Pular para o conteúdo principal

Postagens

TCU eleva lance mínimo de aeroporto em 1.297%

Valor passou de R$ 3,5 milhões para R$ 51,7 milhões, depois de verificada a redução nos custos de investimento e reavaliada a arrecadação com tarifas   Marta Salomon e Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo   O primeiro projeto do programa de concessão de aeroportos à iniciativa privada, para a construção do novo aeroporto de Natal, em São Gonçalo do Amarante, teve o lance mínimo do leilão aumentado em 1.297% por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O lance mínimo passou de R$ 3,7 milhões para R$ 51,7 milhões.   O TCU aumentou em R$ 48 milhões o lance mínimo por causa da redução dos custos de investimentos da futura operadora apurada pelo tribunal, assim como da reavaliação da arrecadação com tarifas dos usuários.   A decisão sobre a conclusão da obra do aeroporto de Natal em concessão à iniciativa privada foi tomada pelo governo em 2008. O leilão está previsto para maio. Acredita-se que o negócio sirva de modelo para as futuras privatizações na área.  "Sobressai a re

GE vai montar no Rio turbinas para aviação

Empresa ampliará também manutenção de equipamentos Danielle Nogueira - O Globo Apostando no crescimento do mercado aéreo regional no Brasil e em outras nações emergentes, a GE pretende iniciar no Rio, a partir de 2012, a montagem de turbinas usadas em aviões que operam nesse segmento, como os jatos 190 e 195 da Embraer. Hoje, na Celma, unidade que a empresa mantém em Petrópolis, na Região Serrana fluminense, são feitos apenas serviços de manutenção. A montagem é concentrada nos EUA. Na visão do presidente da GE no Brasil, João Geraldo Ferreira, a troca do ônibus pelo avião como meio de transporte tende a aumentar com o crescimento da renda média do brasileiro e a interiorização dos voos. Por isso, a empresa decidiu trazer para o país a montagem das turbinas CF34 (usadas nos jatos da Embraer). A atividade de manutenção também deve ser ampliada, das cerca de 300 turbinas por ano para 500 anuais nos próximos 24 meses. - Com a emergência da classe C e a ampliação de crédito no mercado,

Correios podem criar e comprar companhias aéreas

Governo muda regras para estatal entrar no trem-bala. Dilma vai antecipar entrega de terminais provisórios em Guarulhos e Brasília Luiza Damé, Geralda Doca, Danielle Nogueira e Clarice Spitz - O Globo   BRASÍLIA e RIO. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ganhou ontem autorização do governo para criar subsidiárias, comprar parte ou o controle de empresas e atuar no exterior. Esta é a principal mudança na estatal patrocinada pela medida provisória (MP) assinada ontem pela presidente Dilma Rousseff a ser publicada hoje e que remodela a forma de atuação da empresa. As mudanças visam a, especialmente, permitir a entrada da estatal no projeto do trem-bala e no transporte aéreo, por exemplo se associando a companhias de aviação. A empresa tem R$ 4,5 bilhões em caixa para futuros investimentos.   O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que as mudanças eram necessárias para viabilizar a associação dos Correios ao projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), ligando Sã

Robô submarino encontra memória de caixa-preta do voo 447

FOLHA DE SP DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA O BEA (escritório francês que investiga a segurança na aviação civil) informou neste domingo que localizou e identificou o módulo de memória de uma caixa-preta que registrou os dados do voo 447 da Air France, que caiu no oceano Atlântico em 2009, durante o trajeto entre Rio e Paris. Os 228 ocupantes morreram. O aparelho foi encontrado pelo robô submarino Remora 6000 e contém os registros de todas as informações do voo. Na quarta-feira (27), a agência já havia anunciado o encontro do chassi da caixa-preta, mas sem o módulo de memória. De acordo com o comunicado do BEA, o módulo foi localizado às 7h (horário de Brasília) deste domingo e recuperado às 13h40. Os investigadores esperam que as duas caixas-pretas (uma com os dados do voo e outra com o registro da conversa da cabine) possam determinar o que causou o acidente com o voo 447.  Divulgação/BEA Memória de caixa-preta do voo 447 foi localizada e recuperada por robô, diz escritór

Aeroporto de Nacala

Ancelmo Gois - O Globo A Odebrecht assina hoje o primeiro contrato de financiamento de infraestrutura entre Brasil e Moçambique, via BNDES, para construção do aeroporto de Nacala. Negócio de US$110 milhões.

Concorrência pode diminuir tarifas

Fim do monopólio da Infraero abre caminho para ofertas Geralda Doca - O Globo BRASÍLIA. Os efeitos positivos do aumento da concorrência nas tarifas aeroportuárias, com a entrada do setor privado na administração dos terminais, vai depender da consolidação do processo de concessão que o governo pretende iniciar em maio. Esses benefícios somente serão sentidos quando houver de fato uma disputa no setor, com a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com a demanda (hora, dia e temporada) e a melhoria na qualidade do serviço.   Pelos planos do governo, os três aeroportos que tiveram modelagem de concessão definida e vão receber recursos privados (Guarulhos, Viracopos e Brasília) continuarão sob responsabilidade da Infraero. Caberá à estatal receber as tarifas de embarque, pouso e decolagem, ficando com o investidor as receitas comerciais. Ou seja, não haverá preços distintos dentro de um mesmo aeroporto. Já São Gonçalo do Amarante (novo aeroporto de Natal), Galeão e Confins (de Belo H

Especialistas apoiam decisão do governo de privatizar aeroportos

Professor da USP alerta para risco de custo da obra ficar acima do estimado   Wagner Gomes - O Globo   SÃO PAULO. A concessão parcial dos aeroportos brasileiros à iniciativa privada foi elogiada por especialistas do setor aéreo, mas ainda há dúvidas sobre o modelo da permissão, ou seja, não se sabe se a medida abrange somente a construção de terminais de passageiros ou também pistas e áreas de estacionamento. O diretor da consultoria McKinsey, Arlindo Eira Filho, disse que, como detalhes ainda não foram apresentados, é difícil julgar a iniciativa do governo:   - Não tenho como avaliar se é a forma mais correta. É uma boa opção, mas não sei se a melhor.   A outra seria dar à Infraero condições para acelerar seu próprio plano de expansão.   No ano passado, a pedido do BNDES, a McKinsey divulgou um estudo no qual alertou que, para evitar um colapso no setor, a iniciativa privada teria de participar da gestão, construção, reforma e expansão dos aeroportos. Eira Filho destacou que a ex

Infraero pode sair do Galeão

Modelo para Tom Jobim, ainda a ser definido, seria de concessão total   Geralda Doca, Danielle Nogueira - O Globo BRASÍLIA. O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e o terminal de Confins (Belo Horizonte), que ainda não tiveram modelo de concessão definido, deverão ser privatizados no sistema porteira fechada, ou seja, toda a estrutura passaria à iniciativa privada - nos mesmos moldes de São Gonçalo do Amarante (RN). Isso significa que, aprovada esta modelagem, a Infraero vai se retirar totalmente da operação do Galeão, que está sob sua administração desde a construção.   Já os outros três terminais (Guarulhos, Viracopos e Brasília) serão parcialmente repassados, numa espécie de "concessão administrativa", em que os investidores serão remunerados pelo aluguel de áreas comerciais. Neste caso, as receitas operacionais (embarque, pouso e decolagem) serão arrecadadas pela Infraero.   - É neste modelo de concessão administrativa que as equipes interministeriais estão trab

Empresas já se preparam para disputar aeroportos

Empreiteiras e grupos estrangeiros têm interesse. Infraero ficaria fora do Galeão   Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht estariam de olho na concessão dos aeroportos Danielle Nogueira, Chico de Gois, Fábio Fabrini e Geralda Doca - O Globo   Grandes empreiteiras nacionais e empresas internacionais com tradição em gestão de aeroportos são as mais cotadas na disputa pelos terminais que serão concedidos à iniciativa privada pelo governo Dilma Rousseff.  Antecipando-se à decisão oficial, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht criaram joint-ventures ou subsidiárias com este fim. E vários grupos estrangeiros que mantiveram conversas com o Palácio do Planalto demonstraram forte disposição de participar das licitações dos cinco principais aeroportos do país - Cumbica (Guarulhos-SP), Viracopos (Campinas-SP), Brasília, Galeão e Confins (Belo Horizonte). Correndo por fora, estão as aéreas nacionais: todas as grandes já trocaram informações com o governo e sinalizaram interesse

Brasil – Dos aeroportos administrados pela Infraero, 70% são deficitários

Pelo atual sistema, operações lucrativas sustentam as deficitárias; Infraero administra ao todo 67 aeroportos Marina Gazzoni, iG São Paulo Em meio a discussões sobre a escolha de um modelo de concessão para os aeroportos brasileiros, o governo terá que encontrar uma solução para os 47 aeroportos deficitários de um total de 67 administrados pela Infraero. O sistema aeroportuário brasileiro se sustenta com a transferência de recursos de operações superavitárias para as deficitárias. Essa conta fechou no azul em 2010, com uma sobra de R$ 722 mil, número que passa longe da necessidade de investimentos nos aeroportos brasileiros. O maior rombo está nos aeroportos do interior. Com exceção de Paulo Afonso (BA) e Juazeiro do Norte (CE), que por pouco financiaram sua própria operação, todos os outros localizados em municípios do interior deram prejuízo. Mas nas capitais também há problemas. Em Aracaju, Porto Velho e João Pessoa, por exemplo, as despesas também superaram as receitas.   A man

Terminais de Carga de Guarulhos, Viracopos, Manaus e Galeão estão entre os dez melhores da América Latina

Assessoria de Imprensa - Infraero Os Terminais de Logística de Carga (Teca) dos aeroportos internacionais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ) e Manaus (AM) estão entre os melhores da América Latina de acordo com a Air Cargo Excellence Survey 2011, pesquisa realizada pela revista americana Air Cargo World Magazine, uma das maiores publicações especializadas em logística de carga no modal aéreo do mundo. A pesquisa avalia complexos logísticos no mundo todo, certificando os melhor posicionados no ranking final com um atestado de excelência. A pesquisa toma como base a avaliação do desempenho dos Terminais de Carga feita por clientes do setor de logística e leitores da revista em quatro categorias: desempenho (avalia o atendimento ao cliente e das atividades de logística), valor (avalia a competitividade e a compatibilidade das taxas com os serviços oferecidos), facilidades (analisa a qualidade das instalações do Terminal de Carga) e alfândega (avalia serviços de alfândeg

Copa 2014: estádios consumirão mais recursos públicos que aeroportos

José Cruz Especial para o Contas Abertas Tema que lidera os debates sobre a Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, principalmente depois do anúncio de que o Governo Federal buscará parcerias com a iniciativa privada, as obras de reforma e ampliação dos aeroportos são o terceiro item na pauta de investimentos federais para o megaevento de 2014, de acordo com informações do Tribunal de Contas da União (TCU). Com previsão de gastos de R$ 5.1 bilhões, a infraestrutura aeroportuária fica atrás das despesas previstas para os 12 estádios nas cidades sedes, que deverão consumir R$ 5,7 bilhões, e obras de mobilidade urbana, a líder, com R$ 11,7 bilhões. Os dados constam do mais recente relatório do TCU – principal órgão fiscalizador dos gastos públicos federais – divulgado recentemente, tendo como relator o ministro Valmir Campelo. Os investimentos em aeroportos serão todos da Infraero, que tem orçamento de R$ 2,2 bilhões, este ano. No primeiro bimestre, a estatal já aplicou R$ 53 milhões, i