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Ciências Aeronáuticas deve decolar

Perspectivas para o curso voltam a crescer com a Copa do Mundo e as Olimpíadas Leandro Rodrigues - Zero Hora Na semana passada, o curso de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) foi procurado por duas companhias aéreas brasileiras. De olho na contratação de mais pilotos de linha aérea, estão consultando a universidade para uma eventual parceria. Quais foram essas empresas? O coordenador do curso, Hildebrando Hoffmann, faz mistério neste momento do processo. – Foi uma primeira consulta, não podemos sair revelando nomes. Mas é um sinal muito bom. Uma dessas companhias quer comprar cerca de 50 aviões nos próximos anos. No mínimo, cada aeronave precisa de 10 a 12 pilotos. Não há tanta gente disponível no mercado – conta Hoffmann. É o sinal de um voo de brigadeiro para a carreira de piloto civil. Os destinos são a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, que exigirão uma malha aérea consistente para atender a delegações, torced

Mais rigor nos exames

Anac quer que trabalhadores do setor, como pilotos, comissários, mecânicos, entre outros, façam  testes para detectar a presença de álcool e drogas. Intenção é aumentar a segurança nos  aeroportos Gustavo Henrique Braga - Correio Braziliense A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu audiência pública até 18 de agosto para debater a proposta de mudança na regulamentação que trata do programa de prevenção ao uso indevido de álcool e drogas pelos trabalhadores do setor. A iniciativa segue orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) sobre o tema e é prevista também pelo texto que determinou a criação da agência. Medidas semelhantes estão em vigor nos Estados Unidos e na Austrália. O objetivo é intensificar o controle sobre o uso de substâncias que causam dependência entre os profissionais que lidam diretamente com atividades de risco operacional na aviação, como pilotos, comissários, mecânicos, despachantes operacionais de voo e também equipes de combate

Equipes resgatam 5 feridos e 5 corpos após acidente de avião em Islamabad

Aeronave da companhia Air Blue se acidentou quando se preparava para pousar EFE NOVA DÉLHI - As equipes de resgate retiraram cinco feridos e encontraram os corpos de cinco pessoas entre os destroços do avião que se acidentou nesta quarta-feira em umas colinas próximas a Islamabad com 152 pessoas a bordo, informaram fontes oficiais. Os feridos foram levados a hospitais em helicópteros que participam dos trabalhos de resgate, segundo o presidente da Autoridade de Desenvolvimento da Capital, Imtiaz Inayat Elahi, à agência estatal APP. O ministro do Interior, Rehman Malik, citado pelo canal Geo TV, disse que os cinco sobreviventes resgatados estão em situação grave. Elahi, citado pelo canal Geo TV, disse que, devido à natureza do acidente, há poucas possibilidades de encontrar muitos sobreviventes. O avião, da companhia Air Blue, decolou às 7h50 locais (23h50 de terça em Brasília) na cidade de Karachi, sul do país, com destino a Islamabad, e se acidentou quando se preparava pa

Avião com mais de 150 passageiros cai perto da capital do Paquistão

Voo da empresa Airblue ia de Karachi para Islamabad quando caiu em colinas momento antes da prevista aterrisagem. BBC Um avião com mais de 150 pessoas a bordo caiu nesta quarta-feira nas colinas do norte da capital paquistanesa, Islamabad. Segundo a polícia, o avião da empresa Airblue ia de Karachi para Islamabad quando caiu nas colinas de Margalla. Imagens da televisão paquistanesa mostraram chamas e fumaça em um monte coberto de neblina, e helicópteros sobrevoando a área. Chovia forte no momento do acidente. Mau tempo Uma enorme operação de resgate foi acionada e autoridades disseram já ter encontrado cinco corpos. Mas os trabalhos de resgate estão sendo atrapalhados pelo mau tempo. Islamabad vem sofrendo más condições climáticas nos últimos dias, com o céu bastante encoberto. O avião, que seria um Airbus A321, levava 146 passageiros e seis tripulantes a bordo, segundo relatos. A aeronave teria saído de Karachi às 7h50 do horário local (23h50 na hora de Brasília), e perd

Infraero: consultoria vai adequar contabilidade a padrão internacional

Medida servirá para reestruturar a empresa que pode ser dividida em duas Geralda Doca e Lino Rodrigues - O Globo BRASÍLIA e SÃO PAULO. A Infraero vai contratar uma consultoria especializada para adequar a contabilidade da estatal aos padrões internacionais, que são mais rigorosos. Por esse método, passivos precisam ser reconhecidos no balanço já a partir da decisão judicial em primeira instância. Além disso, os ativos serão reavaliados anualmente para aferir a capacidade de geração de renda futura. A medida faz parte do conjunto de ações em discussão para reestruturar a empresa, dentro da proposta de criar a Infraero S.A. A estimativa é que sejam necessários dois anos para aprovar uma lei ordinária no Congresso, elaborar o modelo de concessão, que será assinado pela nova empresa, e concluir o processo de abertura de capital. Até o momento, o que se discute é a divisão da Infraero em duas: a antiga, com os passivos; e uma nova, a Infraero S.A., que vai receber investimentos e a

Cerimônia na Itália homenageia Santos Dumont

Fonte: ADITANCIA ITALIA Com o apoio da Embaixada Brasileira em Roma, a Aditância de Defesa e Aeronáutica do Brasil na Itália promoveu, no dia 20 de julho, uma cerimônia em homenagem ao Marechal do Ar Alberto Santos-Dumont, Patrono da Aeronáutica. Em paralelo às homenagens, foi montada uma pequena exposição realizada na ante-sala da aditância, que apresentava diversos quadros, fotografias, livros e modelos de aviões, todos eles relacionados com a vida e a obra daquele que foi um dos mais notáveis e conhecidos cidadãos brasileiros. Durante a solenidade, presidida por José Viegas Filho, Embaixador do Brasil na Itália, foi realizada a entrega da Medalha Mérito Santos-Dumont a militares brasileiros e italianos que prestaram relevantes serviços à aeronáutica brasileira. Na ocasião foram condecorados o General Salvatore Gagliano e o Coronel Roberto Fillipi, da Força Aérea Italiana; o Coronel de Artilharia Orlando Roque de Simone, do Exército Brasileiro; e o Tenente-Coronel Aviad

Ponte aérea em detalhes. Para escolher

Com frota renovada e poltronas mais espaçosas, Avianca turbinou a concorrência no trecho entre São Paulo e Rio. Da passagem à refeição, saiba tudo antes de decidir Mônica Nóbrega - O Estado de S.Paulo São 902 voos semanais, 451 em cada sentido. Ou 144.464 lugares, capacidade de transporte equivalente ao público de três Pacaembus lotados e mais um pouco. Principal trajeto da aviação civil brasileira, a ponte aérea que liga os aeroportos Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, acaba de ser turbinada. A colombiana Avianca, que comprou a Ocean Air, lançou na semana passada três novas aeronaves para o trecho. Tirou de circulação os antigos Fokker, substituídos por modelos Airbus A319. Trata-se do mesmo tipo de avião usado pela TAM, mas com diferenças: com menos poltronas, a Avianca aumentou o espaço do passageiro. E caprichou no entretenimento, com telas individuais e séries, que você começa a assistir na hora que quiser. Para ajudar na escolha do seu próximo voo, reuni

BNDES propõe ao governo dividir a Infraero

Empresa antiga herdaria passivo, enquanto a nova receberia investimentos. Privatização da  estatal é descartada Geralda Doca - O Globo BRASÍLIA. Para aumentar a capacidade dos aeroportos brasileiros, o governo estuda proposta apresentada pelo BNDES, que prevê a cisão da Infraero em duas: a empresa antiga, que herdaria o passivo (dívida resultante de ações judiciais), e a nova, a Infraero S.A., que receberia novos investimentos e seria responsável pela operação dos 67 aeroportos mais movimentados do país. Outra possibilidade seria criar uma subsidiária para assumir essa missão, mantendo-se a estrutura velha com a parte podre. As alternativas discutidas por um grupo de técnicos de vários ministérios e do BNDES descartam a privatização da estatal, bem como a transferência de alguns terminais sob sua administração à iniciativa privada. A aposta é na abertura de capital da empresa, com a venda de até 49,9% das ações para o setor privado, de forma que a União continue mantendo o cont

O mercado paralelo de milhas

Consumidor já se acostumou a comprar e vender milhas à margem da companhia aérea.  Juridicamente, não há ilegalidade, mas a empresa pode cancelar o benefício Marina Falcão - Jornal do Commércio Nas páginas dos classificados dos jornais, os anúncios são discretos. Mas na internet, há até empresas que se dizem especializadas em agenciar a compra e venda de milhas (Varig e Gol) e pontos fidelidade (TAM). Tudo, é claro, contrariando o regulamento oficial dos programas de fidelização de clientes das companhias aéreas. Para ganhar um dinheiro extra no final do mês ou adquirir uma passagem por até metade do preço, há quem se submeta aos riscos do mercado paralelo de milhagem. Segundo as regras dos programas, as milhas ou pontos não podem ser transferidas para outra pessoa. Mas é permitido emitir bilhetes aéreos no nome de terceiros. E é através dessa brecha que o taxista André Luís Gomes, 38 anos, compra milhas de desconhecidos. Estou querendo comprar pontos para viajar para Rio Branco

Entrevista - David Neeleman

Presidente da empresa comemora o fato de, aos poucos, o brasileiro trocar as viagens de ônibus  por aviões. Aérea inicia operação no DF com voos para Campinas a partir de agosto Fernando Braga - Correio Braziliense Arrumar um espaço na agenda de David Neeleman, fundador da companhia aérea Azul, não é fácil. Num mesmo dia, o empresário é capaz de tomar o café da manhã em São Paulo, acompanhar uma solenidade oficial em Brasília, ver como andam os negócios em Goiânia e seguir para um jantar com parceiros no Rio de Janeiro. O ritmo acelerado tem uma razão: a rápida expansão da empresa. Com a proposta de oferecer voos com tarifas acessíveis ligando cidades que dispunham de poucas rotas comerciais, a empresa, fundada há pouco menos de dois anos, já alcança o quarto lugar no mercado nacional, com 5,68% de participação — menos de um ponto percentual atrás da terceira colocada, a Webjet. Com esse histórico, é natural ter sonhos de voar cada vez mais alto. Por isso Neeleman — brasileiro q

Indenização vai chegar a até R$ 27 mil

Revisão do Código Brasileiro Aeronáutico também prevê ressarcimento em 12 horas e na moeda local quando bagagem for extraviada BRUNO TAVARES e FILIPE VILICIC - O Estado de S.Paulo O novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) prevê ressarcimento de até R$ 27 mil para cada passageiro em caso de extravio, perda ou dano da bagagem. O valor é bem superior ao estipulado hoje - 150 Obrigações do Tesouro Nacional (OTNs), índice extinto em 1989, mas que, atualizado pela inflação, não chega a R$ 2 mil. Além de não cobrir os prejuízos causados, a atual redação do CBA, de 1986, dá margem a dupla interpretação. O artigo seguinte ao que estabelece o valor do ressarcimento abre a possibilidade de outro enquadramento, que limita a reparação a 3 OTNs (R$ 39) por quilo de bagagem extraviada, perdida ou furtada. "No item bagagem, a mudança do código foi nos marcos legais europeus. É pesado para a companhia aérea e benéfico para o passageiro", assinala o depurado Rodrigo Roch

Em 6 meses, nº de problemas com bagagens já é igual ao do ano passado

Aumento de passageiros e precariedade dos terminais fizeram as reclamações de furtos, danos e  extravios de malas se multiplicarem Bruno Tavares e Filipe Vilicic - O Estado de S.Paulo Os brasileiros nunca voaram tanto. Mas, ao mesmo tempo em que descobrem as facilidades do transporte aéreo, passageiros se deparam com as agruras do setor. Mais do que aeroportos lotados e atrasos, são os problemas com bagagem que têm atormentado a vida de quem viaja de avião. Neste ano, tanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quanto o Procon-SP registraram aumento de queixas. Em 2009, o serviço de atendimento da Anac recebeu 3.572 "manifestações" sobre bagagens - a maioria de extravio e furto de objetos de dentro das malas. Só nos seis primeiros meses deste ano, a agência já contabilizou quase a mesma quantidade: 3.518 - uma média de 500 por mês, ante as 300 registradas no ano passado. O item "bagagens", que em 2009 era terceiro no ranking de queixas recebidas pela Ana

Turboélices, a saída inteligente no Brasil

Marcelo Ambrosio - Jornal do Brasil Houve um tempo em que a aviação regional dava a pessoas como eu a impressão de que o futuro nos permitiria deslocamentos para qualquer cidade do país. Nos anos 80, quando ia visitar parte da família em Mato Grosso, pegava um voo da Vasp ou da Cruzeiro do Rio para Cuiabá, às 8h, e lá, às 11h30, fazia a conexão para Cáceres, 250 km adiante. Bastava pegar a bagagem e seguir para o balcão da Taba (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica). Quinze minutos depois, estava a bordo de um Bandeirante e em mais meia hora no ar chegava ao destino, a tempo de almoçar com a vovó. O turboélice nacional era perfeito para esse tipo de voo, rápido e com turn around igualmente simplificado. O aeroporto de Cáceres, engolido pela cidade, foi substituído por outra pista, maior, com 2.200 metros, para que 737s pudessem ali pousar. Da mesma forma, quando morei em Poços de Caldas (MG), também usava um Bandeirante da TAM para vir ao Rio – o voo saia de Ribeirão Preto e