mas sem o módulo de memória. De acordo com o comunicado do BEA, o módulo foi localizado às 7h (horário de Brasília) deste domingo e recuperado às 13h40. Os investigadores esperam que as duas caixas-pretas (uma com os dados do voo e outra com o registro da conversa da cabine) possam determinar o que causou o acidente com o voo 447.  Divulgação/BEA Memória de caixa-preta do voo 447 foi localizada e recuperada por robô, diz escritór

Aeroporto de Nacala

Ancelmo Gois - O Globo A Odebrecht assina hoje o primeiro contrato de financiamento de infraestrutura entre Brasil e Moçambique, via BNDES, para construção do aeroporto de Nacala. Negócio de US$110 milhões.

Concorrência pode diminuir tarifas

Fim do monopólio da Infraero abre caminho para ofertas Geralda Doca - O Globo BRASÍLIA. Os efeitos positivos do aumento da concorrência nas tarifas aeroportuárias, com a entrada do setor privado na administração dos terminais, vai depender da consolidação do processo de concessão que o governo pretende iniciar em maio. Esses benefícios somente serão sentidos quando houver de fato uma disputa no setor, com a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com a demanda (hora, dia e temporada) e a melhoria na qualidade do serviço.   Pelos planos do governo, os três aeroportos que tiveram modelagem de concessão definida e vão receber recursos privados (Guarulhos, Viracopos e Brasília) continuarão sob responsabilidade da Infraero. Caberá à estatal receber as tarifas de embarque, pouso e decolagem, ficando com o investidor as receitas comerciais. Ou seja, não haverá preços distintos dentro de um mesmo aeroporto. Já São Gonçalo do Amarante (novo aeroporto de Natal), Galeão e Confins (de Belo H

Especialistas apoiam decisão do governo de privatizar aeroportos

Professor da USP alerta para risco de custo da obra ficar acima do estimado   Wagner Gomes - O Globo   SÃO PAULO. A concessão parcial dos aeroportos brasileiros à iniciativa privada foi elogiada por especialistas do setor aéreo, mas ainda há dúvidas sobre o modelo da permissão, ou seja, não se sabe se a medida abrange somente a construção de terminais de passageiros ou também pistas e áreas de estacionamento. O diretor da consultoria McKinsey, Arlindo Eira Filho, disse que, como detalhes ainda não foram apresentados, é difícil julgar a iniciativa do governo:   - Não tenho como avaliar se é a forma mais correta. É uma boa opção, mas não sei se a melhor.   A outra seria dar à Infraero condições para acelerar seu próprio plano de expansão.   No ano passado, a pedido do BNDES, a McKinsey divulgou um estudo no qual alertou que, para evitar um colapso no setor, a iniciativa privada teria de participar da gestão, construção, reforma e expansão dos aeroportos. Eira Filho destacou que a ex

Infraero pode sair do Galeão

Modelo para Tom Jobim, ainda a ser definido, seria de concessão total   Geralda Doca, Danielle Nogueira - O Globo BRASÍLIA. O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e o terminal de Confins (Belo Horizonte), que ainda não tiveram modelo de concessão definido, deverão ser privatizados no sistema porteira fechada, ou seja, toda a estrutura passaria à iniciativa privada - nos mesmos moldes de São Gonçalo do Amarante (RN). Isso significa que, aprovada esta modelagem, a Infraero vai se retirar totalmente da operação do Galeão, que está sob sua administração desde a construção.   Já os outros três terminais (Guarulhos, Viracopos e Brasília) serão parcialmente repassados, numa espécie de "concessão administrativa", em que os investidores serão remunerados pelo aluguel de áreas comerciais. Neste caso, as receitas operacionais (embarque, pouso e decolagem) serão arrecadadas pela Infraero.   - É neste modelo de concessão administrativa que as equipes interministeriais estão trab