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Na Inglaterra, companhias da Ásia-Pacífico compram mais

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor

Companhias aéreas da região Ásia-Pacífico e mais empresas de leasing foram o destaque de ontem da feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, que teve início no dia 19 e termina no próximo domingo. Pelo terceiro dia consecutivo, a brasileira Embraer anunciou novas encomendas e está na segunda posição em unidades pedidas. São 191 aeronaves para a aviação comercial, com potencial de volume de negócios em torno de US$ 7 bilhões. A Embraer só fica atrás da europeia Airbus, que acumula 237 encomendas de aviões que podem gerar recursos da ordem de US$ 21,8 bilhões. A americana Boeing, por sua vez, tem menos pedidos unitários de aviões, 190 unidades, mas as  encomendas são de aviões de grande porte, com preço mais elevado. Por isso, seu potencial de negócios é o maior, de US$ 23,3 bilhões.

Contribuiu para a boa performance de volume de negócios da Boeing os pedidos de empresas do Oriente Médio, como 30 modelos 777-300 encomendados pela Emirates Airlines no primeiro dia de feira, somando US$ 9,1 bilhões. Ontem, a Boeing também anunciou 10 aviões 737-800 a US$ 800 milhões a preços de tabela para a chinesa Okay Airlines.

A Airbus também recebeu encomendas da asiática Thai Airways, que fechou contrato para 7 A330-300, avaliados em US$ 1,5 bilhão. Tanto a Airbus quanto a Boeing anunciaram negócios com um cliente em comum, a empresa de leasing RBS Aviation Capital. São 52 modelos A320, da Airbus, e 43 Boeings 737. O pedido conjunto soma quase US$ 8 bilhões.

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