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Problema em voo impede 109 jovens cariocas de voltar de Bariloche

Outros 120 esperam para embarcar em aeronave de companhia argentina Ediane Merola - O Globo Uma viagem de férias para Bariloche está causando transtornos para dois grupos de estudantes do Rio. Um deles, formado por 109 adolescentes com idade a partir de 13 anos, está na cidade argentina e foi impedido de embarcar, na manhã de ontem, de volta para a casa. O outro, com 120 jovens, não pôde dar início à viagem, pois embarcaria no mesmo avião, que pousaria no Aeroporto Internacional Galeão/ Tom Jobim. A companhia aérea argentina Mac Air, que faria o transporte dos estudantes, estaria impedida de deixar o país de origem. Os pais dos adolescentes passaram parte da tarde e da noite de ontem no Tom Jobim, à espera de uma solução para o caso. Eles procuraram o 20º Juizado Especial Civil, no aeroporto, e à noite a juíza Isabela Lobão concedeu liminar para garantir a assistência aos jovens em Bariloche. Ela determinou ainda que os responsáveis teriam que resolver o problema em uma hora,

No mundo, há pelo menos 10 projetos de aviões médios

Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo Assentos mais largos, cabine mais alta, comida de verdade. Tudo bem, a velocidade é menor que a de um jato. Mas quem precisa ir de São José do Rio Preto até Campinas em menos de 50 minutos ou, vá lá, uma hora? O atrativo das linhas regionais é o avião, a passagem a preços bons e o serviço personalizado em aeroportos amistosos, de operação rápida. A indústria aeronáutica sabe disso e aposta no segmento faz cinco anos. Em todo o mundo há ao menos dez programas em desenvolvimento. Dois deles, um na unidade ucraniana do Bureau Antonov e outro na indiana Hindustan, sairão das linhas de montagem incorporando novas tecnologias e arranjos internos apurados em ampla pesquisa. O RTA-1, da Índia, de 70 lugares, vai voar em 2014 e começa a ser entregue em 2016. Na média, o preço será 25% menor que o dos concorrentes; terá custo de operação 25% mais barato e a manutenção sairá por 50% dos padrões atuais. Cobrirá até 2 mil quilômetros. Toda a eletrônica é di

Companhias emergentes decolam

Empresas como Trip e Passaredo, nascidas no interior de São Paulo, crescem no vácuo deixado pelas grandes e profissionalizam gestão Paula Pacheco, Patrícia Cançado - O Estado de S.Paulo A década de 70 marcou o nascimento da aviação regional no País. Naquele momento, o Brasil foi dividido em cinco regiões e, graças a subsídios, empresas como TAM, Rio Sul e Nordeste surgiram e ganharam força. Nos anos 90, com o fim das áreas de concessão, esse modelo ruiu. As empresas mais competentes tornaram-se nacionais e a aviação regional ficou em baixa com várias cidades deixando de ser atendidas. Mais recentemente, porém, empresas como Trip e Passaredo se tornaram representantes de uma nova onda de expansão no setor. Fundada em 1998 pela família Caprioli, do interior de São Paulo, a Trip é o melhor exemplo da fase atual do setor. Há quatro anos, atraiu o investimento do grupo capixaba Águia Branca, de transporte rodoviário. Mas foi em 2008 que ganhou outro status, com a entrada da Sky West,

Próximo destino: o interior do Brasil

Em decadência desde os anos 90, aviação regional volta a atrair interesse de grandes grupos e avança com o crescimento econômico fora das capitais e a saturação dos principais aeroportos Melina Costa - O Estado de S.Paulo A aviação regional brasileira tem carregado, nas últimas duas décadas, a pecha de negócio mambembe. As empresas do setor desaparecem no mesmo ritmo acelerado em que surgem - só nos últimos cinco anos, quatro fecharam e três suspenderam suas operações. Ao mesmo tempo, a maior parte das companhias que permanece voando acaba em estado de paralisia: pelo menos cinco nanicas mantêm menos de 1% de participação de mercado há quatro anos. Neste ano, porém, uma lufada de ar fresco invadiu o setor. Primeiro, a TAM, maior companhia aérea do País, comprou a pequena Pantanal e anunciou que, além de se utilizar de seus valiosos slots em Congonhas, aumentaria sua frota regional com novos aviões. Na semana passada, a Azul, do empresário David Neeleman, revelou a compra de até

Piloto de avião terá de fazer antidoping

Zero Hora Pilotos de aviões serão obrigados a fazer testes toxicológicos periódicos e após acidentes ou qualquer outro tipo de problema, mesmo que tenham acontecido em solo. As novas regras estão em regulamento colocado em consulta pública pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O profissional que for flagrado no antidoping, que identifica substâncias como maconha, cocaína, crack, álcool e LSD, será afastado e só poderá voltar ao serviço após passar por tratamento contra o vício. Caso se recuse a fazer o teste, ficará proibido de trabalhar e a punição será de até um ano de suspensão da licença. Outros países, como os EUA, já adotam a prática. Em caso de acidentes, a norma estabelece um prazo de até oito horas para que as pessoas envolvidas passem pelo exame que detecta consumo de álcool e de no máximo 32 horas para outras substâncias psicoativas. Além de pilotos, estão sujeitos aos testes os demais tripulantes das aeronaves, além do pessoal que trabalha nos setores de bagagem

Tarifa aérea de abril é a mais baixa em 8 anos

Tarso Veloso, de Brasília - Valor As passagens aéreas no Brasil tiveram, em abril, o menor valor médio mensal desde 2002, ano de início dos cálculos realizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A tarifa média pago em voos nacionais foi de R$ 256,13 em abril deste ano. De acordo com a agência, os preços mais acessíveis são consequência, principalmente, do acirramento da competição do setor e da oferta de crédito maior, possibilitando o parcelamento dos bilhetes. A queda no valor em abril foi de 23,9% comparado ao mesmo mês em 2009 e de 7,5% com relação a março de 2010. O preço médio por quilômetro voado foi de R$ 0,39, uma queda de 24,6% em relação a abril de 2009 e de 7,4% comparado com março deste ano. Com o crescimento da concorrência, as maiores companhias perderam mercado nos últimos anos. Em meados de 2005, TAM, Varig e Gol correspondiam a 92,68% do mercado. Em junho, Gol, que incorporou a Varig, mais TAM respondem por 82,89% da demanda doméstica. O parcelamento d

Virgin alavanca desempenho da Airbus com carta de intenção para 40 aviões

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor As encomendas de aviões da Airbus durante a feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra, deram um salto ontem com um memorando de entendimentos da Virgin, do milionário britânico Richard Branson. A companhia aérea anunciou a intenção de comprar 40 aviões da família A320, com preço de lista de US$ 3,3 bilhões, que poderão ser entregues a partir de 2013 até 2016. Há ainda mais 20 opções desse modelo. A carta de intenções da Virgin, somada às principais encomendas e opções anunciadas nos quatro dias de feira, levam a Airbus à primeira colocação em pedidos unitários e potencial de negócios. São 277 aviões, que podem representar US$ 35,1 bilhões em negócios.  "Estou feliz por comemorar meu sexagésimo aniversário nesta semana e não consigo pensar num presente melhor do que comprar 60 aeronaves", disse Branson, em entrevista coletiva. A Embraer permanece como destaque em número de aviões encomendados, opções e carta de intenções. Ao todo,

Embraer pode criar avião de 130 lugares

Embraer estuda novo jato para o mercado de aviação comercial Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos A Embraer decide até o fim deste ano se faz a remotorização do jato 195, que comporta até 122 passageiros, ou se parte para o desenvolvimento de um avião de maior porte, de 130 assentos, disse ontem o vice-presidente para o Mercado de Aviação Comercial da empresa, Paulo César de Souza e Silva. O executivo informou ainda que a empresa não tem planos de fazer um avião de 150 lugares. "O estudo prevê um jato de 130 lugares com duas classes, mas que numa configuração de classe econômica poderia comportar entre 138 e 140 passageiros", comentou. A empresa também avaliou a possibilidade de lançar uma versão alongada do 195, batizada de 195X, mas não levou adiante o projeto, porque potenciais operadores manifestaram a preocupação de que haveria uma redução importante no alcance da aeronave. "Alongar o 195 implicaria em perda de performance e, neste caso, um novo

Guarulhos quer árvores em troca de CO² de avião

Promotoria abriu inquéritos contra 42 empresas aéreas de Cumbica; Anac estima que aeronaves despejem 14,4 milhões de toneladas do gás por ano Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo As 42 empresas aéreas nacionais e estrangeiras que operaram no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, estão na mira do Ministério Público Estadual (MPE). A pedido da prefeitura de Guarulhos, o promotor do Meio Ambiente Ricardo Manoel de Castro instaurou inquéritos civis para apurar eventuais danos ao meio ambiente provocados pela emissão de dióxido de carbono e outros poluentes atmosféricos pelas aeronaves. Na semana passada, Castro encaminhou ofícios às companhias, solicitando informações sobre a taxa média de ocupação das aeronaves, consumo de combustível e índice de atrasos. A partir desses dados, o promotor vai estudar que medidas deve requerer à Justiça. Segundo ele, o relatório das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas indica que o transporte aéreo é responsável hoje

Airbus e Boeing vendem 500 aviões por US$ 55 bi

France-Presse As duas gigantes da aeronáutica, a europeia Airbus e a americana Boeing, multiplicaram seus contratos milionários no salão de Farnborough, confirmando sua liderança em um setor que sai da crise graças à demanda dos emergentes. O salão também foi bom para a brasileira Embraer, que fechou pedidos de US$ 7,9 bilhões. Em quatro dias, Airbus e Boeing anunciaram a venda de mais de 500 aviões – levando em conta os pedidos firmes e cartas de intenção – por um valor potencial de mais de US$ 55 bilhões, contra US$ 65,5 bilhões durante a edição anterior do salão de aeronáutica britânico em 2008. As aeronaves de médio alcance Airbus A320 e Boeing 737 foram os que tiveram maior êxito, graças às compras de companhias aéreas de Ásia e Oriente Médio, assim como as companhias de aluguel de aviões, termômetro tradicional da saúde do setor aeronáutico. Ontem, no fim do salão profissional nos arredores de Londres, que abrirá suas portas ao público no sábado, os responsáveis pelas duas gig

US Airways lucra

Valor A US Airways registrou lucro líquido de US$ 279 milhões no segundo trimestre deste ano. É o segundo maior lucro líquido da companhia desde sua fusão com a America West, em 2005, informou a empresa ontem, e supera em 384% o lucro de US$ 58 bilhões do segundo trimestre de 2009.

Prejuízo da AMR

Valor A AMR, controladora da American Airlines, teve prejuízo de US$ 10,7 milhões no segundo trimestre. Os resultados vieram melhores do que os do mesmo período do ano passado, quando as perdas acumularam US$ 390 milhões. No entanto, as projeções dos analistas apontavam para prejuízo de US$ 0,01 por ação para o período.

Trânsito nos Aeroportos

Valor Até o fim do ano será testado inicialmente no Aeroporto Internacional de Brasília o novo sistema de automatização informatizada para o trânsito migratório, a exemplo do que já é feito na União Européia. Ao mesmo tempo, o Ministério da Justiça vai começar a implantar, durante o segundo semestre, a leitura de passaportes por meio de microprocessadores (chips) inseridos na contracapa do documento. Isto vai permitir a leitura dos dados do passageiro sem interferência de operadores, tornando o trânsito nos Aeroportos mais rápido e seguro. Essas medidas fazem parte da política de segurança que o Ministério da Justiça planeja implantar para facilitar o tráfego de passageiros até a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. A modernização dos passaportes não acarretará na troca obrigatória do documento.

Companhia aérea da ECT depende de Lula

André Borges, de Brasília - Valor A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está com um projeto finalizado nas mãos para montar sua própria empresa aérea voltada ao transporte de carga. Com valor total estimado em US$ 400 milhões, o plano dos Correios inclui a aquisição de uma frota de 13 aviões usados do porte de um Boeing 757, com preço médio de US$ 30 milhões por aeronave. A ideia é os Correios recorrerem a apoio financeiro do BNDES. Para ser dono do negócio, a ECT vai montar uma subsidiária de logística em parceria com um sócio do setor privado. No plano original dos Correios, enviado há alguns meses ao Ministério das Comunicações (MC) e ao Executivo, a ideia era transformar a estatal em uma sociedade anônima (SA), mas essa opção já foi descartada. "Desistimos dessa opção. Houve rejeição dos sindicalistas, que temiam perder a estabilidade dos funcionários, mas eles não entenderam qual era a nossa proposta, acharam que iríamos abrir capital em bolsa, o que não é a i

Na Inglaterra, companhias da Ásia-Pacífico compram mais

Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor Companhias aéreas da região Ásia-Pacífico e mais empresas de leasing foram o destaque de ontem da feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, que teve início no dia 19 e termina no próximo domingo. Pelo terceiro dia consecutivo, a brasileira Embraer anunciou novas encomendas e está na segunda posição em unidades pedidas. São 191 aeronaves para a aviação comercial, com potencial de volume de negócios em torno de US$ 7 bilhões. A Embraer só fica atrás da europeia Airbus, que acumula 237 encomendas de aviões que podem gerar recursos da ordem de US$ 21,8 bilhões. A americana Boeing, por sua vez, tem menos pedidos unitários de aviões, 190 unidades, mas as  encomendas são de aviões de grande porte, com preço mais elevado. Por isso, seu potencial de negócios é o maior, de US$ 23,3 bilhões. Contribuiu para a boa performance de volume de negócios da Boeing os pedidos de empresas do Oriente Médio, como 30 modelos 777-300 encomendados pela

Aéreas ignoram resolução sobre atraso

Tarso Veloso, de Brasília - Valor Após notificar 19 companhias aéreas por não cumprirem total ou parcialmente a resolução nº 141, que ampliou os direitos dos passageiros em casos de atrasos e cancelamentos de voos e preterição de embarque, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que cinco companhias aéreas ignoraram a intimação. Segundo a Anac, as companhias TAAG - Linhas Aéreas de Angola, Aeroméxico, El Al (de Israel), Emirates e Taca não responderam a notificação. O prazo era de 5 dias após a entrega do documento. Em alguns casos, como o da TAAG e o da Aeroméxico, a demora é de quase 1 mês. Desde o dia 13 de junho, foram recebidas 915 manifestações de passageiros em todo o Brasil referentes a atrasos, cancelamentos e preterição de embarque. Caso não seja tomada nenhuma medida, as empresas estarão sujeitas a processo administrativo que pode resultar em multas de R$ 4 mil a R$ 10 mil por ocorrência. Dentre as empresas que responderam à agência estão a Avianca Brasil e as

Falta 'tempo hábil', diz relatório do TCU

Técnicos do Tribunal de Contas da União apontam falta de planejamento e riscos de não conclusão das obras a tempo para a Copa do Mundo Marta Salomon - O Estado de S.Paulo O risco de as obras nos aeroportos não ficarem prontas a tempo da Copa de 2014 foi apontado em recente auditoria aprovada pelo Tribunal de Contas da União. "Entende-se que o planejamento de investimentos efetuado pela Infraero indica a existência de situações que podem resultar em não conclusão das obras em tempo hábil", diz o texto do "Relatório de riscos". Um dos problemas apontados pelo tribunal foi a concentração de investimentos a partir de 2011, supostamente incompatível com a dificuldade da Infraero de cumprir previsões de investimentos, nos últimos anos. A partir de 2011, os gastos previstos superam R$ 1 bilhão a cada ano, até 2014. "Esses valores são bastante superiores aos efetivamente executados nos últimos anos", diz o relatório do TCU.  Depois da Copa, as obras nos 13 aero

Aeroportos da Copa estão sem os projetos básicos e com prazos fictícios

Documento da Infraero fixa tempo muito curto entre início de projetos e começo das obras e para alguns ainda falta licença ambiental Marta Salomon - O Estado de S.Paulo Documento da Infraero, estatal que controla os aeroportos do País, prevê intervalo de apenas seis meses entre o início da elaboração do projeto, recém-licitado, e o início das obras do terceiro terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos. Essa é a obra mais cara do pacote destinado às cidades-sede da Copa, e seu cronograma - difícil de ser cumprido - dá uma ideia dos riscos de os investimentos de R$ 5 bilhões programados pelo governo até 2014 não ficarem prontos a tempo. No intervalo de seis meses previsto no cronograma do aeroporto de Cumbica, os projetos terão de ser detalhados e uma nova licitação precisará ser feita para a obra bilionária. Dos 13 aeroportos que passarão por obras em 12 cidadessede até a Copa, são quatro os que nem sequer contam com projetos até agora, mostra documento da Infra