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Novo aeroporto com o tamanho e a estrutura de Congonhas custará cerca de R$ 1,5 bilhão

Renata Mariz Enviada Especial do Correio Braziliense São Paulo — Anunciada há três dias, a construção de um novo aeroporto em São Paulo vai demandar tempo e muito dinheiro. Numa conta aproximada, especialistas apontam que, para erguer um terminal com o mesmo nível da estrutura de Congonhas, será necessária uma quantia de R$ 1,5 bilhão. Além de ser um chamariz de passageiros, por estar encravado na metrópole, o aeroporto de Congonhas dispõe de hangares de manutenção importantes para as companhias aéreas, que somam 14 ao todo, entre empresas regulares e de táxi aéreos. As empresas concentram em Congonhas a estrutura para a verificação secundária — como é chamada a manutenção de pista. As revisões periódicas, em que o avião precisa ficar mais tempo parado, normalmente são feitas em centros próprios de manutenção. A TAM conta com um pólo de revisão em São Carlos (SP), a Gol utiliza a estrutura localizada no Aeroporto de Confins (MG), a Varig realiza as revisões n

Com lei defasada, Anac patina sem credibilidade

Composição da diretoria, a maioria sem passado no setor, é apontada como um dos problemas da agência Daniel Rittner – Valor Online Vítima da crise aérea ou co-responsável pelo apagão? Nenhum órgão regulador no Brasil teve um começo de vida tão tumultuado quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), posta em funcionamento na mesma semana em que um avião da BRA com 115 passageiros derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas, em março de 2006, dando o primeiro alerta da tragédia que ainda estava por vir. Os críticos da Anac dizem que a agência não tem independência decisória, foi loteada politicamente e abrandou o rigor técnico do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), subordinado à Aeronáutica. Seus defensores ponderam que houve ganho de transparência nas decisões e que a agência pouco pôde fazer enquanto lidava com uma inclemente seqüência de crises: a quebra da Varig (com reestruturação do mercado e o estabelecimento de um duopólio no setor), a q

As razões da tragédia

Avião teria tocado com trem de pouso em uma mureta, segundo a Aeronáutica, provocando o desequilíbrio Afonso Morais e Pedro Paulo Rezende Da equipe do Correio Braziliense Dois dias depois do maior acidente aeronáutico do Brasil, a sociedade brasileira, perplexa e indignada com as mortes causadas pelo choque de um Airbus A-320 da TAM contra o depósito de cargas da própria empresa na Avenida Washington Luiz, em São Paulo, quer saber as causas reais da tragédia. A conclusão oficial deverá sair em 10 meses e, por enquanto, as opiniões dos especialistas se dividem. Para Carlos Camacho, diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, a maior falha estaria na ausência de áreas de escape nas cabeceiras da pista. “Se o aeroporto estivesse equipado com placas de concreto poroso em lugar de grama, o piloto necessitaria apenas desviar o avião para um dos lados da pista para pará-lo sem problemas. O concreto poroso cede com o peso do aparelho freando a aeronave”, comen

Empresas vetam rotas novas

Companhias se preparam para ir à Justiça contra mudanças na malha aeroviária Fernando Exman – Jornal do Brasil Brasília. As companhias aéreas se preparam para uma batalha judicial a fim de impedir que o governo reorganize a malha aeroviária do país. O advogado do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Geraldo Vieira, diz que, se o governo decidir levar adiante a idéia de remanejar rotas para aeroportos secundários, a iniciativa privada recorrerá à Justiça. O aviso vem em plena discussão sobre a greve dos aeroportuários, que terá hoje seu dia D. A reunião entre a categoria e a diretoria da Infraero - estatal que administra os aeroportos do país - marcada para hoje definirá o futuro do movimento grevista com a possível apresentação de uma proposta oficial para o reajuste de salários da categoria, que ameaça cruzar os braços às vésperas do Pan-Americano. A expectativa é de que o governo ofereça 6% de reajuste nos vencimentos da classe. Amanhã, será a vez d

Infraero critica companhias pelo excesso de escalas

O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, criticou hoje as companhias aéreas pelo excesso de escalas praticadas pelos aviões. Na sua avaliação, a estratégia contribui para os constantes atrasos registrados no País. “Elas precisam reajustar suas malhas. Fazem muitas escalas com o mesmo avião e, se ocorre algum atraso, isso mata todo o País.” Pereira contou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) “está estudando pesadamente o assunto”. A reportagem procurou o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), para comentar as declarações, mas não recebeu retorno até as 20 horas. O presidente da Infraero evitou dar um prazo para a solução da crise no setor aéreo, alegando que a questão é complexa. Ele reiterou que o governo está empenhado no assunto. Segundo Pereira, “80% do problema é a falta de recursos humanos na área de controle de vôo”. As informações são de O Estado de S.Paulo

Justiça contraria Anac e estende prazo à Varig

Tribuna da Imprensa Depois de uma trégua de cerca de oito meses com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio contrariou ontem, mais uma vez, uma determinação do órgão regulador da aviação brasileira. O juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig, estendeu para novembro o prazo para a companhia retomar vôos internacionais que deixou de operar, por causa de sua crise financeira. Para a Anac, o limite era o próximo dia 18. "Concedi prazo até novembro porque não houve designação por parte da Anac. Como pode uma empresa iniciar vôos internacionais sem a designação?", questiona Ayoub. Ele referia-se ao direito de tráfego internacional que a Anac deveria ter transferido da Varig antiga para a nova Varig, cuja razão social é VRG. Isso deveria ter sido feito em novembro de 2006, quando a agência, em audiência na 1ª Vara, se comprometeu a fazer a designação, lembra Ayoub. Naquela época, no

Relatório revela defasagem no número de controladores de vôo no Brasil

Última Instância Relatório preliminar do MPT (Ministério Público do Trabalho) sobre as condições de trabalho dos controladores de vôo no país aponta a existência de clara defasagem entre o número atual de funcionários e a necessidade do setor. De acordo com o relatório, o tráfego aéreo cresce 9% ao ano, enquanto que a contratação de novos controladores cresce apenas 3%. Além disso, o relatório indica que o trabalho dos controladores é estressante, com carga horária excessiva —além do horário previsto para a categoria—, e que não há área de repouso nos locais de trabalho. Segundo o procurador, as normais atuais impostas para a função fazem um controlador começar sua jornada 15 minutos antes do horário inicialmente previsto e estender seu horário por 15 minutos. Os dados fazem parte do documento que está sendo preparado pelo procurador do trabalho Alessando Santos de Miranda. Ele realiza diligências no setor para apurar a situação dos controladores de vôo brasileiros. A Codemat (Coordena