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Aeroportos são a maior preocupação do COB para os Jogos de 2016

Jorge Wamburg Repórter da Agência Brasil Brasília - A maior preocupação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro é com os aeroportos do país. Foi o que disse hoje (19) o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, à Comissão de Infraestrutura do Senado, durante audiência pública para debater os preparativos necessários ao evento. "É uma preocupação que o Comitê Olímpico Internacional já nos transmitiu. Ela é enorme, inclusive temos uma Copa do Mundo antes. Para os Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro e São Paulo são vitais. Como estão hoje, eles [os aeroportos das duas cidades] dificilmente vão atender às necessidades.   Nós temos ainda alguns anos pela frente, mas esses anos nos preocupam e apertam o coração", disse.   O presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), respondeu ao presidente do COB que a última audiência na Comissão de Infraestrutura vai justamente para tratar da estrutura aeroviária do país visando ao at

TAM teve de cancelar 54 voos nos últimos cinco dias

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor O fechamento e as restrições em parte do espaço aéreo europeu tiveram forte impacto no Brasil. De acordo com a Infraero, 125 voos provenientes ou com destino em países da Europa foram cancelados desde o dia 15 de abril até ontem. Deste total, 95 voos foram cancelados no aeroporto Internacional de Guarulhos e 30 frequências deixaram de ser operadas no aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão). A TAM, única empresa aérea brasileira que opera voos regulares para a Europa, teve de cancelar 54 voos nos últimos cinco dias, informou ontem a Infraero. A empresa, porém, contabiliza 51 cancelamentos. Foram afetados os voos para Paris, Milão, Londres e Frankfurt. As frequências para Madri não tiveram alteração. Na sexta-feira, as ações preferenciais da companhia, que gera cerca de 30% de sua receita com os voos ao exterior, recuaram 4,2%, a maior queda do índice Ibovespa. Ontem, os papéis da TAM registraram recuo de 2,8%, o quarto pior desempe

Caos aéreo leva empresas a pedir indenização à UE

Companhias comparam situação atual à de 11 de setembro Valor - Agências internacionais As perdas das companhias aéreas provocadas desde a semana passada pela fumaça do vulcão na Islândia que paralisa o norte da Europa ultrapassam US$ 1 bilhão e estão levando as empresas a pedir compensações financeiras por terem sido forçadas a cancelar voos. O executivo-chefe da British Airways, Willie Walsh, lembrou ontem que esse tipo de compensação foi paga após o fechamento do espaço aéreo dos Estados Unidos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Segundo ele, empresas aéreas pediram indenizações à União Europeia e a governos de países cujos aeroportos foram fechados. " Essa é uma situação sem precedentes que está provocando um grande impacto tanto sobre os passageiros quanto para as companhias " , disse Walsh. " Nós continuamos oferecendo a ajuda que podemos a nossos clientes, no entanto, essas são circunstâncias extraordinárias que estão além do controle das empresas

Passageiro tem direito à remarcação ou dinheiro

Clientes podem exigir meios alternativos de transporte Adriana Diniz - Jornal do Brasil A quem não conseguiu viajar para a Europa por conta do caos aéreo causado pelas cinzas do vulcão na Islândia, as agências de viagem e companhias aéreas devem oferecer a troca do pacote ou passagem aérea para outra data ou local, ou a opção de cancelamento do contrato com direito a restituição. As empresas também têm a obrigação de manter o consumidor informado sobre qualquer alteração, e não é permitida a cobrança de taxa de remarcação ou multa por cancelamento. O consultor jurídico do Institui Brasileiro de Estudos e Defesa das Relações de consumo (Ibedec), Rodrigo Daniel dos Santos, lembra que a companhia aérea deve ressarcir o consumidor de forma rápida, caso ele prefira desistir da viagem. – A empresa fica desobrigada a cumprir o contrato, por se tratar de desastre natural, mas se não devolver o dinheiro ou não passar informações corretas e imediatas, é passível de indenização por danos m

Empresas aéreas criticam precaução exagerada

Jornal do Brasil   A decisão de fechar quase por completo o espaço aéreo europeu em consequência da nuvem de cinzas vulcânicas gerou críticas de companhias aéreas e especialistas, que questionam se os governos não levaram longe demais o princípio de precaução, como com a gripe H1N1. O lobby das companhias aéreas foi o estopim das críticas, questionando ainda os argumentos científicos sobre o perigo das partículas que fundamentaram a decisão de manter em terra os aviões e, com isso, centenas de milhares de passageiros. – Os europeus ainda utilizam um sistema baseado em um modelo teórico, ao invés de adotar uma decisão baseada em fatos e em uma análise dos riscos – declarou em Paris o diretor da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), Giovanni Bisignani, que manifestou a insatisfação das companhias com a gestão dos governos ante a crise. As dúvidas sobre as medidas rígidas europeias surgiram no fim de semana, depois que duas companhias aéreas alemãs realizaram voos

Custo do inesperado

Miriam Leitão - O Globo Nas cinzas do vulcão islandês é preciso ler as lições. O tráfego aéreo começava a voltar ao normal, depois de US$ 2 bilhões de prejuízos, e a erupção piorou novamente. Vulcões e terremotos são parte da atividade sísmica que sempre existiu na Terra. Os prejuízos de eventos sísmicos e climáticos entre 2004 e 2009 foram de US$ 753 bilhões, segundo a resseguradora Munich Re. Num mundo mais complexo e interligado, as repercussões econômicas de qualquer evento são grandes e ocorrem em cadeia. Na crise financeira recente, a quebra de bancos islandeses provocou uma crise em vários órgãos ou empresas de outros países. Agora, o vulcão islandês paralisa o tráfego aéreo por cinco dias. Por isso, a grande lição que as cinzas estão deixando é que é preciso ter planos de contingência. As atividades sísmicas são até certo ponto imprevisíveis e parte da natureza do planeta. Já os eventos climáticos extremos são em parte agravados ou provocados pelo aquecimento global. O q

Acordo para voar

Sob pressão, UE cria zonas de voo para aliviar restrições. Mas nova nuvem assusta os britânicos LONDRES - O Globo Sob intensa pressão das companhias aéreas, os ministros de Transportes dos países da União Europeia chegaram a um acordo para diminuir as restrições de voo e aliviar a crise aérea que afeta o continente desde que uma gigantesca nuvem vulcânica comprometeu o seu espaço aéreo na quarta-feira passada. Hoje, quase a metade dos voos deve ser retomada. Mas a normalização da situação, que já afeta quase 7 milhões de passageiros e gera prejuízos de mais de US$ 1 bilhão, não é garantida, pois uma nova nuvem vulcânica pode alcançar o Reino Unido. Impossibilitados de voar, os ministros chegaram a um acordo por videoconferência.   A proposta da Eurocontrol, a agência de aviação europeia, estabelece três zonas de voo, num modelo mais parecido com o americano: uma zona proibida, estabelecida pelas autoridades e com base na previsão do Centro de Alerta de Cinzas Vulcânicas; uma z

Cresce cancelamento de voos no Brasil devido à erupção vulcânica

Danilo Macedo Repórter da Agência Brasil Brasília – Os efeitos do caos aéreo na Europa, provocado pela erupção de um vulcão na Islândia, começam a se intensificar no Brasil. Hoje (18) foram cancelados 23 voos do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), que chegariam ou partiriam para aquele continente, e cinco do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A informação é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As companhias aéreas que atuam em Cumbica cancelaram 12 chegadas e 11 partidas previstas para hoje. Entre as chegadas, quatro eram de Paris, duas de Londres, duas de Frankfurt, uma de Milão, uma de Munique, uma de Zurique e uma de Buenos Aires (o voo tinha escala prevista na Argentina após sair de Londres). Também foram canceladas quatro partidas para Paris, duas para Londres, duas para Frankfurt, uma para Zurique, uma para Munique e uma para Amsterdã. A erupção do Vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que lançou uma nuvem de partículas na atmosfera,

Metade dos voos na Europa foi cancelada por causa de fumaça de

Roberta Lopes Repórter da Agência Brasil Brasília - Mais de 50% dos voos programados para hoje (16) na Europa foram cancelados por causa de uma nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, segundo informações da BBC Brasil. Desde ontem (15), os aeroportos de várias cidades europeias estão fechados por causa dessa nuvem. A Europa tem, diariamente, cerca de 28 mil voos programados. O temor dos especialistas é de que cinzas contidas na fumaça entrem nos motores do avião entupindo as turbinas o que pode provocar a parada do motor em pleno voo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta os brasileiros que têm voos para essas cidades a procurarem a companhia aérea para saber quais medidas devem tomar. A TAM pede aos passageiros que têm voos para Londres, na Inglaterra; Frankfurt, na Alemanha; e para Paris, na França que remarquem os voos. O mesmo procedimento deve ser feito por aqueles que estão nessas cidades. Segundo a companhia aérea,

American e Delta querem mais voos para o Brasil

Alex Ribeiro, de Washington - Valor A American Airlines se candidatou a operar um vôo entre Brasília e Miami, dentro de uma consulta pública aberta pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos para preencher 14 frequências disponíveis entre os dois países. A Delta Airlines também fez um pedido para ampliar o seu número de voos a partir de São Paulo, mostrando o crescente apetite das empresas aéreas americanas a transportar passageiros ao Brasil, um dos mercados internacionais que mais crescem no mundo. Se o pleito da American Airlines for aprovado, representará mais um passo na interiorização dos voos internacionais ao Brasil, que ainda são bastante concentrados em São Paulo. A Delta quer voar de São Paulo para Detroit, o que abriria mais uma porta de entrada ao Meio-Oeste dos EUA, hoje servido por voos da United para Chicago. O Brasil é um dos mercados mais promissores para as empresas americanas. Projeções da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) ap

Operação da TAP no Brasil vai superar patamar pré-crise

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor A TAP vai voltar a oferecer, em junho, a quantidade de voos que tinha no Brasil antes da crise, 67 por semana. A empresa recuou diante da turbulência no setor aéreo, que afetou especialmente as companhias europeias, e suspendeu 10 voos no país no fim de 2008. Agora, o aquecimento da demanda motiva a TAP a continuar aumentando a oferta e prever mais três voos semanais entre Viracopos e Lisboa em julho. Assim, passará a 70 voos por semana, operados por 10 aviões. Com isso, a TAP se consolida como a maior operação estrangeira. Em 2010, a TAP pretende transportar quase 1,5 milhão de pessoas entre Brasil e Europa, ou um crescimento de 20% em relação ao ano passado. A estimativa é do diretor-geral da TAP para a América Latina, Mário Carvalho. Ao todo, a companhia portuguesa projeta um volume de 9 milhões de passageiros, o que representa 7,1% de crescimento em relação à demanda de 2009. " Nos consideramos uma empresa meio brasileira " , af

Passageiros fisgados pelo estômago

Depois de cobrar pelas refeições a bordo, companhias aéreas agora prometem, em troca, sanduíches e coquetéis menos insípidos Jane L. Levere/ - O Estado de S.Paulo NEW YORK TIMES   Os insípidos sanduíches vendidos por empresas aéreas para passageiros da classe econômica estão com os dias contados. No momento em que a última grande companhia aérea, a Continental Airlines, está acabando com as refeições gratuitas para a classe econômica em voos domésticos, as demais empresas de aviação estão mudando toda a sua abordagem da alimentação.   A Air Canada, por exemplo, introduziu opções de comidas saudáveis, como sanduíches vegetarianos e parfaits (sobremesa gelada) de iogurte, e a Alaska Airlines tem um novo salgadinho saudável. A American Airlines está trabalhando com a rede de lanchonete Boston Market e a JetBlue está prestes a começar a vender comida em alguns voos de longo alcance. Outras companhias devem, ainda, oferecer refeições combinadas e outras promoções similares às dispon