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Azul negocia parceria para ampliar tráfego

Paola de Moura, para o Valor, do Rio

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras negocia parcerias com empresas internacionais para que utilizem suas rotas como parte de sua malha. O objetivo seria aumentar o fluxo de passageiros e permitir que estas empresas cheguem a cidades menores do Brasil, a um custo mais barato. Segundo diretor de marketing da companhia Gianfranco Panda Beting, a negociação ainda é embrionária já que a Azul ainda não opera em grandes aeroportos nacionais, mais usados pelas aéreas estrangeiras. Mas, explica Beting, não há conversa sobre parcerias com as aéreas nacionais. "Todas são concorrentes", afirma.

A Azul vai comemorar amanhã a marca de um milhão de clientes transportados. A companhia, que começou a operar em 15 de dezembro, está prestes a completar oito meses voando. São 14 cidades já atendidas e uma nova rota a ser implementada até o fim do ano. Para isso, a Azul, que voa com aviões Embraer 190 e 195, terá mais dois da fabricante.

Ontem, a empresa começou a operar a rota Porto Alegre-Rio, via Santos Dumont sem escalas, com três voos diários. Segundo o diretor, a rota já tem 75% de ocupação média. Na segunda-feira, entrou em operação a rota Campinas-Belo Horizonte. Em junho, a Azul teve uma taxa de ocupação de 84,9%, quase 20 pontos acima da média divulgada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 65,44%. A Azul espera apresentar seu primeiro lucro ainda este ano. Receberá aporte de R$ 35 milhões dos acionistas para investir no centro de treinamento com simulador para aviões em São Paulo e na instalação de uma rede de TV com 36 canais dentro das aeronaves.

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