Para o engenheiro Murilo Marques, projetos são para 5 anos, priorizando a Copa ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA de São Paulo Ao assumir hoje a presidência da Infraero (estatal responsável pela infraestrutura aeroportuária), o engenheiro elétrico Murilo Marques, carioca, 55, sofrerá três tipos de pressão: política, por verbas e vagas; econômica, pela privatização ou não; temporal, para evitar um fiasco na Copa do Mundo. Marques, que atuava na área técnica do Planalto no governo tucano, está no Ministério da Defesa desde José Viegas, no primeiro mandato de Lula. Sua indicação para a Infraero foi feita pelo ministro Nelson Jobim. "Jobim sempre rejeitou quaisquer interferências sobre a Infraero", disse ele à Folha, dando de ombros à pressão do PMDB para evitar sua posse. Segundo Marques, a privatização ou não da Infraero é "decisão de governo, não da empresa". Sua prioridade será outra: "Temos de concentrar nossos esforços para a Copa". Din
Para os apaixonados pela aviação, suas histórias, aeronaves e personagens.