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Câmbio e disputa de preços levam Gol a prejuízo de R$ 51,9 milhões

Sem previsão de aumentar suas tarifas até o fim do ano, empresa desenvolve novos produtos  para a classe C, seguindo a Azul e a TAM Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo A companhia aérea Gol anunciou ontem prejuízo de R$ 51,9 milhões no segundo trimestre de 2010, depois de lucrar R$ 353,7 milhões em igual período do ano passado. A empresa credita o resultado a gastos com renovação da frota e ao efeito da apreciação do real em sua dívida. Entretanto, a empresa também teria sido afetada pela disputa de preços com as concorrentes. O resultado ruim foi divulgado menos de uma semana depois da empresa receber uma multa de R$ 2 milhões por conta de atrasos em seus voos - o balanço, porém, refere-se a um período anterior. A empresa nega que o incidente possa ter impacto nos resultados futuros da companhia. A concorrência acirrada impediu a Gol de aumentar tarifas entre os meses de abril e junho. "As margens da empresa vieram pressionadas", afirma Brian Tadeu Moretti, ana

Sem acordo com a Gol, funcionários votarão sobre greve na sextafeira

Em audiência de conciliação, empresa nega acusações de sindicatos Lino Rodrigues - O Globo SÃO PAULO. Acabou sem acordo a audiência de conciliação convocada ontem pelo Ministério Público do Trabalho de São Paulo. O clima ficou quente durante a reunião, com a Gol negando todas as acusações feitas pelos sindicatos dos aeroviários e dos aeronautas. Fica mantida, assim, assembleia para a próxima sexta-feira (dia 13), quando os trabalhadores das duas categorias votarão a proposta de greve paralisando as atividades na empresa aérea por tempo indeterminado. Os funcionários da Gol reclamam do excesso de jornada, assédio moral, disparidade salarial e falta de plano de saúde. — O indicativo de greve para o dia 13 não está contido — disse Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, referindo-se ao objetivo do encontro de conter o movimento de paralisação na empresa aérea. Sem acordo, a procuradora regional do Trabalho, Laura Martins de Andrade, que conduziu a reunião,

Multa recorde para a Gol

Após caos aéreo, Anac aplica punição de R$ 2 milhões. No Procon, pode atingir R$ 3 milhões Bruno Rosa, Lino Rodrigues e Luiza Damé - O Globo RIO, SÃO PAULO A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai multar a Gol em R$ 2 milhões, após o caos aéreo provocado pela companhia no último fim de semana, quando mais da metade de seus voos atrasaram e 17% foram cancelados. De acordo com Solange Vieira, presidente do órgão regulador, trata-se de um valor recorde. A agência também investigará o número de tripulantes que a Gol informou ter trabalhado durante o mês de julho. Na lista de medidas, a agência reguladora ainda proibiu a Gol de fazer novos fretamentos, voos utilizados em pacotes vendidos por agências de viagens. A Fundação Procon de São Paulo também decidiu notificar a Gol e estipulou prazo até amanhã para que a empresa explique o que motivou a onda de atrasos e cancelamentos, sob pena de ter que pagar uma multa que pode chegar a R$ 3 milhões. O Procon/ RJ também vai notificar

Característica da Gol é manter custo baixo

Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo A Gol se define como uma companhia de "baixo custo e baixa tarifa". É considerada por analistas uma empresa enxuta, que maximiza o uso de equipamentos e equipe - o que é bem visto por investidores. Se não fosse assim, a empresa teria problemas para enfrentar a concorrência. Conforme analistas, as empresas brasileiras de aviação são reféns do crescimento por escala, pois o preço está em patamares mais baixos do que em 2009, segundo a Anac. "A diferença está na atratividade pelo preço", diz Brian Moretti, da corretora Planner. Segundo o analista, o gasto com funcionários da Gol representa uma parcela menor dos custos do que na TAM, companhia com a qual disputa a liderança do mercado nacional de aviação. Nos últimos oito trimestres, em média, o item pessoal representou 18,8% dos custos da Gol e 19,8% dos gastos da TAM. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), os gastos menores da Gol com pessoal se refletem

Alertada há 20 dias, Gol decide agora usar aviões maiores

Empresa anuncia plano para tentar minimizar atrasos; sindicato avisou sobre excesso nas jornadas de trabalho de aeronautas Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou ontem um plano para tentar atenuar problemas causados pela Gol nos aeroportos. As medidas, que incluem uso de aviões maiores, mudança nas escalas das tripulações e maior fiscalização, foram adotadas 20 dias depois de a companhia ser alertada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) sobre excessos nas jornadas de pilotos e comissários. O plano, apresentado pelo diretor de Operações da Gol e referendado pela Anac, prevê o uso de cinco aviões Boeing 767, configurados para cerca de 230 passageiros. A ideia é que essas aeronaves sejam usadas em rotas de alta densidade, tanto domésticas quanto internacionais, para reforçar a frota atual da companhia, que conta com modelos para 144 e 178 passageiros. Além de terem maior capacidade, os Boeing 767 oferecem outra vantagem par

Funcionários da Gol falam em sobrecarga

Atrasos e cancelamentos de voos ainda persistem Claudio Nogueira - Jornal do Brasil Pelo segundo dia consecutivo, problemas com aviões da Gol Linhas Aéreas tumultuaram os aeroportos brasileiros. Até às 21h de ontem, a companhia registava 37,8% de atrasos nos voos. Em nota, a empresa esclareceu que um problema no software que processa as escalas de trabalho dos tripulantes fez com que parte deles atingisse o limite de horas de trabalho estipulada pela legislação. Para amenizar a situação, a empresa vai usar aviões maiores, visando transportar mais passageiros. Uma funcionária da Gol, que trabalha no Aeroporto Santos Dumont, afirmou que os tripulantes da companhia reclamam da sobrecarga de trabalho, e que uma gerente da empresa teria dito que o problema seria resolvido até amanhã. Ainda segundo a atendente, que pediu anonimato, a situação torna bastante difícil o trabalho no saguão do aeroporto: É uma situação complicada e constrangedora para nós, até porque, não podemos dizer aos p

Justiça bloqueia fazenda e garante o pagamento de funcionários da Vasp

Zínia Baeta , de São Paulo Usada durante quase duas décadas como garantia para os negócios do empresário Wagner Canhedo - incluindo a compra da Vasp, em 1990 - a Fazenda Piratininga, um complexo agropecuário gigantesco que engloba uma área de 135 mil hectares no extremo norte do Estado de Goiás, deve em breve mudar de mãos. Pela primeira vez na história do país um grupo de trabalhadores de uma empresa em falência terá a possibilidade de receber boa parte dos créditos a que tem direito sem se submeter ao desgastante processo falimentar e ao rateio da massa falida entre outros credores - como bancos, fornecedores e o fisco. Graças a uma decisão da Justiça do Trabalho, cujo processo teve início há três anos, os ex-funcionários da Vasp conseguiram o bloqueio da fazenda de Canhedo, avaliada em R$ 421 milhões, para o pagamento de seus créditos. A decisão transitou em julgado, o que significa que não há mais como ser contestada. Há dez dias, os sindicatos que representam esses trabalhadores c

Gol e Varig podem demitir

A reorganização societária da Gol e da Varig em uma única empresa deverá resultar na fusão da malha de vôos e tripulação das duas companhias, unificação de diretoria e conselho administrativo, além de estrutura de terra, como balcões de atendimento em aeroportos, o que deverá custar “muitas demissões”. A avaliação foi feita pelo consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio, da Multiplan. Gol e Varig têm juntas 16,6 mil trabalhadores. Diante dessa perspectiva, o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), categoria que deverá ser mais afetada com os cortes, encaminhou às diretorias das duas empresas um pedido de informações mais detalhadas sobre o assunto.

Setor aéreo enfrentará escassez de mão-de-obra

O alto custo dos cursos de formação de pilotos e mecânicos de aviões somado à escassez de vagas de trabalho no setor depois da quebra da Vasp, da Transbrasil e da Varig contribuíram para diminuir o interesse por essas carreiras. Agora, com a retomada do crescimento da aviação civil, a ameaça de que falte mão-de-obra qualificada já preocupa especialistas e autoridades do setor aéreo. No início do mês, a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) alertou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para o problema. Segundo o presidente da entidade, Rui Thomaz de Aquino, o país já convive com um déficit anual de 40% na formação de pilotos comerciais e mecânicos. De acordo com Aquino, o Brasil precisa formar mil pilotos por ano, mas só consegue habilitar 600. "Vamos ter problemas a curto prazo para encontrar pilotos que atendam os aviões de grande porte", disse Aquino, apontando a falta de uma política governamental como principal razão para o baixo número de novas habilitações. A Agên

Juiz Lazzarini prepara decisão sobre a Vasp

Roberta Campassi, de São Paulo Após mais de dois anos, o processo de recuperação judicial da Vasp se arrasta sem que nenhuma das ações previstas no plano da empresa tenham sido cumpridas. A decretação da falência, agora tida como o caminho mais provável para a companhia, era esperada para ontem, mas não aconteceu. A maioria dos credores da Vasp votou pela falência da empresa numa assembléia realizada em 17 de julho. Agora, cabe ao juiz Alexandre Alves Lazzarini, responsável pelo caso na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, decretar ou não a falência, "ponderando as manifestações feitas pela Vasp e interessados", informou ao Valor. Ontem, Lazzarini solicitou que o administrador judicial e o comitê de credores da companhia se manifestem a respeito. "Existe prazo para as manifestações e não há data para tal decisão (acerca da falência)", disse. Atualmente, o comitê de credores da Vasp é composto apenas por Marco Reina, representante trabalhista

Os acidentes decolam

A dois meses do fim do ano, Brasil já bateu recorde em desastres aéreos. São 76 casos. Aumento da frota e falhas na inspeção de aeronaves estão entre as causas do problema Ullisses Campbell O ano de 2007 ainda nem terminou e o Brasil já bateu o recorde em acidentes aéreos. De janeiro até a semana passada, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) registrou 76 tragédias envolvendo aviões civis comerciais. Desde 1997, o país não registra tantos acidentes com aeronaves. “Esses números são preocupantes. O governo deveria aumentar a fiscalização porque há companhias aéreas que não operam com segurança”, ressalta o diretor de Segurança de Vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Gilberto Salvador Camacho. O número de mortes em acidentes aéreos também bateu recorde nos 10 primeiros meses deste ano. Foram 266 de janeiro a outubro. Nos últimos dois anos, 499 pessoas perderam a vida em tragédias aeronáuticas. “Essas estatísticas são alarmantes

FAB diz que empresas escondem panes

Objetivo seria evitar mais desgaste com a crise aérea, já que em emergências bombeiros devem acompanhar o pouso No incidente mais recente, avião da Pantanal com 29 pessoas sofreu pane, mas só foi solicitado que bombeiros ficassem "na escuta" LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Aeronáutica emitiu um comunicado afirmando que as empresas aéreas estão "constantemente" escondendo as panes de seus aviões e colocando em risco a vida dos passageiros para evitar mais desgaste durante a crise aérea. A Aeronáutica já identificou dois casos no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) nos quais os comandantes não acionaram emergência com a torre de controle para não alarmar os passageiros, já que carros de bombeiro acompanhariam o pouso diretamente na pista. O incidente mais recente, o único reportado em detalhes, ocorreu no dia 1º de outubro. Um ATR-42 da empresa Pantanal que fazia o trecho Bauru-Congonhas com 29 pessoas a bordo sofreu uma pane no motor direito, mas fo

Pilotos querem auditoria independente no sistema aéreo

Vasconcelo Quadros Brasil Digital BRASÍLIA. Os pilotos comerciais estão irritados com o encaminhamento que vem sendo dado pelo governo à crise aérea e com a confusão de versões que vêm sendo divulgadas para tentar explicar a tragédia com o Airbus A-320 da TAM em Congonhas. Bem antes do acidente, o Sindicato Nacional dos Aeronautas, principal entidade da categoria, já vinha denunciando "o descaso" do Ministério da Defesa, da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no cumprimento das normas de segurança de vôo. Revoltados, mas contidos em decorrência do luto pelos colegas mortos, os pilotos vão iniciar um movimento para pressionar o governo por uma solução definitiva para a crise. Eles querem uma auditoria independente no sistema aéreo. Os principais motivos da crise na aviação e da insegurança que tomou conta dos passageiros estão relacionados, segundo eles, à precária infraestrutura (as condições das pistas) do Aeroporto de Congonhas e à fal

Precisa-se de tripulantes

TAM convoca comissários em mensagem e alega que alguns vôos podem parar por falta de pessoal. Demissões e licenças chegam a 170 Kayo Iglesias – Jornal do Brasil O medo de voar depois da tragédia do Airbus já causou as primeiras baixas no quadro de profissionais da TAM. Uma mensagem interna da empresa a que o Jornal do Brasil teve acesso relata a comissários de bordo que alguns vôos podem parar por falta de tripulantes e pede que os que se encontram fora de escala retornem para preencher as vagas. Na correspondência, enviada sexta-feira, 20 de julho - três dias depois do acidente com o vôo 3054 - a Gerência de Tripulação de Cabine pede aos funcionários de outras rotas que entrem em contato com a chefia nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos. Segundo relatos de profissionais da empresa, desde terça-feira cerca de 70 tripulantes, entre pilotos e comissários de bordo, pediram demissão. O departamento de recursos humanos da TAM registrou, segundo os relatos, mais de 100