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Senador notifica Anac e Infraero para que esclareçam sobre

Marcos Chagas Repórter da Agência Brasil A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Cleonilson Nicácio Silva, foram notificados, hoje (8), num cartório de Brasília, para que adotem as medidas de segurança necessárias ao uso operacional do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A iniciativa é do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Na notificação, o parlamentar estabelece um prazo de 15 dias para que as autoridades adotem, “com a máxima urgência”, as medidas de segurança necessárias ao uso operacional do aeroporto. O senador comunicada, na notificação, que “na ausência da adoção das referidas medidas de segurança e da comunicação ao notificante [Francisco Dornelles]”, Solange Vieira e Cleonilson Nicácio serão responsabilizados por qualquer problema de caráter operacional que venha a ocorrer no Santos Dumont. A decisão do senador Francisco Dornelles foi

Cenário para setor aéreo mostra mais fusões

Roberta Campassi, de São Paulo – Valor Fusões e aquisições entre empresas aéreas são a melhor resposta que a aviação pode dar à crise mundial, segundo uma análise da Booz & Company. O processo de consolidação ainda esbarra em obstáculos regulatórios, mas promete ser muito mais eficiente do que o encolhimento das operação que as companhias vêm promovendo em todo o mundo, diz a consultoria. Todas as companhias aéreas precisam cortar custos no curto prazo para enfrentar a recessão – o setor aéreo pode ter prejuízos de US$ 9 bilhões em 2009, segundo projeção da Iata (ver ao lado). A forma mais rápida de economizar é eliminar voos vazios e paralisar parte da frota, diz Jürgen Ringbeck, sócio responsável pelo setor de transportes da Booz & Company. Esses cortes de capacidade, contudo, trazem problemas. As empresas tendem a reduzir oferta em ritmo menor do que a queda da demanda e, assim, correm o risco de continuar com voos vazios e preços de passagem reduzidos. A redução da ca

Airbus negocia linhas de financiamento para desenvolver o A350

Brian Parkin e Andrea Rothman, Bloomberg, de Berlim e de Toulouse – Valor A Airbus está tentando obter € 3,6 bilhões (US$ 5 bilhões) em empréstimos junto a quatro governos europeus para custear o avião de longo curso A350, disseram pessoas familiarizadas com o plano. Os empréstimos, solicitados aos governos da França, Alemanha, Espanha e, possivelmente, Reino Unido, cobrirão 30% dos custos de desenvolvimento do avião, estimados em € 12 bilhões, disseram essas pessoas, que pediram para não terem seus nomes divulgados porque as conversações são confidenciais. O avião, concebido para transportar até 350 passageiros, tem seu início de operações marcado para 2013. A Airbus está desenvolvendo o A350 para concorrer com o 787 Dreamliner da Boeing, e com seu modelo 777, maior, capaz de transportar 368 passageiros. A solicitação de crédito pode reavivar a batalha comercial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos em torno dos subsídios às fabricantes de aerona

Nos aviões, lanche pago e taxa para banheiro

Gol passou a vender comida e a irlandesa Ryanair lidera de longe a lista de cobranças extras O Estado de S.Paulo - A moda de cobrar serviços extras - alguns não tão extras assim - nos voos chegou ao Brasil. Na semana passada, a Gol anunciou que a partir de agora vende lanches e bebidas em seus aviões que partem de Guarulhos com destino a Belém, Fortaleza, Natal, Porto Alegre e Salvador. Isso quer dizer que, além de refrigerantes, sucos e do já famoso saquinho de amendoim servidos pela companhia, os passageiros podem comprar sanduíches, cervejas e vinho. O cardápio da empresa brasileira tem três tipos de sanduíche (saudável, gourmet, caprese e kids), todos por R$ 10. Os combos, que incluem bebida não alcoólica e um acompanhamento, como chocolate, castanhas ou batatas, saem a R$ 15. A cerveja em lata custa R$ 5 e o vinho (187 ml), R$ 15. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou dinheiro. Segundo a assessoria da Gol, a companhia decidiu começar o serviço depois de r

Infraero tinha ''jabutis no galho'', afirma Jobim

Carolina Freitas – O Estado de São Paulo O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que os ex-ocupantes de cargos de confiança na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), demitidos por sua ordem, no mês passado, eram "jabutis no galho". "Se está lá é porque alguém botou, porque jabuti não sobe em árvore", declarou Jobim, em evento do Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo. "Alguns não sabíamos quem eram. Só ficamos sabendo depois da demissão." O corte de 98 funcionários que ingressaram na empresa por indicação política motivou uma rebelião na base aliada do Planalto. O PMDB havia indicado parte do pessoal e, em represália às demissões, apoiou a criação da CPI da Petrobrás. Ao saber das demissões, pelo menos oito ocupantes de cargos de confiança pediram licença médica por 30 dias, segundo Jobim. Nesse período, a Infraero não pode destituí-los. "Vamos aguardar o retorno e, imediatamente, demiti-los." Jobim

TAM diz já ter substituído sensores de velocidade de sua frota de

Bruno Tavares e Carolina Freitas – O Estado de São Paulo A TAM informou ontem que já substituiu os tubos de pitot (sensores de velocidade) de toda a frota de Airbus. Maior operadora de aeronaves da fabricante francesa na América Latina, com um total de 125 jatos, a companhia tem hoje 20 aviões do modelo A319; 82 A320; 5 A321; 16 A330 e 2 A340. "A orientação (do fabricante) foi 100% aplicada", afirmou à Agência Estado o presidente da TAM, David Barioni. Em setembro de 2007, a Airbus emitiu a todos os operadores uma recomendação para que trocassem os sensores. Embora o procedimento fosse facultativo, a empresa decidiu acelerar a substituição, sobretudo nos A320. Tripulantes desse modelo já haviam reportado panes nos computadores (basicamente erros na medição de velocidade) ocasionadas por falhas nos tubos de pitot. O defeito estaria no sistema antigelo, que não daria conta de evitar o congelamento das sondas durante longas viagens. Panes nos tubos de pitot são conside

Aerolula recebeu uma notificação de mudança há 45 dias da tragédia

Tânia Monteiro – O Estado de São Paulo Quarenta e cinco dias antes da tragédia com o avião da Air France, a Airbus enviou ao Brasil um comunicado (Service Bulletin) recomendando que o A319CJ, o avião presidencial brasileiro, "incorporasse pitot probes" (mudanças nos pitots). Em nota oficial, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica disse que a Airbus ainda explicitou o motivo da recomendação: o pitot probes serve para "melhorar a eficiência do equipamento na indicação de velocidade em condições de gelo". O avião do acidente era um Airbus A330-200. Investigações preliminares mostram que o mau funcionamento dos pitots em situações de baixa temperatura pode ter provocado uma pane no controle dos equipamentos de aceleração do jato, tornando a velocidade inadequada para uma área de grande turbulência. A Aeronáutica informou que ainda está avaliando se troca ou não o pitot do Aerolula, como é conhecido o Airbus A319CJ. Segundo o Comando da Aeronáutica, o aviã

No Brasil, mercado corporativo sinaliza que o pior já passou

Gabriel Costa – Jornal do Brasil Segundo o relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as companhias aéreas da região da Ásia-Pacífico podem registrar o pior desempenho em 2009, com perdas estimadas em US$ 3,3 bilhões, seguida pelas empresas europeias, com prejuízo esperado de US$ 1,8 bilhão. Já para as companhias brasileiras, segundo empresários do setor, o pior do impacto já mostra sinais de ficou para trás. – Posso afirmar, sentido o mercado, o comportamento de clientes corporativos e agentes de viagem, que o pior já passou – disse o presidente da Azul, Pedro Janot, ao Jornal do Brasil. – Já se notam melhorias e o realinhamento do mercado corporativo, e a expectativa é de um cenário melhor no segundo semestre. A combinação da retração no crédito com a queda na demanda decorrente da crise financeira trouxe um panorama desanimador para o setor. No mês passado, o presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou não esperar recuperação na aviação comercial

Companhias aéreas mundiais em modo de sobrevivência

Associação internacional quase dobra projeção de perdas em 2009, a U$$ 9 bi Jornal do Brasil A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) aumentou sua previsão de perdas da indústria para US$ 9 bilhões em 2009, informou ontem a entidade, que representa cerca de 230 companhias aéreas no mundo. A nova projeção é quase o dobro do prejuízo estimado em março, de US$ 4,7 bilhões. – Nossa indústria está em modo de sobrevivência – disse o diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani, na reunião anual do grupo onde foi divulgada a estimativa. No ano passado, a Iata registrou prejuízo de US$ 10,4 bilhões entre as empresas aéreas por todo o planeta. Segundo Bisignani, a receita total irá cair 15% em 2009, para US$ 448 bilhões, de US$ 528 bilhões em 2008, um patamar de perdas superior à queda de 7% registrada após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. A Iata informou, em comunicado, que a demanda por carga aérea diminuirá 17% em 2009, uma vez que as companhias aérea

Tipo de quebra revela dados importantes

Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil A descoberta do leme de cauda praticamente inteiro, boiando no Atlântico, deve dar algumas respostas aos investigadores que tentam descobrir as causas da tragédia com o AF447. Segundo o piloto e comandante, especialista em segurança de vôo, Douglas Machado, especialistas em análise de destroços vão observar – provavelmente com a ajuda de microscópios – o tipo de fratura apresentada pela peça, que se destacou inteiramente da cauda da aeronave. – Dependendo do ângulo e da posição do rasgão sabe-se onde começou e onde aconteceria a ruptura completa – avalia. – Sinais de queima, como pequenos chamuscados, também indicariam a movimentação da aeronave. Outro dado crucial é a localização do leme. Se recuperado na área próxima onde se acredita que o jato chocou-se com o mar, a separação teria se ocasionado pelo impacto. Mas, levando em conta a corrente, se o local é distante, há a possibilidade de a quebra ter ocorrido em uma altitude mais elevada, o

Submarino com tecnologia nuclear usará sonares em busca

Jornal do Brasil O submarino francês que deve chegar amanhã à zona onde se presume que tenha caído o Airbus A330 da Air France participará da busca minuciosa das caixas-pretas da aeronave. A embarcação nuclear de ataque é da primeira geração da Marinha da França. Utilizando um sistema sonar, o Emeraude tentará detectar sinais acústicos emitidos pelas caixas-pretas do Airbus A330. O submarino ajudará também na varredura subaquática da área por corpos e vítimas. A profundidade no local é de 2,5 mil metros. Ontem, os Estados Unidos anunciaram o envio de uma equipe com aparatos de detecção de sinais para ajudar nas buscas pelas caixas-pretas, que registram dados do voo e conversas dos pilotos. Além desse aparto, cinco aeronaves francesas participam das buscas, além de uma fragata. Na sexta-feira, o major Christophe Prazuck observou que o submarino francês precisará de "muita sorte" na operação, porque não dispõe da posição exata do impacto. O Emeraude é um submarino de

Nos EUA, 3 mil voos suspensos de uma vez

Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil A possibilidade de um recall – parada obrigatória para manutenção não programada – de todos os A330 em operação que ainda não tenham tido os três sensores de velocidade substituídos só é heresia se o julgamento for político. A julgar pelos relatórios de sequências de panes originadas num equipamento vital à segurança das operações, a recomendação facultativa enviada às empresas pela Airbus em 2007 poderia ter recebido maior atenção da Agência Europeia de Segurança de Voo (Easa). Não são poucos hoje os que defendem uma parada dos jatos da Airbus, não só os A330, até que se possa comprender ou limitar o poder dos computadores de bordo na tomada de decisões. A decisão é cara, implica em prejuízos, mas pode ser tomada, como já ocorreu nos EUA. Por muito menos, no ano passado, a Federal Aviation Administration, que controla todo o setor nos Estados Unidos, ordenou o estacionamento imediato de todos os jatos MD-80 e de Boeings 737 Classics, além de uma

Franceses temem os sensores

Sindicato dos pilotos da Air France pede que ninguém decole antes da toca do equipamento que pode ter causado acidente com o Airbus Jornal do Brasil Os aviões A330 e A340 da Air France não devem mais decolar enquanto a companhia Aérea francesa não trocar os sensores de velocidade (pitots) de seus Airbus. Ao menos foi essa a recomendação do sindicato de pilotos da própria Air France feita ontem a seus associados. A intenção é não levantar vôo caso o avião não tenha ao menos dois dos três sensores já modificados. Uma falha dos pitots do avião que partiu do Rio em direção a Paris (voo 447) é uma das possíveis causas do acidente ocorrido sobre as águas do Atlântico no dia 1º de junho. O líder sindical francês Christiphe Presentier classificou a recomendação como uma "medida de segurança", enquanto não se chega a uma conclusão a respeito do que realmente causou a queda. – A companhia disse que trocará os sensores nas próximas semanas. Queremos proteger nossos tripulantes

Aparelho americano pode 'ouvir' caixas-pretas

Sonar vai orientar busca por registros do Airbus Leila Swwan – O Globo BRASÍLIA. A busca pela caixa-preta do voo 447 da Air France no fundo do Atlântico acaba de ganhar reforço. A Marinha dos Estados Unidos já enviou dois equipamentos, chamados de TPL (a sigla, em inglês, significa Towed Pinger Locator) de escuta sonar, capazes de "ouvir" os sinais emitidos pelo gravador de dados e voz da aeronave debaixo d"água. Os aparelhos chegaram ontem e serão instalados até amanhã em duas embarcações francesas em Natal, no Rio Grande do Norte. A partir de quinta, começarão a rastrear locais indicados pela FAB para orientar o esforço do submarino de busca. As caixas-pretas também têm um pinger que emite um pulso acústico de 37.5 kHz por segundo. O localizador dos EUA faz uma espécie de "ausculta" nas águas, a até 6 mil metros de profundidade. Os sinais captados são enviados por cabo para a base nos barcos e transformados em imagem e áudio. - Nossa Marinha conta

Tecnologia não elimina risco de congelamento

O Globo A Thales, fabricante francesa do tubo de pitot — sensor que mede, entre outros parâmetros, a velocidade do avião — do A-330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico, deixa claro, na ficha técnica do equipamento, disponível em seu site, que a tecnologia empregada apenas “limita o risco de congelamento”. O fabricante explica que o problema é minimizado devido a um sistema de aquecimento e ao desenho aerodinâmico do equipamento. Além disso, a empresa afirma que um sistema de drenagem previne o acúmulo de água no tubo, que hoje pesa apenas meio quilo. A empresa — que, segundo informa o site, opera em 50 países e tem mais de 60 mil empregados — trabalha com a Airbus desde que o consórcio da gigante da aviação foi criado, mas também vende seus equipamentos para outras companhias aéreas e para uso militar, em aviões, helicópteros e mísseis. O tubo foi inventado pelo francês Henri Pitot no século XVIII, sendo modificado mais tarde pelo cientista francês Henry Darcy. Quando o