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Custo do inesperado

Miriam Leitão - O Globo Nas cinzas do vulcão islandês é preciso ler as lições. O tráfego aéreo começava a voltar ao normal, depois de US$ 2 bilhões de prejuízos, e a erupção piorou novamente. Vulcões e terremotos são parte da atividade sísmica que sempre existiu na Terra. Os prejuízos de eventos sísmicos e climáticos entre 2004 e 2009 foram de US$ 753 bilhões, segundo a resseguradora Munich Re. Num mundo mais complexo e interligado, as repercussões econômicas de qualquer evento são grandes e ocorrem em cadeia. Na crise financeira recente, a quebra de bancos islandeses provocou uma crise em vários órgãos ou empresas de outros países. Agora, o vulcão islandês paralisa o tráfego aéreo por cinco dias. Por isso, a grande lição que as cinzas estão deixando é que é preciso ter planos de contingência. As atividades sísmicas são até certo ponto imprevisíveis e parte da natureza do planeta. Já os eventos climáticos extremos são em parte agravados ou provocados pelo aquecimento global. O q

Acordo para voar

Sob pressão, UE cria zonas de voo para aliviar restrições. Mas nova nuvem assusta os britânicos LONDRES - O Globo Sob intensa pressão das companhias aéreas, os ministros de Transportes dos países da União Europeia chegaram a um acordo para diminuir as restrições de voo e aliviar a crise aérea que afeta o continente desde que uma gigantesca nuvem vulcânica comprometeu o seu espaço aéreo na quarta-feira passada. Hoje, quase a metade dos voos deve ser retomada. Mas a normalização da situação, que já afeta quase 7 milhões de passageiros e gera prejuízos de mais de US$ 1 bilhão, não é garantida, pois uma nova nuvem vulcânica pode alcançar o Reino Unido. Impossibilitados de voar, os ministros chegaram a um acordo por videoconferência.   A proposta da Eurocontrol, a agência de aviação europeia, estabelece três zonas de voo, num modelo mais parecido com o americano: uma zona proibida, estabelecida pelas autoridades e com base na previsão do Centro de Alerta de Cinzas Vulcânicas; uma z

Cresce cancelamento de voos no Brasil devido à erupção vulcânica

Danilo Macedo Repórter da Agência Brasil Brasília – Os efeitos do caos aéreo na Europa, provocado pela erupção de um vulcão na Islândia, começam a se intensificar no Brasil. Hoje (18) foram cancelados 23 voos do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), que chegariam ou partiriam para aquele continente, e cinco do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A informação é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As companhias aéreas que atuam em Cumbica cancelaram 12 chegadas e 11 partidas previstas para hoje. Entre as chegadas, quatro eram de Paris, duas de Londres, duas de Frankfurt, uma de Milão, uma de Munique, uma de Zurique e uma de Buenos Aires (o voo tinha escala prevista na Argentina após sair de Londres). Também foram canceladas quatro partidas para Paris, duas para Londres, duas para Frankfurt, uma para Zurique, uma para Munique e uma para Amsterdã. A erupção do Vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que lançou uma nuvem de partículas na atmosfera,

Metade dos voos na Europa foi cancelada por causa de fumaça de

Roberta Lopes Repórter da Agência Brasil Brasília - Mais de 50% dos voos programados para hoje (16) na Europa foram cancelados por causa de uma nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, segundo informações da BBC Brasil. Desde ontem (15), os aeroportos de várias cidades europeias estão fechados por causa dessa nuvem. A Europa tem, diariamente, cerca de 28 mil voos programados. O temor dos especialistas é de que cinzas contidas na fumaça entrem nos motores do avião entupindo as turbinas o que pode provocar a parada do motor em pleno voo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta os brasileiros que têm voos para essas cidades a procurarem a companhia aérea para saber quais medidas devem tomar. A TAM pede aos passageiros que têm voos para Londres, na Inglaterra; Frankfurt, na Alemanha; e para Paris, na França que remarquem os voos. O mesmo procedimento deve ser feito por aqueles que estão nessas cidades. Segundo a companhia aérea,

American e Delta querem mais voos para o Brasil

Alex Ribeiro, de Washington - Valor A American Airlines se candidatou a operar um vôo entre Brasília e Miami, dentro de uma consulta pública aberta pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos para preencher 14 frequências disponíveis entre os dois países. A Delta Airlines também fez um pedido para ampliar o seu número de voos a partir de São Paulo, mostrando o crescente apetite das empresas aéreas americanas a transportar passageiros ao Brasil, um dos mercados internacionais que mais crescem no mundo. Se o pleito da American Airlines for aprovado, representará mais um passo na interiorização dos voos internacionais ao Brasil, que ainda são bastante concentrados em São Paulo. A Delta quer voar de São Paulo para Detroit, o que abriria mais uma porta de entrada ao Meio-Oeste dos EUA, hoje servido por voos da United para Chicago. O Brasil é um dos mercados mais promissores para as empresas americanas. Projeções da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) ap

Operação da TAP no Brasil vai superar patamar pré-crise

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor A TAP vai voltar a oferecer, em junho, a quantidade de voos que tinha no Brasil antes da crise, 67 por semana. A empresa recuou diante da turbulência no setor aéreo, que afetou especialmente as companhias europeias, e suspendeu 10 voos no país no fim de 2008. Agora, o aquecimento da demanda motiva a TAP a continuar aumentando a oferta e prever mais três voos semanais entre Viracopos e Lisboa em julho. Assim, passará a 70 voos por semana, operados por 10 aviões. Com isso, a TAP se consolida como a maior operação estrangeira. Em 2010, a TAP pretende transportar quase 1,5 milhão de pessoas entre Brasil e Europa, ou um crescimento de 20% em relação ao ano passado. A estimativa é do diretor-geral da TAP para a América Latina, Mário Carvalho. Ao todo, a companhia portuguesa projeta um volume de 9 milhões de passageiros, o que representa 7,1% de crescimento em relação à demanda de 2009. " Nos consideramos uma empresa meio brasileira " , af

Passageiros fisgados pelo estômago

Depois de cobrar pelas refeições a bordo, companhias aéreas agora prometem, em troca, sanduíches e coquetéis menos insípidos Jane L. Levere/ - O Estado de S.Paulo NEW YORK TIMES   Os insípidos sanduíches vendidos por empresas aéreas para passageiros da classe econômica estão com os dias contados. No momento em que a última grande companhia aérea, a Continental Airlines, está acabando com as refeições gratuitas para a classe econômica em voos domésticos, as demais empresas de aviação estão mudando toda a sua abordagem da alimentação.   A Air Canada, por exemplo, introduziu opções de comidas saudáveis, como sanduíches vegetarianos e parfaits (sobremesa gelada) de iogurte, e a Alaska Airlines tem um novo salgadinho saudável. A American Airlines está trabalhando com a rede de lanchonete Boston Market e a JetBlue está prestes a começar a vender comida em alguns voos de longo alcance. Outras companhias devem, ainda, oferecer refeições combinadas e outras promoções similares às dispon

Com novo presidente, Ocean Air pode mudar de nome

Clayton Netz - O  Estado de SP A Ocean Air, do empresário boliviano German Efromovich, do grupo Synergy, vai apresentar, na próxima segunda-feira, 26, em São Paulo, seu novo presidente, José Efromovich, sócio e irmão do fundador. Na ocasião, será anunciada, ainda, a aquisição de quatro Airbus: o primeiro, que já está estacionado no aeroporto de Congonhas, deverá entrar em operação a partir do dia 27. Na convocação para o evento, a empresa anuncia um grande projeto de renovação de marca. No setor, especula-se que poderia tratar-se, finalmente, da mudança do nome da companhia para Avianca, alinhando-a com a empresa aérea colombiana do grupo, possibilidade cogitada há alguns anos por German.

Embraer poderá produzir aviões de passageiros na Rússia

Reuters   A Embraer pretende fabricar aviões pequenos de passageiros na Rússia, disse à Reuters nesta sexta-feira o diretor do banco russo VEB Bank, Vladimir Dmitriyev. A companhia brasileira pode fabricar os aviões em uma fábrica russa na cidade de Kazan e vendê-los ao mercado local, já que as empresas da Rússia não produzem esse tipo de jato. "Estamos em conversações com nossos parceiros brasileiros sobre o projeto de aviões de passageiros com capacidade para até 50 assentos, para uso em rotas regionais russas. Não fabricamos esse tipo de avião na Rússia", disse o diretor do banco, que é um parceiro em potencial para o projeto. A estatal VEB estima os custos totais do projeto em "centenas de milhões de dólares". O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está participando das negociações, afirmou Dmitriyev.

Anac admite falha de comunicação em liberação de aeroporto em

Rachel Librelon - Jornal da Câmara O superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Norman, afirmou que a polêmica criada pela decisão de liberar o aeroporto da Pampulha para voos nacionais ocorreu por causa de "um erro de comunicação da agência, que falhou ao não informar claramente sua intenção". Norman participou de audiência pública ontem na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, em que ressaltou que a abertura do aeroporto foi a decisão certa a ser tomada. Em sua opinião, a abertura trará pouco efeito no movimento de passageiros no terminal. Em 17 de março deste ano, a Anac publicou decisão anulando uma portaria da própria agência, de 2007, que limitava o uso do aeroporto da Pampulha a aeronaves de até 50 passageiros, em voos regionais ou para estados vizinhos. A justificativa para a anulação foi o conflito da portaria com a lei de criação da Anac (Lei 11.182). Enquanto a lei determina qu

Privatização da Infraero pode modernizar a aviação nacional

Avalia Paes Landim   Jornal da Câmara   Ao avaliar que a privatização da Infraero pode modernizar o funcionamento dos aeroportos do País, o deputado Paes Landim (PTB-PI) afirmou em Plenário que, em sua análise, a estatal funciona "como se lá trabalhassem funcionários públicos já cansados da sua faina burocrática".   Para Landim, a Infraero faz contratos caríssimos de prestação de serviços, e essas empresas, às vezes, contratam empregados sem qualificação profissional para pagar o preço barato dos seus serviços e, em compensação, ter mais lucros com a Infraero. "Se tivéssemos uma empresa pública eficiente no nível da Petrobras ou da Eletrobrás, eu não estaria aqui dando razão à revista Veja", afirmou, referindo- se à reportagem O insuportável peso de voar, na qual a revista defende a privatização dos aeroportos como solução para melhorar a qualidade dos serviços prestados. O deputado propôs que a Câmara crie uma comissão para estudar a situação dos aeropo

TAM é empresa mais lucrativa da América

Jornal de Brasília   Com um lucro de US$ 771 milhões, a TAM foi a companhia aérea mais lucrativa no ano de 2009 entre as 11 empresas de capital aberto do setor de transporte aéreo regular da América Latina e dos Estados Unidos, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Economática. A Gol ficou em segundo lugar, com lucro de US$ 493 milhões, seguida pela chilena Lan Chile, com US$ 231,4 milhões. LATINAS Em nota, a consultoria Economática destaca que todas as demais companhias aéreas, que são dos Estados Unidos, ficam abaixo das três latinas. Em 2008, a LAN Chile liderou esse ranking, com lucro de US$ 339,6 milhões, enquanto a Gol ocupava a quinta posição e a TAM era a sexta colocada. Em sua pesquisa, a Economática considerou os relatórios enviados à Comissão de Valores Mobiliários de cada país e converteu os valores originais pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.

Azul estreia em Congonhas e vai voar para o exterior

Melina Costa - O Estado de S.Paulo A companhia aérea Azul começou a vender ontem suas primeiras passagens para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A partir do dia 1.º de maio, a empresa passará a voar entre o aeroporto e Porto Seguro, na Bahia. A companhia recebeu 8 slots (permissão de pouso e decolagem) no aeroporto com a recente redistribuição feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas decidiu usar apenas dois para um voo semanal (aos sábados). Como a empresa não enxergou a possibilidade de realizar voos lucrativos com os demais slots, deverá devolvê-los. O destino turístico foi escolhido exatamente para transformar a pequena operação em Congonhas em um modelo rentável. Como boa parte das aeronaves deve ser ocupada por passageiros que compraram pacotes de turismo, a demanda pelo voo deverá ser maior. A própria Azul está criando uma agência de viagens para ajudar a viabilizar a rota, batizada de Azul Viagens. Voos internacionais . A partir do final de junho, a A

Lanchinho gelado

Joaquim Ferreira dos Santos - O Globo A TAM está servindo picolé de lanchinho na Ponte Aérea Rio-São Paulo. O passageiro, pelo menos ontem, podia escolher entre o picolé de uva ou tangerina. O preço da passagem é R$ 754.

Três aeroportos do país terão em 2011 aparelho que permite operar sem visibilidade

Lúcia Nórcio Repórter da Agência Brasil Curitiba – O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), será um dos três terminais do país beneficiados com a instalação do aparelho ILS3. O aparelho permite pousos e decolagens de aviões sem nenhuma visibilidade e será implantado também no Galeão, no Rio de Janeiro, e em Guarulhos, em São Paulo. De acordo com o governo paranaense, o equipamento será instalado em 2011, tornando o Afonso Pena o primeiro aeroporto da América Latina a contar com essa tecnologia de localização por radar. O terminal é o que registra mais ocorrências de atrasos e cancelamentos de voos por falta de visibilidade em todo o país. O Ministério da Defesa vai investir R$ 73 milhões até 2013 na ampliação do terminal de passageiros, da área de manobras, melhorias na infraestrutura das pistas e construção de uma terceira pista para pousos e decolagens no Afonso Pena. O governo do estado adiantou que técnicos do ministério visitarão o terminal nas próximas semana

Aeroportos devem oferecer elevador para cadeirante embarcar no avião

Jornal do Senado   Comissão de Infraestrutura aprova modificação no Código Brasileiro de Aeronáutica. Exigência vale para aeroportos que não disponham de pontes de acesso ou para os casos em que aeronaves parem muito longe do terminal Aviões conectados a pontes de acesso no Aeroporto Internacional do Recife: hoje, pessoas com necessidades especiais têm que ser carregadas até as suas poltronas. O Código Brasileiro de Aeronáutica poderá obrigar os aeroportos que não disponham de pontes de acesso aos aviões a oferecer elevadores para embarque e desembarque às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A determinação foi aprovada ontem pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI)e ainda será votada nas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Constituição e Justiça (CCJ), nesta em decisão terminativa. Para o autor do PLS 537/09, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), apesar de as normas de transporte aéreo tratarem dos passageiros que necessitam de assistência especial, a reali

Embraer já sente lenta recuperação das vendas

Virgínia Silveira, para o Valor, de São Paulo A Embraer já começou a sentir um movimento crescente, embora ainda tímido, de venda de aeronaves no mundo, o que sinaliza uma recuperação gradual do mercado, depois de quase dois anos de retração. "Percebemos um maior interesse de algumas companhias aéreas em comprar novos aviões ou de exercer opções de compra. Os números não são expressivos, mas importantes, porque representa a oportunidade de a empresa diversificar a sua atuação em novos mercados", diz o vice presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.   Para não perder de vista as novas oportunidades de negócios, que começam a surgir em regiões como a Ásia, América do Sul e em alguns países da Europa, a empresa decidiu focar a estratégia de gestão em 2010 em vendas. "Este ano mudamos o foco da nossa estratégia, que em 2009 estava fortemente concentrada na proteção financeira do caixa, sem perder o olhar para o futuro