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Os prós e contras do avião gigante

Por todos os recordes quebrados por seu tamanho e capacidade, o A380 levanta algumas questões importantes. Onde pode pousar? Qual aeroporto pode lidar com 800 pessoas entrando e saindo de um avião? As companhias de aviação podem realmente vender passagens suficientes para preencher a capacidade do avião? É verdade que não são todos os aeroportos que podem lidar com o tamanho do A380, mas o problema não é a pista de pouso e decolagem . Muitos testes mostraram que o peso do avião não causaria muito estresse adicional às pistas. Na verdade, o A380 usa mais pneus de pouso do que outros jatos grandes. Assim, cada pneu transmite menos peso para a pista do que algumas outras aeronaves. A maioria das principais pistas é extensa o suficiente para os procedimentos de pouso e decolagem, apesar de que algumas não são largas o suficiente (os motores do A380 extrapolariam um pouco os limites da pista). O principal problema é o espaço nos terminais . Não existe espaço suficiente para est

'Mais rentável do mundo', A380 promete remodelar mercado mundial de aviação

Da Redação Em São Paulo A fabricante de aviões européia Airbus garante que o A380 será "o mais rentável do mundo". O projeto custou cerca de US$ 13 bilhões, levou sete anos para ser concluído, atrasou um ano e meio para efetuar a primeira entrega e, com a demora, contribuiu para um prejuízo de 195 milhões de euros da companhia controladora EADS no terceiro trimestre do ano passado (veja quadro abaixo). O maior avião de passageiros da história da aviação civil terá um custo de exploração por passageiro entre 15% e 20% inferior ao do rival B747, da Boeing. O gasto de combustível, segundo a previsão inicial da EADS, será o menor do mundo: três litros por passageiro a cada cem quilômetros. O avião poderá viajar até 15 mil quilômetros sem escalas. Se esses dados se confirmarem na prática, o A380 pode remodelar o mercado de aviação, segundo seus desenvolvedores, desbancando o concorrente Boeing 747, que havia levado a companhia americana a liderar o setor por mais de

101 anos após primeiro vôo do 14 Bis, apelo é ser 'ambientalmente amigável'

Tatiana Pronin Para os aficionados em aviões, a última terça-feira (23) foi uma data especial: o aniversário de 101 anos do histórico vôo do 14 Bis. Apenas dois dias depois, os apreciadores de máquinas voadoras devem lembrar mais uma vez do memorável feito de Santos Dumont: o primeiro vôo comercial do A 380 torna a comparação irresistível. Há pouco mais de um século, o mundo assistia ao lançamento de um aparelho que voou a cerca de 2,5 metros do chão e cujas asas de seda podiam ser furadas com o dedo. Agora, um gigante capaz de voar com mais de 800 passageiros, 560 toneladas e a 13 mil metros de altitude faz sua estréia. "É irônico, mas a distância percorrida pelo 14 Bis não chega à envergadura do novo modelo do Airbus, que é de 79,8 metros", comenta o especialista em aviões Henrique Lins de Barros, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. De acordo com Barros, não existe limite de peso ou tamanho para um avião manter-se no céu, contanto que haja tecnologi

Avião gigante chega a Sydney e conclui seu 1º vôo comercial

Da Redação Em São Paulo O Airbus A380 da Singapore International Airlines (SIA) aterrissou no aeroporto de Sydney na manhã desta quinta-feira, pelo horário de Brasília, concluindo seu primeiro vôo comercial. O avião gigante partiu do aeroporto de Changi, em Cingapura, com 471 passageiros e cerca de 30 tripulantes. A viagem até a Austrália durou pouco mais de sete horas. O avião saiu de Cingapura às 8h16 (22h16 de quarta-feira, em Brasília) e pousou em Sydney às 17h20 (5h20 de Brasília). Vários fotógrafos e curiosos foram acompanhar a chegada do superjumbo no Aeroporto Internacional de Sydney, mas o dia nublado frustrou a expectativa daqueles que esperavam tirar boas fotos do momento histórico. Antes da decolagem, fontes da empresa aérea chegaram a revelar temores de que o mau tempo poderia provocar um atraso na chegada à Austrália. O único imprevisto, no final, foi o fato de o maior avião do mundo não poder sobrevoar a cidade, como estava planejado, devido a uma muda

Relatório da CPI do Apagão Aéreo pede indiciamento de 23

O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado traz 23 pedidos de indiciamentos, a maioria por improbidade, crime contra o processo de licitações e corrupção, revela reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha . O documento será apresentado amanhã (24). Segundo a reportagem, o relatório "concluiu que a Infraero se tornou um "antro de corrupção" e que as responsáveis são as empreiteiras, "corruptores entrincheirados" que teriam montado um esquema para "sugar recursos públicos" ao longo dos últimos anos e governos". O relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pede ainda que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas por irregularidades em seis obras de aeroportos que movimentaram um total de R$ 973 milhões. Entre os acusados está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero. Na gestão dele, entre 2003 e 2005, foram firmados contratos que somam R$ 3 bilhões. A ex-diretora da Anac Denise Abreu é ac

Vem aí o Seminário de Implementação do Conceito Operacional ATM Nacional

O DECEA, em conjunto com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e outros Estados membros da comunidade de aviação civil, reconhece que o Sistema de Navegação Primário do Futuro será fornecido pelo Sistema Global de Navegação por Satélite , o que vai trazer a oportunidade de aprimoramento da segurança, capacidade, eficiência e flexibilidade de serviços. A navegação por satélite se transformou rapidamente em uma utilidade global. O seu poder de fornecer posição, velocidade e tempo , com extrema precisão, possibilita que a navegação por satélite seja utilizada em todos os meios de transporte . O DECEA e a FAA ( Federal Aviation Administration – Administração Federal da Aviação) têm trabalhado juntos, desde março de 2000, em vários projetos relacionados com a implantação bem-sucedida das tecnologias GNSS no Brasil e em toda a região do Caribe e da América do Sul (CAR/SAM). Para alcançar esse fim, foram desenvolvidas as seguintes metas para a implantação da navegação por satél

Empresas regionais têm de suprir falta de infra-estrutura

O chamado apagão aéreo não se restringe apenas aos principais aeroportos do Brasil. Os pequenos terminais aeroportuários do Interior do Rio Grande do Sul também têm enfrentado uma série de dificuldades em relação à infra-estrutura. Maurício Macedo Estima-se que cerca de 200 mil passageiros por ano utilizam o transporte aéreo para viagens regionais pelo Estado, que conta com cerca de 60 aeroportos espalhados em municípios do Interior. Nove deles são administrados pela Secretaria Estadual de Infra-estrutura. O restante fica a cargo de prefeituras e da Infraero (estatal do governo federal). Com o foco no transporte de empresários e representantes comerciais, a NHT Linhas Aéreas teve que investir recursos próprios para garantir todas as condições operacionais e de segurança. Com mais de um ano de operações no Rio Grande do Sul, a empresa já transportou mais de 30 mil passageiros. Atualmente, conta com viagens regulares para dez destinos no Interior. O diretor-comercial da NHT, Jeffrey Kerr

Caos aéreo?

Cláudio Humberto Um leitor, que voltava de Milão pela TAM dia 30, passou 17 horas no avião: após 40 minutos sobrevoando Guarulhos, o piloto achou melhor reabastecer no Rio e não ficar voando "como barata tonta". Foram cinco horas de atraso.

Ocean Air e Digex querem parte da Vasp

MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL A VASP, em recuperação judicial, recebeu propostas da Ocean Air e da Digex, especializada em manutenção de aviões, para aquisição de parte de seus ativos. Os documentos foram entregues quarta, como fixado na Justiça. Um dos interventores, Roberto de Castro, disse que o interesse da Digex, associada ao chinês Lap Chan, seria nas áreas de manutenção de aeroportos. As propostas estão sob sigilo judicial até o dia 30.

Aeronáutica muda restrição em Congonhas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Um mês após criar as áreas de escape em Congonhas, por ordem direta do ministro Nelson Jobim (Defesa), a Aeronáutica alterou ontem a restrição para permitir que aeronaves de maior porte voltem a utilizar a pista auxiliar para decolagens. A medida atende aos interesses das empresas aéreas, que enfrentavam atrasos devido à fila para o uso da pista principal do aeroporto. As áreas de escape foram criadas a partir da redução de 300 e 240 metros da extensão operacional das duas pistas. Com isso, haveria uma margem de segurança de 150 metros e 120 metros nas duas cabeceiras de cada pista. No caso da pista auxiliar, a redução a tornou de uso exclusivo de jatinhos e pequenos aviões. Contudo, segundo a FAB informou, acabou "sobrecarregando" a pista principal e havia fila no taxiamento de aeronaves. Na ocasião, Jobim afirmou que as empresas se adequariam. Entretanto os aviões, nas decolagens, vão usar como base os 1.315 metros, já que são desconsiderados os 120

Juiz condena Gol a pagar por atraso

Brasília. O operador de caixa de supermercado Abrahão Chaves Fernandes, que ganha R$ 600 por mês, fez uma poupança por dois anos para poder visitar a família em João Pessoa, na Paraíba, em março. Na volta a Brasília, tornou-se mais uma vítima da crise aérea e passou um dia inteiro num hotel no Recife sem dinheiro e tendo que pedir ajuda para se alimentar. Seis meses e meio depois do sofrimento, ele vai ganhar R$ 2.844 de indenização da Gol por força da Justiça do Distrito Federal. O juiz Flávio Fernando Almeida da Fonseca, da 2ª Vara do Juizado Especial Cível de Ceilândia, condenou a empresa a pagamento de danos morais por abandono ao consumidor. A odisséia de Abrahão começou antes das 16h do dia 30 de março, no Aeroporto de João Pessoa. O vôo que o levou para a escala em Recife atrasou, e o operador de caixa perdeu a conexão para Brasília. Abrahão só foi conseguir a primeira informação da Gol às 4h do dia 31. Na decisão, o juiz ressaltou: "O simples fato de só ter sido alojado às

Anac suspende vôos da BRA para o exterior

Agência detecta falhas graves nos Boeings e realocará passageiros BRASÍLIA. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu ontem suspender as vendas de passagens internacionais da empresa BRA. A agência detectou problemas graves nos dois Boeings 767 usados pela companhia em vôos para o exterior. Os aviões da BRA estão sob inspeção da agência. Uma das aeronaves está no Rio de Janeiro em processo de Check C, a revisão mais completa de um avião. A outra, que teria retornado de viagem ao exterior com problemas nas turbinas, está em Natal. "Foi determinada pela Anac, além da imediata suspensão das vendas de passagens internacionais, que os usuários da BRA que adquiriram bilhetes para o exterior sejam realocados em vôos de outras companhias", diz comunicado da agência. Segundo a Anac, a BRA só voltará a realizar vôos para o exterior "quando suas aeronaves estiverem em condições de segurança operacional". A empresa pode optar por utilizar outros aviões compatíveis com

Citigroup leva estatal aérea mexicana

O Citigroup, dos EUA, venceu a disputa com um grupo mexicano e comprou a Aeroméxico por quase US$ 250 milhões. Liderado pelo Banamex, divisão do Citigroup no país, o grupo de investidores fez a maior oferta pela estatal aérea, cujas ações subiram 11,3%, segundos antes do prazo limite, quarta-feira à noite.

Defeito interrompe vôo da comitiva de Lula na África

Um problema técnico obrigou um avião da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na África a retornar à capital do Congo, Brazzaville, cerca de uma hora depois de decolar em direção a Johanesburgo, na África do Sul. O avião, um Boeing 737 apelidado de "Sucatinha", levava um grupo de 25 empresários que acompanham o presidente e 25 jornalistas que fazem a cobertura da viagem. Segundo a tripulação, um problema técnico não-identificado, descrito por eles como um problema de medição no painel de controle, levou à decisão de retornar ao aeroporto da capital congolesa por precaução. Não houve pânico a bordo. Alguns passageiros afirmaram ter percebido o que teria sido o desligamento de uma das turbinas do avião quando ele ainda estava no ar, mas outros disseram não ter notado problemas até o retorno da aeronave ao Congo. O Sucatinha, com mais de 30 anos, era um dos três aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportavam membros da comitiva de Lula na África. O avião que