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Companhia aérea da ECT depende de Lula

André Borges, de Brasília - Valor A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está com um projeto finalizado nas mãos para montar sua própria empresa aérea voltada ao transporte de carga. Com valor total estimado em US$ 400 milhões, o plano dos Correios inclui a aquisição de uma frota de 13 aviões usados do porte de um Boeing 757, com preço médio de US$ 30 milhões por aeronave. A ideia é os Correios recorrerem a apoio financeiro do BNDES. Para ser dono do negócio, a ECT vai montar uma subsidiária de logística em parceria com um sócio do setor privado. No plano original dos Correios, enviado há alguns meses ao Ministério das Comunicações (MC) e ao Executivo, a ideia era transformar a estatal em uma sociedade anônima (SA), mas essa opção já foi descartada. "Desistimos dessa opção. Houve rejeição dos sindicalistas, que temiam perder a estabilidade dos funcionários, mas eles não entenderam qual era a nossa proposta, acharam que iríamos abrir capital em bolsa, o que não é a i

Na Inglaterra, companhias da Ásia-Pacífico compram mais

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor Companhias aéreas da região Ásia-Pacífico e mais empresas de leasing foram o destaque de ontem da feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, que teve início no dia 19 e termina no próximo domingo. Pelo terceiro dia consecutivo, a brasileira Embraer anunciou novas encomendas e está na segunda posição em unidades pedidas. São 191 aeronaves para a aviação comercial, com potencial de volume de negócios em torno de US$ 7 bilhões. A Embraer só fica atrás da europeia Airbus, que acumula 237 encomendas de aviões que podem gerar recursos da ordem de US$ 21,8 bilhões. A americana Boeing, por sua vez, tem menos pedidos unitários de aviões, 190 unidades, mas as  encomendas são de aviões de grande porte, com preço mais elevado. Por isso, seu potencial de negócios é o maior, de US$ 23,3 bilhões. Contribuiu para a boa performance de volume de negócios da Boeing os pedidos de empresas do Oriente Médio, como 30 modelos 777-300 encomendados pela

Aéreas ignoram resolução sobre atraso

Tarso Veloso, de Brasília - Valor Após notificar 19 companhias aéreas por não cumprirem total ou parcialmente a resolução nº 141, que ampliou os direitos dos passageiros em casos de atrasos e cancelamentos de voos e preterição de embarque, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que cinco companhias aéreas ignoraram a intimação. Segundo a Anac, as companhias TAAG - Linhas Aéreas de Angola, Aeroméxico, El Al (de Israel), Emirates e Taca não responderam a notificação. O prazo era de 5 dias após a entrega do documento. Em alguns casos, como o da TAAG e o da Aeroméxico, a demora é de quase 1 mês. Desde o dia 13 de junho, foram recebidas 915 manifestações de passageiros em todo o Brasil referentes a atrasos, cancelamentos e preterição de embarque. Caso não seja tomada nenhuma medida, as empresas estarão sujeitas a processo administrativo que pode resultar em multas de R$ 4 mil a R$ 10 mil por ocorrência. Dentre as empresas que responderam à agência estão a Avianca Brasil e as

Falta 'tempo hábil', diz relatório do TCU

Técnicos do Tribunal de Contas da União apontam falta de planejamento e riscos de não conclusão das obras a tempo para a Copa do Mundo Marta Salomon - O Estado de S.Paulo O risco de as obras nos aeroportos não ficarem prontas a tempo da Copa de 2014 foi apontado em recente auditoria aprovada pelo Tribunal de Contas da União. "Entende-se que o planejamento de investimentos efetuado pela Infraero indica a existência de situações que podem resultar em não conclusão das obras em tempo hábil", diz o texto do "Relatório de riscos". Um dos problemas apontados pelo tribunal foi a concentração de investimentos a partir de 2011, supostamente incompatível com a dificuldade da Infraero de cumprir previsões de investimentos, nos últimos anos. A partir de 2011, os gastos previstos superam R$ 1 bilhão a cada ano, até 2014. "Esses valores são bastante superiores aos efetivamente executados nos últimos anos", diz o relatório do TCU.  Depois da Copa, as obras nos 13 aero

Aeroportos da Copa estão sem os projetos básicos e com prazos fictícios

Documento da Infraero fixa tempo muito curto entre início de projetos e começo das obras e para alguns ainda falta licença ambiental Marta Salomon - O Estado de S.Paulo Documento da Infraero, estatal que controla os aeroportos do País, prevê intervalo de apenas seis meses entre o início da elaboração do projeto, recém-licitado, e o início das obras do terceiro terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos. Essa é a obra mais cara do pacote destinado às cidades-sede da Copa, e seu cronograma - difícil de ser cumprido - dá uma ideia dos riscos de os investimentos de R$ 5 bilhões programados pelo governo até 2014 não ficarem prontos a tempo. No intervalo de seis meses previsto no cronograma do aeroporto de Cumbica, os projetos terão de ser detalhados e uma nova licitação precisará ser feita para a obra bilionária. Dos 13 aeroportos que passarão por obras em 12 cidadessede até a Copa, são quatro os que nem sequer contam com projetos até agora, mostra documento da Infra

Vendas três vezes maiores que em 2009

Jornal do Brasil Airbus e Boeing esperam vender US$ 50 bi na feira da Inglaterra este ano As vendas na feira de aviões de Farnborough, na Inglaterra, estão três vezes maiores do que no ano passado, quando foram comercializadas 78 aeronaves no auge da crise econômica internacional.  As duas maiores fabricantes de aeronaves do mundo, a europeia Airbus e a americana Boeing, disputam novos clientes no evento, mas ainda estão longe de bater o recorde da feira. Em 2008, venderam 373 aviões. A expectativa das duas é que o volume de vendas atinja US$ 50 bilhões neste ano. Ao final do segundo dia de evento, a Airbus registrava uma pequena vantagem: acumulou 122 pedidos de novos aviões, incluindo 50 A380 para a LAN Chile, num total de US$ 11,7 bilhões. Já a Boeing vendeu um avião a menos (121) e fechou o segundo dia com vendas de US$ 11,6 bilhões. Juntas, as duas já venderam mais de US$ 23 bilhões. A Embraer encaminhou até agora pedidos de vendas que podem engordar sua carteira em cerca de US

TAM vai voar para África e Japão

O Globo A TAM vai voar para Angola e África do Sul até o fim do ano. A rota para Luanda será operada com voos próprios, três vezes por semana. Para Johannesburgo, a operação será feita em code share com a South African Airways. A empresa brasileira deve ter ligações ainda para o Japão, em parceria com a All Nippon Airways. Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial da aérea líder no Brasil, falou a "Negócios&Cia" sobre projetos para rotas internacionais este ano.

Passaporte com chip será testado ainda este ano

Novos documentos deverão ser usados no Aeroporto de Brasília O Globo BRASÍLIA. Um passaporte com chip, que vai agilizar o processo de liberação dos passageiros, deve começar a ser testado até o fim do ano no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Os chips serão instalados na contracapa dos novos documentos, que serão produzidos pela Casa da Moeda, e vão armazenar informações biométricas do portador. O novo sistema deve acelerar os processos de liberação dos passageiros, pois dispensará o uso de mão de obra para a conferência. Os dados serão lidos por equipamento eletrônico. Se não houver irregularidade no documento, os portões para o embarque serão liberados ao passageiro, em média, de oito segundos. Os guichês eletrônicos para a leitura do chip e análise biométrica, serão importados. O mesmo sistema digital já opera em Aeroportos da Europa, como Portugal. Quando estiver implementado, brasileiros em viagem aquele país podem ser beneficiados pela nova tecnologia, r

Embraer vende 28 cargueiros à FAB

Em três dias, empresa aumenta carteira de pedidos em quase US$ 9 bilhões O Globo FARNBOROUGH (Reino Unido), PARIS e MADRI.Em apenas três dias, a Embraer obteve encomendas que podem engordar sua carteira de pedidos em cerca de US$ 9 bilhões, pondo fim a um jejum de mais de dois anos na aviação comercial e avançando na ambição de ser uma presença maior no mercado global de defesa. Ontem, a empresa anunciou que fechou negócio com a Força Aérea Brasileira (FAB) e com a Republic Airlines, dos Estados Unidos. A Embraer já havia anunciado negócios com a empresa de aluguel de aeronaves Air Lease e com as companhia aéreas Flybe, do Reino Unido, Azul e Trip, do Brasil. Todos os contratos e cartas de intenções foram anunciados na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, marcada pela retomada de encomendas de aviões para os principais fabricantes de jatos. No caso da Embraer, a enxurrada de pedidos indica uma antecipação da retomada da demanda mundial por aeronaves comerciais, que executivos da

Serra diz que aeroporto de Goiânia está "estrangulado"

Diário da Manhã  Goiânia -  Em sabatina conduzia por empresários no auditório da Federação da Indústria do Estado de Goiás (FIEG) nesta tarde, o canditado à Presidência da República, José Serrá (PSDB), respondeu a questões polêmicas. A principal discussão girou em torno da reforma do Aeroporto da Capital. "O aeroporto não suporta a demanda goiana, é um absurdo, ele já está estrangulado", comentou. Para Serra uma solução seria colocar este probelma "na mão da iniciativa privada, que tem interesse em resolvê-lo". Serra não poupou também críticas à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). "É um órgão impotente, que infla os preços e está loteada por indicações políticas.Por isso as obras do aeroporto estão paradas", afirmou. O candidato comentou ainda questões referentes a infra estrutura, como o metrô. "Goiânia deve aproveitar que é uma cidade ainda pequena e construir um metrô, que é uma ótima solução para o tráfego", ressa

Dois morrem em acidente aéreo

Jornal do Commércio O advogado Luiz Carlos da Silva Lima e o empresário Claudemir Guareschi morreram após a queda do monomotor Corisco, prefixo PT-NBE, no qual viajavam, ocorrida na tarde de domingo, na Serra de São Vicente, em Santo Antônio do Leverger, Região Metropolitana de Cuiabá. O avião decolou de Goiânia por volta das 11h de domingo e deveria ter pousado no início da tarde em Santo Antônio. O advogado pilotava a aeronave, cujos destroços foram localizados às 15h30 de segunda-feira, em uma busca aérea realizada em um helicóptero da Polícia Militar. Não se sabe ainda a causa do acidente. O delegado Sidney Caetano de Paiva, de Santo Antônio do Leverger, policiais do Grupamento Aéreo, peritos da Polícia Civil e uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) foram ao local da queda.

Azul compra turboélice francês para voar em aeroporto pequeno

Modelo da fabricante ATR é considerado mais econômico e atenderá cidades hoje sem voos  regulares Ana Paula Machado - Brasil Econômico A Azul Linhas Aéreas vai entrar em novas rotas. A companhia fundada por David Neeleman vai começar a operar voos regionais entre capitais atendidas pela empresa e cidades distantes até 800 quilômetros dos grandes centros. O presidente da Azul, Pedro Janot, disse que para realizar esses trechos a companhia fez uma encomenda de 20 turboélices ATR 600, com opção de adquirir outras 20 aeronaves. O valor total do negócio, fechado ontem durante a Farnborough Air Show, em Londres, é de US$ 850 milhões. A nova série da ATR, fabricante francesa, nunca foi usada no Brasil. "Os primeiros aviões chegam no segundo semestre do próximo ano, mas ainda não podemos informar quantos equipamentos serão entregues à Azul. Esses turboélices darão à companhia condições de operar em aeroportos menores e atender cidades onde hoje não existem voos regulares", afirmou Ja

Ações da Embraer disparam mais de 6% com contratos

Encomenda feita pela Flybe britânica surpreendeu analistas que acompanham a indústria de  aviação civil; companhias aéreas nacionais também terão forte alta Vanessa Correia - Brasil Econômico Os quatro contratos recém-fechados pela Embraer, para o fornecimento aeronaves comerciais a Trip Linhas Aéreas, Azul Linhas Aéreas, Flybe e Air Lease, deram fôlego adicional às ações da empresa. Só ontem, os papéis ordinários (ON) da fabricante brasileira de jatos apresentaram valorização de 6,14%, cotadas a R$ 10,20. No ano, a alta é de 8,57%. "As encomendas feitas pela Azul e Trip já estavam incluídas na carteira de pedidos firmes (backlog) do segundo trimestre deste ano, no item cliente não divulgado. O que surpreendeu foi a encomenda feita pela Flybe", afirma Rosângela Ribeiro, analista da SLWCorretora. A Embraer já havia sinalizado que o mercado melhoraria a partir do segundo semestre deste ano e que 2011 seria um ano vigoroso. "Podemos entender que esse cenário foi antecipa

Brasileira supera rival Bombardier

Boas vendas deixam companhia em posição mais confortável para enfrentar a chegada de novos  fabricantes Cláudia Bredarioli - Brasil Econômico O desempenho em negócios fechados na feira de Farnborough, na Inglaterra, deve marcar o fim do período de recessão enfrentado pela Embraer que levou, por exemplo, à decisão de demitir mais de 4mil funcionários — cerca de 20% de sua força de trabalho — no ano passado. Além disso, as negociações fechadas no evento confirmam que os jatos 170, 175, 190 e 195 ratificam a posição da companhia com certo domínio no mercado global de jatos regionais. Tanto que a própria Bombardier — concorrente direta da Embraer nesse mercado — registrou até ontem bem menos operações de venda do que a companhia brasileira: foram cerca de 50 aviões vendidos pela Embraer, ante nove aeronaves comercializadas pela empresa canadense. Mas, apesar do bom desempenho das vendas em território britânico, a Embraer já trabalha de olho o aumento da concorrência nesse mercado. A part

Maior eficiência beneficia vendas da fabricante

Novos negócios têm como alvo ajuste de frota às necessidades de perfil de consumo Cláudia Bredarioli - Brasil Econômico A necessidade de as companhias aéreas apostarem em aviões mais eficientes contribuiu para os bons resultados em negociações registrados pela Embraer nos últimos dois dias. "Uma aeronave nova gasta menos combustível e tem um custo de manutenção muito menor", pontua Vincent Baron, diretor da Naxentia, unidade independente da Vallua Consultoria. Ele ainda destaca a necessidade de as companhias aéreas adquirem aeronaves adequadas para seu perfil de consumo, evitando, por exemplo, dispor de grandes aviões para o transporte de uma quantidade pequena de passageiros. Segundo Baron, esse ajuste dá à companhia mais liberdade de adequação dos custos à demanda com rapidez. No tocante à questão da sustentabilidade, o próprio relatório Market Outlook — um estudo desenvolvido pela Embraer que mostra expectativas para o mercado nos próximos 20 anos —, traz previsão de que