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Mostrando postagens com o rótulo OACI

O fim antes do caos

Marcelo Hecksher Coronel-aviador (Ref.) Está encomendada a missa do velório da aviação civil brasileira. Será na inspeção da Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), em maio de 2009. Não é possível que pessoas sem nenhum conhecimento técnico ou cultura aeronáutica sejam diretores de aviação civil, com as responsabilidades de gerir, controlar, fiscalizar, coordenar a aviação civil no Brasil, sujeita aos rigores das regulamentações internacionais e do Código Brasileiro de Aeronáutica. Regulamentações que evoluem, de forma continuada e sequencial, com a finalidade de maior eficiência da indústria do transporte aéreo e, principalmente, de maior segurança das operações. Repetir a inexperiência de Zuanazi e sua trupe foi um absurdo. Os resultados dos concursos abertos para selecionar inspetores de aviação civil foram, simplesmente, ridículos. Pior do que os resultados ridículos é o fato da direção da Anac, os restantes após a saída do brigadeiro Alemander, não terem a menor noção d

Vem aí o Seminário de Implementação do Conceito Operacional ATM Nacional

O DECEA, em conjunto com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e outros Estados membros da comunidade de aviação civil, reconhece que o Sistema de Navegação Primário do Futuro será fornecido pelo Sistema Global de Navegação por Satélite , o que vai trazer a oportunidade de aprimoramento da segurança, capacidade, eficiência e flexibilidade de serviços. A navegação por satélite se transformou rapidamente em uma utilidade global. O seu poder de fornecer posição, velocidade e tempo , com extrema precisão, possibilita que a navegação por satélite seja utilizada em todos os meios de transporte . O DECEA e a FAA ( Federal Aviation Administration – Administração Federal da Aviação) têm trabalhado juntos, desde março de 2000, em vários projetos relacionados com a implantação bem-sucedida das tecnologias GNSS no Brasil e em toda a região do Caribe e da América do Sul (CAR/SAM). Para alcançar esse fim, foram desenvolvidas as seguintes metas para a implantação da navegação por satél

Repercussões

Merval Pereira A reação "patriótica" do presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, contra o que considerou uma "ingerência" da Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês) é preocupante. Segundo a Ifacta, o Brasil precisa aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise aérea, pois questões políticas impedem uma solução. Segundo Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra, o governo suíço aceitou essa colaboração em 2003, depois de um desastre aéreo. Pois o brigadeiro José Carlos Pereira disse que eles deveriam cuidar do espaço aéreo deles, que nós cuidaremos do nosso. Além do fato de que não estamos em condições de dizer que sabemos cuidar de nosso espaço aéreo, num mundo globalizado como o em que vivemos todos, inclusive o brigadeiro, um desastre da dimensão do ocorrido em Congonhas, seguido de problema como o acontecido com o Cindacta IV da Região Amazônica, interfere nos vôos in

Pista tem bom índice de atrito

Luiz Orlando Carneiro – Brasil Digital Brasília: A Infraero prestará, até quinta-feira, as informações requeridas pelo juiz federal Clécio Braschi, da 8ª Vara Federal de São Paulo, que vai decidir sobre o pedido de liminar na ação civil proposta pelo Ministério Público Federal, que exige o fechamento imediato do Aeroporto de Congonhas, pelo menos até serem afastadas as dúvidas sobre a segurança de suas pistas. Na defesa do ponto de vista de que a nova pista é segura, a direção da empresa pública dá destaque a parecer técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. De acordo com o documento de quatro páginas, nos dois monitoramentos realizados pela Infraero na nova pista do aeroporto, nos dias 6 e 13 últimos (antes, portanto, da tragédia com o avião da TAM), "os valores encontrados mostram-se acima dos valores recomendados do ponto de vista do atrito em pista molhada, tendo em vista os limites recomendados internacionalmente (ICAO) e nacionalment

Pilotos querem auditoria independente no sistema aéreo

Vasconcelo Quadros Brasil Digital BRASÍLIA. Os pilotos comerciais estão irritados com o encaminhamento que vem sendo dado pelo governo à crise aérea e com a confusão de versões que vêm sendo divulgadas para tentar explicar a tragédia com o Airbus A-320 da TAM em Congonhas. Bem antes do acidente, o Sindicato Nacional dos Aeronautas, principal entidade da categoria, já vinha denunciando "o descaso" do Ministério da Defesa, da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no cumprimento das normas de segurança de vôo. Revoltados, mas contidos em decorrência do luto pelos colegas mortos, os pilotos vão iniciar um movimento para pressionar o governo por uma solução definitiva para a crise. Eles querem uma auditoria independente no sistema aéreo. Os principais motivos da crise na aviação e da insegurança que tomou conta dos passageiros estão relacionados, segundo eles, à precária infraestrutura (as condições das pistas) do Aeroporto de Congonhas e à fal

Relatório do acidente com o vôo 1907 da Gol deve apontar sucessão de erros

Pilotos também não teriam sido avisados de mudança na freqüência de comunicação. Ainda segundo o inquérito, pilotos do Legacy desligaram transpoder sem querer. G1 A conclusão do inquérito feito pela Aeronáutica sobre o acidente do avião da Gol que matou 154 pessoas no ano passado deve apontar a sucessão de erros do controle aéreo e dos pilotos do jatinho do Legacy como as causas da tragédia. Na divisão de responsabilidades, o texto deve dar ênfase à dispersão dos controladores no momento do choque das duas aeronaves e descarta que o sistema opere com equipamentos arcaicos. Um ponto a ser apresentado pela FAB como uma falha dos controladores é não ter confirmado com o Legacy que outra freqüência seria usada para realizar a comunicação. Segundo o G1 apurou, o procedimento padrão antes de trocar a freqüência é ouvir a aprovação dos pilotos. Essa seria a causa de a caixa preta do avião ter registrado mais de 20 tentativas em vão de comunicação dos pilotos do Legacy com o controle. Outra f

Apagão Aéreo: um tiro pela culatra

No início do governo Lula, Itamaraty fez manobra de última hora e retirou candidatura brasileira à direção da agência da ONU para aviação civil. Agora, país corre risco de perder espaço na organização Claudio Dantas Sequeira Da equipe do Correio Braziliense Uma articulação diplomática realizada às pressas pelo governo Lula, no início do primeiro mandato, pode ter comprometido a capacidade de defesa dos interesses do Brasil na Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci). Em fevereiro de 2003, o chanceler Celso Amorim enviou ao presidente do Conselho Executivo da Oaci, Assad Kotaite, um ofício, obtido com exclusividade pelo Correio, comunicando a retirada da candidatura do brigadeiro Renato Cláudio Costa Pereira à reeleição como secretário-geral da agência. A vitória era dada como certa. Atropelando protocolos, a manobra causou estranhamento, indignação e, claro, custou a posição de liderança do Brasil na autoridade máxima do setor aeronáutico. Eleito em 1997 e reeleito três anos d

Brasil ignora medidas de segurança aérea

Sete meses após acidente do Boeing da Gol, Aeronáutica ainda não aplicou recomendações feitas por seus próprios órgãos Em reunião de órgão internacional de aviação, realizada neste mês, país sustentou ter tomado precauções de imediato LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO Sete meses depois do pior acidente aéreo da história do país, com 154 mortos, a Aeronáutica ainda não implementou as medidas de segurança previstas internamente para corrigir falhas no sistema de controle de tráfego aéreo e evitar acidentes. A FAB (Força Aérea Brasileira) diz que as medidas, elaboradas depois do acidente, estão "em análise". Em meios internacionais, contudo, o Brasil sustenta que tomou as precauções neces- sárias "imediatamente". Em reunião da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) neste mês na Costa Rica, onde o país enfrenta pressões devido à crise aérea, o Brasil disse que as medidas já foram efetuadas. "Todas as ações que podiam ser implement

Restrição em Congonhas deve prejudicar principalmente OceanAir e Gol

da Folha Online da Folha de S.Paulo As companhias aéreas OceanAir e Gol devem ser as mais afetadas pela determinação do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo, que suspende, a partir da 0h de quinta-feira (8), a circulação de aeronaves modelo Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Notificada, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que recorrerá da decisão. Em nota, a OceanAir informou que dez de seus 20 aviões são Fokker-100, três são Fokker-50 e sete são Brasília. A Gol tem 65 aeronaves, todas Boeing 737, família à qual pertencem dois dos modelos vetados. Uma das alternativas para o problema seria desviar os vôos afetados para os aeroportos de Guarulhos (Grande São Paulo) e Viracopos (Campinas-SP), segundo a diretora da Anac, Denise Abreu. Os dois terminais, no entanto, teriam capacidade para absorver apenas 30% do tráfego. "[Se o recurso não der certo] Vamos chamar todas as empres

Aviões barrados em Congonhas usam mais de 80% da pista

da Folha Online Os aviões que estarão proibidos de transitar pelo aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) a partir da 0h de quinta-feira (8) utilizam mais de 80% da pista do terminal ao realizar decolagens ou pousos, de acordo com os dados enviados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) à Justiça Federal. Em sua sentença, o juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, que proibiu o acesso de aeronaves Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 ao aeroporto, afirma que resta menos de 388 metros de pista quando estes modelos pousam ou decolam, o que seria inseguro. Segundo ele, os modelos deixam apenas 378, 308 e 356 metros livres, respectivamente. Os outros modelos analisados pelo magistrado com base nos dados da Anac são o Boeing 737/300, o A-319 e o A-320. Eles deixam, em média, 476, 603 e 447 metros remanescentes, respectivamente. Um dos modelos que circula pelo aeroporto, o Boeing 737/400, não foi analisado por falta de informações. A Anac deverá entregá-las nos próximos di