Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo infraestrutura

Presidente da Embratur garante que obras em aeroportos serão aceleradas

Alana Gandra Da Agência Brasil No Rio de Janeiro O presidente da Embratur, Mário Moysés, assegurou hoje (15), no Rio de Janeiro, que estão sendo tomadas providências para dar um novo ritmo às intervenções de infraestrutura nos aeroportos do país de forma a prepará-los para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Ele disse que o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) tem de ser analisado levando em conta o contexto em que foi feito. Segundo ele, o estudo “projeta para o futuro uma situação do passado”. O Ipea previu que as obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não deverão ser concluídas até o início da competição. Moysés destacou outro elemento importante para elevar a entrada de turistas ao Brasil. “Nós temos que diversificar os destinos. Nós temos aeroportos, como os de São Paulo, que têm uma concentração de voos muito grande. E essa concentração não facilita sob o ponto de vista do turismo”. Explicou que uma pessoa, por exemplo

Brasil não "passará vergonha" com aeroportos na Copa de 2014, diz ministra do Planejamento

Wellton Máximo Da Agência Brasil Em Brasília A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, assegurou hoje (15) que o Brasil não passará vergonha com os aeroportos na Copa do Mundo de 2014. Ela disse ter confiança que o país conseguirá concluir as obras a tempo para o evento. “Tenho confiança que não vamos passar vergonha. Como sempre, o Brasil vai fazer bonito”, afirmou a ministra, depois de se reunir com o secretário da Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira. Na avaliação de Miriam Belchior, os gargalos na infraestrutura, inclusive nos aeroportos, são consequência não apenas da dificuldade de investimentos, mas do crescimento na economia e do aumento da renda, que permite aos brasileiros viajar mais de avião. "O país vive outro momento, e todas instituições precisam se adaptar a ele. É o custo do nosso sucesso. Acreditamos que, para a Copa, conseguiremos resolver boa parte dos problemas com estruturas permanentes", afirmou ela. De acordo com a ministra, especulaç

Catorze dos principais aeroportos brasileiros operam acima da capacidade, diz Ipea

Alex Rodrigues Da Agência Brasil Em Brasília Catorze dos 20 maiores aeroportos brasileiros – o equivalente a 70% – operam acima de sua capacidade, indica nota técnica divulgada hoje (14), em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo os técnicos do instituto, isso se deve não apenas ao aumento do número de usuários de transporte aéreo, mas principalmente porque os investimentos públicos no setor, apesar de terem aumentado, continuam sendo insuficientes para atender às necessidades de adequação da infraestrutura aeroportuária. De acordo com o Ipea, o total de investimentos públicos para o setor aumentou de R$ 503 milhões, em 2003, para mais de R$ 1,3 bilhão, em 2010. As altas taxas de ocupação dos terminais de passageiros, contudo, demonstram a necessidade de que os investimentos futuros sejam ainda maiores. Além disso, os responsáveis pela nota afirmam que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) necessita de "um choque de ge

Comissão discutirá investimentos nos aeroportos para os próximos anos

Agência Câmara de Notícias A Comissão de Viação e Transportes vai realizar audiência pública, em data a ser definida, para discutir o plano de investimentos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para os próximos quatro anos. Também será debatido na audiência o cronograma das obras nos aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. O debate foi proposto pelo deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP). “A questão dos investimentos na infraestrutura aeroportuária constitui uma das maiores prioridades do País, não só pela iminência da realização dos dois mais importantes eventos esportivos do mundo, mas também pela condição estratégica dos aeroportos para o desenvolvimento e crescimento econômico do Brasil”, destaca Garcia. Devem ser convidados para a audiência o presidente da Infraero, Antonio do Vale; o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Wagner Bittencourt; e a presidente da Agência Nacional da Aviaç

Demanda vai aumentar 78% no Bric

Alberto Komatsu | De São Paulo - Valor Brasil, Rússia, Índia e China, países que integram o Bric, terão 570,7 milhões de passageiros domésticos do transporte aéreo em 2014, o que representa um crescimento de quase 78% em relação ao fluxo de 320,8 milhões de pessoas nesses países em 2009. As projeções são da Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês Iata).   Nesse cenário, o Brasil se consolida como o segundo maior mercado em fluxo de passageiros domésticos entre os países do bloco. O país terá, daqui a quatro anos, 90 milhões de passageiros, diante dos 57,5 milhões de 2009, ou crescimento de 32,5%.   "O Brasil é um país que eu amo tanto, imenso, mas com um número limitado de passageiros. A aviação no país está crescendo muito rápido por causa de seu potencial e do desempenho econômico, mas estou muito preocupado com a questão da infraestrutura (dos aeroportos)", disse ao Valor o presidente da Iata, Giovanni Bisignani.   "Espero o envolvim

Jobim diz que não há razão para alarde

Ministro da Defesa garante que aeroportos estarão prontos para a Copa e as Olimpíadas O Globo   Apesar de estarem operando no limite, os aeroportos brasileiros estarão preparados para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Quem garantiu ontem foi o ministro da Defesa, Nelson Jobim, dizendo não haver motivo para alarde.   A infraestrutura aeroportuária vem sendo apontada como o calcanhar de Aquiles do país para os dois megaeventos esportivos que acontecerão nos próximos anos. Os organizadores das competições já alertaram repetidas vezes para a necessidade de modernização dos terminais, obras de expansão e melhoria no atendimento e conforto.   - A infraestrutura está no limite e temos que ampliar - disse Jobim. - Não há motivo para preocupação. Tivemos aumento substancial de demanda no ano passado e temos uma programação de investimentos que suportará esse crescimento.   O ministro citou como exemplos a unidade modular que já funciona no aeroporto de Florianóp

Mudanças na aviação

Dilma terá de escolher um profissional para a chefia da Anac Estado de Minas Está no fim o mandato da presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Da escolha de quem vai sucedê-la depende muito o sucesso da revolução que a presidente Dilma Rousseff precisa e parece disposta a fazer no setor. A Copa do Mundo está cada dia mais próxima e, mesmo sem ela, o transporte de passageiros já vinha dando sinais de caminhar para o colapso, ante o descompasso entre a deficiente oferta de infraestrutura aeroportuária, a baixa qualidade do serviço prestado pelas companhias aéreas e a verdadeira avalanche de passageiros dos últimos anos. Para se ter uma ideia do crescimento explosivo da aviação civil no país, a demanda interna, que tinha crescido 16% em plena crise de 2009, bateu o recorde mundial de expansão em 2010, com taxa de 24%, enquanto a da China cresceu 15%.   Com a experiência dos três anos e meio que passou à frente da Anac e com a liberdade de quem

Infraestrutura aeroportuária ruim afasta superjumbo do Brasil

MARIANA BARBOSA ENVIADA ESPECIAL A TOULOUSE (FRANÇA) - FOLHA DE SP Os problemas de infraestrutura aeroportuária são a única razão para o Airbus-A380, maior jato do mundo, com capacidade para 550 passageiros, não estar em operação no Brasil. A aeronave voa para todos os continentes, mas não para a região da América Latina.  Segundo Joaquin Toro Pietro, diretor de marketing da Airbus e que até poucos meses atrás se ocupava especificamente de América Latina, as rotas que ligam São Paulo a Paris, Miami, Frankfurt e Nova York apresentam nível de demanda compatível com o tamanho do avião. "Estudos de tráfego mostram que a TAM poderia facilmente substituir dois voos diários em qualquer dessas rotas por um com o A380." "Mas antes tem que resolver o problema de infraestrutura, com a ampliação do terminal de passageiros e da capacidade de processar malas, passaportes."  Para Pietro, um avião maior poderia aproveitar melhor a capacidade de tráfego aéreo do aer

Novo aeroporto depende do TCU

Por enquanto, apenas o Exército Brasileiro trabalha em São Gonçalo do Amarante O Globo   NATAL. A construção do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, a 36 km de Natal, ainda continua sendo executada pelo Exército, que já concluiu a pista de pouso e está pavimentando as pistas de taxiamento das aeronaves e o pátio. Segundo o gerente da obra, Ibernon Martins Gomes, a parte de infraestrutura da pista de pouso e de deslocamento dos aviões até o pátio de embarque e desembarque deve ficar pronta até 2013. Já os terminais de passageiros e cargas, com investimentos estimados em R$450 milhões, deverão ser construídos pela empresa que vencer a licitação da concessão. O edital ainda se encontra em análise no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.   A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) esteve na última quinta-feira com o ministro do TCU, Benjamin Zymler, solicitando agilidade do órgão na liberação do edital, que está sob análise desde dezembro passado. Na quarta-feira, a

Uma luz na aviação

*Cristiano Romero - Valor O mercado de aviação civil tem apresentado, há quase uma década, taxas de expansão chinesas no Brasil. Em 2010, cresceu 23,47%, depois de ter avançado 17,65% em 2009, um ano de recessão. Os preços das passagens caíram, em termos reais, quase à metade. Esse boom esbarra na infraestrutura aeroportuária, que, no mesmo período, teve crescimento acanhado. Se nada for feito, em breve os preços das passagens começarão a aumentar, expulsando a nova classe média do transporte aéreo. Num mercado dinâmico como o da aviação, a carência de infraestrutura é o fator que mais limita o avanço do setor. Sem a construção de aeroportos, terminais e pistas de pouso e decolagem, as empresas não têm como colocar mais aviões nas rotas existentes nem como abrir rotas. O ajuste do mercado vai se dar pelo preço. O setor de aviação é um dos grandes beneficiários da estabilização da economia. Com inflação relativamente baixa e sob controle, aumentou-se, de forma vertiginosa, a parce

Governo trabalha na abertura de capital da INFRAERO

JetSite De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo estuda possibilidades para abrir o capital da INFRAERO. A medida visa captar recursos e melhorar a infraestrutura de diversos dos principais aeroportos brasileiros. O jornal britânico Financial Times publicou uma entrevista onde o ministro afirma que a reforma administrativa da INFRAERO seria um dos fatores que poderia melhorar a gestão de alguns aeroportos do país. "O importante é mudar a estrutura da INFRAERO. Precisamos primeiro melhorar a sua governança e modernizá-la para preparar sua entrada na bolsa", disse Mantega. Até o momento havia apenas especulações que davam conta que a presidente Dilma Rousseff já havia decidido privatizar os aeroportos sob gestão da estatal. Guido Mantega ressalta no entanto que a privatização da INFRAERO é apenas uma das medidas. "Temos de tomar medidas muito drásticas para aumentar a capacidade na aviação e melhorar a infraestrutura como um todo

América Latina precisa de 28 mil pilotos

Iata considera demanda doméstica em expansão e aumento da frota de aviões nos próximos 20 anos Até 2020, segundo a Iata, as companhias aéreas no mundo vão precisar comprar 12 mil novos aviões, sendo 5.500 necessários para atender novos passageiros Assis Moreira | De Genebra - Valor A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) informa que a América Latina precisará formar 28 mil pilotos de avião nos próximos 20 anos para evitar falta de pessoal, já que o número de passageiros e novas aeronaves aumentará cada vez mais na região. A estimativa da Iata coincide com o alerta da entidade dos aeronautas no país, de que muitas tripulações tiveram excesso de jornada de trabalho nos últimos dias e não podem continuar operando, o que resultará em mais atrasos nos voos neste fim de ano. Em Genebra, a Iata vem advertindo sobre a situação "vergonhosa" da infraestrutura aérea no Brasil. Mas não se posicionou sobre o caos provocado pela neve nos aeroportos na Europa, o que

Agência reguladora fica sem verba

Num momento em que serviços públicos enfrentam problemas sérios, contingenciamento das  verbas chega a 85,7% das receitas Renée Pereira - O Estado de S.Paulo Sem prestígio na atual administração, as agências reguladoras amargaram no ano passado o maior corte no orçamento desde que foram criadas, em meados da década de 90. O contingenciamento, que em 2002 era de 65,6%, cresceu tanto no governo Lula que alcançou 85,7% das receitas totais, segundo levantamento da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), com informações do Tesouro Nacional. Entre 1998 e 2009, cerca de R$ 37 bilhões deixaram de entrar no caixa das agências para reforçar o superávit primário do governo federal. Só em 2009, foram R$ 8 bilhões, referentes a receitas diversas, como royalties, taxas de fiscalização cobradas das concessionárias e bônus. Normalmente, esses recursos não podem ser usados para outras finalidades, por isso entram no superávit. Um dos principais reflexos da asfixia

Os desafios ao transporte aéreo

*Josef Barat - O Estado de SP Estudo recente do Ipea mostrou que a demanda pelo transporte aéreo doméstico de passageiros e cargas mais que triplicou entre 1995 e 2009. Esse crescimento se apoiou na estabilidade econômica decorrente do Plano Real, bem como na incorporação de novos contingentes da população ao mercado. Em consequência, o fator crítico na cadeia do sistema de aviação civil como um todo passou a ser a capacidade dos diversos segmentos, ou seja, as insuficiências (ou deficiências) da oferta. Nas empresas aéreas, os aumentos de oferta responderam, no geral, ao crescimento da demanda. Por atuarem em ambiente de liberdade de mercado, intensa competição e margens estreitas de lucratividade, são sensíveis aos desequilíbrios entre oferta e demanda. Decisões errôneas sobre o dimensionamento das frotas podem acarretar capacidade ociosa ou insuficiente - um desafio constante na gestão das empresas aéreas. Mas, por se tratar de serviço regulado, cabe à regulação evitar tanto a