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"Já tem gente nervosa", diz presidente sobre aeroportos

Por Fábio Pupo e Carlos Prieto | Valor De São Paulo Em entrevista, o presidente da OHL Brasil, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, fala sobre a complexidade do requerimento para licenças ambientais, diz que não falta dinheiro para as obras e credita as críticas a articulações da política e ação dos concorrentes. Valor: A reação dos grupos concorrentes logo após sua vitória no leilão das rodovias em 2007 surpreendeu? Sua oferta foi agressiva. José Carlos Ferreira de Oliveira Filho: Mas bem calculada. Porque acreditamos no crescimento do Brasil e do tráfego das estradas. Tanto que nossas expectativas estão se cumprindo. Valor: Falou-se na época que ou a OHL não conseguiria bancar o investimento ou não teria rentabilidade para o acionista. Que balanço se faz passados esses quatro anos? Oliveira Filho: O acionista está satisfeito. Queria entrar em concessões e criar mercado. As ações estão valorizadas, os acionistas respeitam a gente e a empresa tem bom desempenho. E todo

DPDC no encalço das aéreas

SÍLVIO RIBAS – Correio Braziliense O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, está cobrando esclarecimentos das principais companhias aéreas do país sobre as suas práticas de cancelamento e alteração de voos. Na segunda-feira, o órgão notificou formalmente TAM, Gol, Azul, Avianca e Webjet. O órgão solicitou das empresas informações detalhadas sobre as regras de cada uma envolvendo desistências da compra do bilhete aéreo feita pela internet e a aplicação de multas nas alterações de passagens. As reclamações dos clientes dispararam nos últimos dias e devem aumentar ainda mais na próxima semana, com a proximidade do período de viagens de fim de ano. Um balanço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostrou ainda que o Aeroporto de Brasília é o campeão de reclamações registradas em seis juizados especiais instalados em aeroportos. De julho de 2010 a julho de 2011 foram 8.458, de um total de 18.522. "Há muitas dúvidas nas remarcações

Greve por salários pode parar voos às vésperas do Natal

Aeronautas e aeroviários ameaçam paralisar as atividades se não houver avanço nas negociações com as companhias aéreas GLAUBER GONÇALVES / RIO - O Estado de S.Paulo Aeronautas e aeroviários ameaçam entrar em greve no dia 22 de dezembro, depois do fracasso de reuniões com representantes das companhias aéreas para negociar o reajuste das categorias. Os sindicatos que representam pilotos, comissários e equipes de solo pedem 10% de aumento salarial e 14% sobre os pisos, porém as aéreas mantêm a oferta de 3% sobre os salários e aumento igual à inflação acumulada em 12 meses sobre os pisos (cerca de 6%). Com a expectativa de que o número de passageiros embarcando em dezembro atinja 16 milhões, 13,6% superior ao de igual mês do ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma paralisação às vésperas do Natal e do Ano-Novo pode conturbar o sistema aeroportuário, que já opera no limite. Os representantes dos trabalhadores classificam a proposta das empresas

Governo pressiona aéreas para evitar problemas de cancelamento de

A pouco mais de dez dias do Natal, governo cobra informações das empresas e se prepara para uma greve de pilotos e equipes de solo IURI DANTAS / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo A pouco mais de dez dias para o Natal, o Ministério da Justiça pressiona as empresas aéreas a adotar maior transparência e melhor atendimento aos consumidores na compra, cancelamento ou remarcação de bilhetes. O cenário pode ficar ainda mais complicado com a ameaça de greve de pilotos, comissários e equipes de solo, segundo o diretor substituto do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Amaury Oliva. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) ameaçou ontem cruzar os braços no dia 22 se a pauta de reajuste salarial da categoria não for atendida. Ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Fentac defende aumento de 10% nos salários e 14% nos pisos salariais. As empresas oferecem vencimentos 3% maiores e aumento de 6% nos pisos, em linha

Alerj quer vetar voos comerciais no Aeroporto de Jacarepaguá

Deputado diz que Infraero atua sem licença, e órgão diz que está regular Natanael Damasceno – O Globo A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio vai pedir à Agência Nacional de Aviação Civil e ao Ministério Público a paralisação dos voos comerciais no Aeroporto de Jacarepaguá, que é administrado pela Infraero. O pedido vem depois de uma audiência pública, realizada ontem na Assembleia, onde foi discutido o barulho causado pelo tráfego de helicópteros. - A superintendente do aeroporto, Maria Lúcia Araújo Rocco, da Infraero, admitiu que o aeroporto está funcionando sem licença de funcionamento. Ela me disse que que o documento venceu e que o processo de renovação de licença ainda está em andamento. Por isso, vamos ao Ministério Público à Anac pedindo a imediata paralisação dos voos comerciais do aeroporto - afirmou o deputado Átila Nunes (PSL), presidente da comissão. A Infraero, no entanto, negou que o aeroporto esteja funcionando de forma irregula

Voos procedentes do Chile são afetados por falta de combustível

Antonio De La Jara e Moises Avila Voos procedentes do aeroporto internacional de Santiago, no Chile, eram afetados por uma falta de combustível que poderá durar 10 dias, disseram à Reuters fontes com conhecimento da situação nesta quarta-feira.  Uma fonte do fornecedor de combustível chileno Copec disse, sob condição de anonimato, que o problema vai durar 10 dias, quando uma entrega de combustível é esperada.  Separadamente, uma fonte no aeroporto internacional Arturo Merino Benítez, que também pediu para não ser identificada, afirmou que pelo menos oito voos - de passageiros e cargas - foram afetados até a tarde desta quarta-feira.  A American Airlines estava entre as companhias afetadas, afirmou a fonte.  A LAN informou mais cedo que estava enfrentando problemas para conseguir combustível suficiente, o que forçou a companhia a fazer "escala técnica" de dois voos internacionais em Iquique, no norte do Chile.   De acordo com o site da Infraero, todos os voo

Cade aprova com restrições fusão entre TAM e LAN

Maurício Savarese Do UOL Economia , em Brasília O relator do caso da fusão da TAM com a chilena Lan no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Olavo Chinaglia, aprovou nesta quarta-feira (14) a união das duas empresas aéreas, sob a condição de que uma delas deixe sua aliança global de milhagem e que abram mão de vagas para voos entre os aeroportos de Guarulhos (SP) e Santiago, no Chile. A união entre as duas empresas cria a maior companhia aérea da América Latina, com 300 aviões e avaliada em mais de US$ 12 bilhões. O negócio já foi aprovado pelo órgão antitruste do Chile com restrições semelhantes. “Parece inviável que a nova companhia pertença a duas alianças globais mesmo que elas continuem a operar sob as mesmas marcas”, disse Chinaglia. A TAM pertence à StarAlliance, enquanto a Lan integra a Oneworld. O relator rejeitou a ideia de adversários da fusão que cogitam diminuição da concorrência por conta da entrada de uma empresa aérea estrangeira já poderosa. “

Fusão TAM-LAN é boa no início, mas preços podem subir depois, dizem especialistas

Aiana Freitas Especial para o UOL Economia , em São Paulo A fusão da companhia aérea brasileira TAM com a chilena LAN traz benefícios para os passageiros no curto prazo, segundo especialistas no setor. Eles afirmam, no entanto, que o aumento da concentração pode resultar em aumento dos bilhetes no futuro. A fusão foi aprovada nesta quarta-feira (14) pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e cria a maior companhia aérea da América Latina, com 300 aviões e avaliada em mais de US$ 12 bilhões. "Num primeiro momento, o consumidor pode ser beneficiado porque a rede de uma será atrelada à da outra", diz Respício Espírito Santo, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo. Assim, voos nacionais da TAM devem passar a ter horários atrelados aos de voos internacionais da LAN, por exemplo. Isso fará com que o passageiro que vai viajar ao exterior passe menos tempo à espera do voo internacional. Respí

Brasil é mercado prioritário para a americana Sikorsky

Virgínia Silveira para o Valor , de São José dos Campos A fabricante americana de helicópteros Sikorsky elegeu o Brasil como a prioridade número um da empresa, que enxerga o país como o maior mercado potencial a curto e médio prazo nas áreas civil e militar. Segundo o diretor-gerente da Powerpack , representante da marca americana no Brasil, Marcos de Souza Dantas, a Sikorsky pretende expandir sua presença no país na área de manutenção e reparos para melhorar o apoio aos seus operadores. A partir de 2012, segundo ele, a Sikorsky irá instalar um armazém alfandegado que atenderá às frotas civil e militar. "Estamos em fase final de análises para a determinação do local mais apropriado", informou. O executivo comenta que a empresa também já manifestou a intenção de implantar uma linha de montagem no Brasil para os diferentes modelos produzidos pela Sikorsky, ressaltando, no entanto, que esse projeto acontecerá em consonância com novos contratos de aquisição. "A part

Eventos esportivos e pré-sal puxam vendas de helicóptero no país

Virgínia Silveira | Para o Valor , de São José dos Campos O início da exploração do pré-sal e eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 estão movimentando as vendas de helicópteros no Brasil e atraindo a atenção dos principais fabricantes mundiais. Somente no segmento de offshore, baseado em estimativas divulgadas pela Petrobras às empresas operadoras de helicópteros, a previsão é de que a frota vá dobrar, devendo chegar a 300 unidades, entre três a quatro anos. O mercado brasileiro de helicópteros, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), Rodrigo Duarte, já está sendo considerado por muitos como o número um em termos de demanda, tendo em vista a estagnação dos mercados americano e europeu. "As escolas de formação de pilotos de helicópteros não param de voar e até setembro a Anac já havia emitido por volta de 800 licenças para piloto comercial de helicóptero, 200 a mais que o total emitido durante todo o ano de

Controlador evita tragédia com Boeing

Avião da Gol com 95 passageiros que ia de Congonhas para o Rio teve pane nos instrumentos e foi 'guiado' por terra até Campinas DANIEL TRIELLI - O Estado de S.Paulo Um avião que havia acabado de decolar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo , teve uma pane nos instrumentos e só conseguiu pousar em segurança após um controlador de voo guiar os pilotos até Viracopos, em Campinas. O Boeing 737-800 recém-adquirido pela Gol estava com 95 passageiros e tinha como destino o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. A falha do voo 1536 aconteceu na tarde de 16 de outubro, mas só foi divulgada anteontem, pelo Jornal da Globo. Segundo passageiros que estavam na aeronave, o piloto chegou a anunciar estado de emergência e disse que teria de fazer um pouso forçado. Quando a pane começou, o piloto contatou o Controle de Aproximação de São Paulo (APP-SP) e disse o código internacional de emergência: "Mayday, mayday, voo 1536". Do outro lado, de frente para o radar que mostrava o

Aeroporto privatizado terá investimento menor

TCU reduz em 25% previsão do período de concessão, e desembolso cai em R$1,5 bi até a Copa. Lance inicial dobra Geralda Doca – O Globo BRASÍLIA e RIO. O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem o modelo de concessão de aeroportos proposto pelo Executivo, mas reduziu em 25% a previsão de investimentos em Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), alegando superestimativa do governo federal. Com isso, a projeção de desembolsos encolheu R$5,316 bilhões, para R$15,948 bilhões, entre os 20 a 30 anos de concessão, de acordo com o terminal. Mas os valores foram incorporados à outorga (lance mínimo no leilão), que subiu 118,5%, de R$2,888 bilhões para R$6,311 bilhões. O terminal de Brasília sofreu o maior ajuste. Com a decisão do TCU de rever para baixo a necessidade de investimentos, o montante que o setor privado terá de investir obrigatoriamente nos três terminais até a Copa de 2014 caiu em R$1,5 bilhão: de R$4,3 bilhões para R$2,8 bilhões. Os leilões, antes previstos p

Operação é a 3ª do setor aéreo na mira do Cade

Inicialmente, técnicos não veem prejuízo para a concorrência Martha Beck – O Globo BRASÍLIA. A parceria firmada entre a Delta Airlines e a Gol será a terceira, em menos de dois anos, a ser analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pela legislação brasileira, qualquer operação que envolva empresas com faturamento no Brasil superior a R$400 milhões ou participação de mercado igual ou superior a 20% deve ser obrigatoriamente notificada aos órgãos de defesa da concorrência. A Gol tem hoje participação acima de 20% em várias rotas no mercado nacional. Segundo técnicos do governo, inicialmente não há indícios de que a operação vá prejudicar a concorrência no país, já que dará espaço para que as duas ampliem seus negócios sem sobreposição de mercado. Mas tudo dependerá da análise a ser feita pelas secretarias de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e de Direito Econômico (SDE), da Justiça, bem como dos próprios conselheiros do Cade. Nes

TCU aprova privatização de três aeroportos, mas eleva valores em até 907%

Maurício Savarese* Do UOL Notícias , em Brasília O Tribunal de Contas de União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (7), na primeira de quatro fases, o edital das concessões dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Brasília à iniciativa privada. Assim que o edital for publicado, o que depende de decisão do Palácio do Planalto, abre-se um período de 45 dias para audiências públicas e para a realização do leilão. Apesar da aprovação, o TCU entendeu que algumas adaptações ainda precisam ser feitas, como o valor de outorga -- valor mínimo para concessão dos aeroportos --, que deve ser alterado. De acordo com o relator do caso, ministro Aroldo Cedraz, em Brasília o reajuste chega a 907% -- o valor mínimo foi estabelecido em R$ 75,5 milhões e, segundo o tribunal, deve ser de R$ 761 milhões. Em Guarulhos, o TCU determinou que o valor mínimo da outorga deve subir de R$ 2,29 bilhões para R$ 3,8 bilhões, um aumento de 66,3%. Em Campinas, o valor calculado pela equipe té

Sem acordo, trabalhadores do setor aéreo podem parar

Zero Hora   Com o cancelamento da última rodada de negociações com as companhias aéreas, prevista para hoje, para o reajuste nos salários, trabalhadores do setor aéreo poderão paralisar as atividades. Conforme a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), os funcionários das empresas irão se reunir em assembleia na próxima segunda-feira para discutir sobre a paralisação, que pode começar a partir do dia 13. A proposta é que a greve seja unificada, com a participação tanto de comissários de bordo quanto de trabalhadores em terra, como os responsáveis pela movimentação das bagagens. A categoria reduziu de 20% para 14% o pedido por reajuste no piso salarial e de 13% para 10% nas demais faixas. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) manteve a posição de 3% de reajuste.  A Fentac representa seis sindicatos, entre os quais os sindicatos nacionais dos aeronautas e dos aeroviários. Antes do Natal de 2010, também houve indicativo de greve