A história do vôo 981 da American Airlines mostra como a falta de infra-estrutura pode ser um tormento para os passageiros DANIELA MENDES Os relógios marcavam 5h. Faltava meia hora para o horário previsto do pouso do vôo 981 da American Airlines, procedente de Dallas (EUA), na segunda-feira 7, quando o comandante avisa que retardará a aterrissagem porque o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, está fechado devido à forte neblina. Frustração geral no 767-300. Entre os passageiros que lotam a aeronave, famílias retornando de férias, adolescentes voltando para casa após um ano de intercâmbio, brasileiros residentes no Japão, que haviam iniciado a viagem 24 horas antes, homens de negócio. Era o início de uma longa jornada, mais longa que o vôo de dez horas entre Dallas e São Paulo, e que mostra como a falta de infraestrutura dos aeroportos e das companhias aéreas pode transformar uma viagem no caos. Naquela manhã, com o fechamento do aeroporto entre 3h33 e 8h11, metade dos vôos que se dest
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