Marcelo Ambrosio - Jornal do Brasil Já afirmei algumas vezes aqui que o superjumbo da Airbus, o A380, era um projeto magnífico mas que acabou superado pelo tempo excessivo entre a gestação e a efetiva entrada em operação. Conheço bem esse modelo por ter acompanhado a construção do protótipo in loco, na planta de Toulouse e, mais tarde, o reveal solene. Dessa época em diante, no entanto, tudo deu errado no projeto. De solução econômica para substituir, por exemplo, dois MD-11 ou B-747 em uma só rota, o A380 acabou sendo superado pela acelerada progressão dos birreatores, especialmente do B777. A conta era simples: o gigante da Airbus era econômico quanto mais passageiros pudesse transportar de forma a dividir o custo pelas quatro turbinas (um dos itens que determinam o RPK, ou Revenue Passenger Kilometer). Além do grande atraso na produção regular, quando os primeiros modelos começaram a serem operados normalmente, uma série de defeitos levou clientes a apresentarem, no início d
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