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Comprar a bordo

Ancelmo Gois - O Globo A Gol inicia hoje em 37 voos um serviço de venda de lanches e bebidas, o BOB, sigla de "Buy on Board" ("Comprar a Bordo", na língua de Lula). O projeto foi testado três meses em seis voos. A cerveja custará R$ 5. Água e café, R$ 3. Sanduíches, R$ 10. Mas o serviço comum, gratuito, vai continuar Já a TAM... A partir de hoje, nos voos nacionais com mais de 40 minutos, depois de 9h30m, a TAM substituirá os sanduíches frios de seu serviço de bordo por quentes Pinto lá ou Pinto aqui? Aliás, o português "Diário Econômico" especulou ontem que o brasileiro Fernando Pinto pode trocar a TAP pela TAM. O rumor, recorrente, voltou por causa da saída de David Barioni da presidência da brasileira. Mas executivos da TAM não acreditam muito na hipótese de Pinto vir presidir a empresa.

Duas pessoas morrem na queda de avião no Norte Pioneiro

Monomotor, que havia sido recém comprado, se chocou com o solo e explodiu logo depois de ter decolado de uma fazenda, em Guapirama   Gazeta do Povo   Duas pessoas morreram  na queda de um avião no fim da tarde de domingo (11), em Guapirama no Norte Pioneiro do Paraná. O monomotor, prefixo PTZAQ, caiu minutos depois de decolar de uma pista de pouso na Fazenda Bom Retiro. O piloto e dono da aeronave, o empresário Renato de Toledo Guimarães Vaz, 47 anos, e o técnico em eletrônica José de Oliveira da Luz, 57 anos, morreram na hora. De acordo com testemunhas, o acidente aconteceu por volta das 18 horas. Vaz e Luz deixaram a sede da fazenda, também de propriedade de Vaz, para um passeio, mas minutos depois da decolagem o avião colidiu com o solo e explodiu. Os corpos do piloto e do passageiro ficaram carbonizados. O sargento do Corpo de Bombeiros, Luiz Antônio de Souza, que atendeu a ocorrência, disse que somente a investigação feita pela Aeronáutica vai poder dizer se a causa do ac

Falta de verba paralisa 17 terminais na BA

O de Feira de Santana, 2.ª maior cidade do Estado, é um dos interditados Tiago Décimo - O Estado de S.Paulo Dos 81 aeroportos pequenos e médios e aeródromos controlados pelo Estado da Bahia, 17 estão interditados pela Anac. De acordo com a Gerência de Terminais Aeroportuários, do Departamento de Infraestrutura e Transporte da Bahia (Derba), o motivo para a proibição de uso das pistas é a falta de verba para manutenção dos locais. "Em todos eles há problemas de isolamento da área de terminais", diz um dos responsáveis técnicos da gerência, que prefere não se identificar. "As obras de reparos já estão todas licitadas, mas não temos a verba para contratar os serviços, orçados em R$ 30 milhões. O montante previsto para este ano é de R$ 8 milhões", afirma o funcionário. De acordo com fontes do Derba, os problemas de orçamento têm sido frequentes, o que leva o governo a tentar municipalizar a administração dos aeródromos da Bahia. "Quando a administração dos

10% das pistas públicas estão fechadas, por risco de acidentes

Há mais interdições e as reaberturas demoram; faltam recursos e interesse dos governos Edna Simão - O Estado de S.Paulo Das 748 pistas públicas de pousos e decolagens de aeronaves espalhadas por todo o País, 99 (13,2%) estão fechadas por risco de acidentes. Isso é o que mostra um levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) . Os motivos mais comuns para interdição são a falta de cerco patrimonial para evitar a entrada de animais na pista, pavimentação ruim e perigo aviário . A situação mais complicada é a da Bahia, onde 17 aeroportos pequenos ou aeródromos estão impedidos de funcionar. Também preocupam os Estados de Mato Grosso, com dez aeródromos fechados, e Tocantins, com nove. São Paulo tem apenas um nessas condições. O Brasil tem 3,5 mil aeródromos, mas os privados normalmente contam com mais recursos e apresentam melhores condições. Atualmente, 131 aeroportos públicos recebem operações regulares. Mas, segundo o diretor de Infraestrutura da Anac, Alexandre

Após menos de dois anos, TAM volta a trocar presidente

Empresa anuncia saída de David Barioni e nomeia vice de Finanças como interino Para analistas, decisão foi desencadeada com a entrada do banco BTG na gestão da holding e com resultado financeiro abaixo do esperado DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de S.Paulo O comandante David Barioni Neto não é mais presidente da TAM, a maior companhia aérea do país . Em seu lugar assume interinamente o vice-presidente de Finanças, Líbano Miranda Barroso, que está na diretoria da companhia desde 2004. No comunicado, a TAM informa que Barioni deixa a presidência, e a empresa, por decisão própria. Analistas consultados pela Folha dizem que ele não tinha outra opção. Barioni foi tirado da Gol pela família Amaro, controladora da TAM, para assumir a presidência da companhia em novembro de 2007. Seu antecessor, Marco Antonio Bologna, tinha levado a empresa a resultados financeiros consistentes, mas a empresa perdeu em qualidade de serviço e ainda teve de enfrentar o acidente no aeroporto de Congonhas, em São

Minas quer acelerar uso de Confins como 'aeroporto industrial'

Investimentos no projeto são um dos maiores contenciosos entre Aécio Neves e União César Felício, de Belo Horizonte - Valor Um dos principais focos de atrito entre o governador mineiro , Aécio Neves (PSDB), e o governo federal, o aeroporto internacional de Confins poderá finalmente se consolidar como foco de investimentos, 25 anos depois de sua inauguração. Dentro de três meses deverá ser publicado edital de licitação, provavelmente por 15 anos, de nove áreas do aeroporto de Confins para a instalação de empresas que terão um regime tributário diferenciado para importar componentes, montá-los no local e reexportá-los. O projeto, que usa o nome de "aeroporto indústria", ficará sob gestão da Infraero, mas houve um acordo para que as obras civis, na fase de implantação, fossem tocadas pelo governo mineiro. O início  da obra ficou paralisado por três meses este ano, até o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aceitar o licenciamento ambiental anteri

Promoções não atraem demanda suficiente

Apesar da queda no preço das passagens, oferta das companhias aéreas continua maior que a procura Paola de Moura, do Rio - Valor A guerra de tarifas aéreas travada nos últimos cinco meses, após o fim da alta temporada de verão, está fazendo a festa dos passageiros: preços até 25% mais baratos e passagens para voos domésticos por R$ 39 levaram o número de pessoas transportadas por quilômetro no mercado doméstico subir 8,29%, de janeiro a agosto deste ano, se comparado ao mesmo período de 2009. Mas, para as companhias, a briga por quem oferece a tarifa menor não está trazendo um resultado tão positivo, já que, apesar das promoções, o número de assentos por quilômetro cresceu, no mesmo período, 12,12%. Ou seja, a oferta continua maior do que a demanda. De janeiro a setembro deste ano, os preços das passagens aéreas domésticas e internacionais caíram 13,4%, segundo o IPCA, o índice da inflação oficial, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado

Embraer monta uma fábrica de móveis para seus aviões

Fabricante já produz no país boa parte do interior das suas aeronaves Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos A Embraer decidiu se especializar na produção do interior dos seus aviões. Atualmente, 100% do interior dos jatos executivos Phenom é produzido no Brasil, na fábrica de móveis da empresa, em Gavião Peixoto (SP). O Legacy 600, que até pouco tempo era totalmente feito nos Estados Unidos, teve 70% do seu interior transferido para a Embraer, dentro da estratégia da empresa de desenvolvimento desse know how no país. O envolvimento crescente da Embraer no desenvolvimento do interior de suas aeronaves tem uma explicação: trata-se de uma atividade estratégica, especialmente no segmento executivo, onde tudo é feito de maneira personalizada, de acordo com o gosto do cliente. "Esse conhecimento de como projetar o interior da aeronave é crucial para o sucesso de uma empresa na Aviação executiva", disse o diretor Inteligência de Mercado da Aviação Executiva da

Voo da TAM segue sob sigilo para famílias

Mais de dois anos após a tragédia, parentes de vítimas são proibidos pela Justiça de ter acesso à investigação criminal Já os processos de acidentes da Gol e da Air France são públicos; na França, as famílias podem até opinar sobre os rumos da apuração ROGÉRIO PAGNAN DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de S.Paulo Mais de dois anos depois do acidente aéreo que matou 199 pessoas no voo 3054 da TAM, as famílias ainda são proibidas pela Justiça Federal de ter acesso ao processo criminal. Já os principais suspeitos de responsabilidade no desastre, como os representantes da TAM e da Infraero, puderam acessá-lo. Com isso, familiares não sabem por que a Polícia Federal concluiu inquérito no último dia 5 sem apontar culpados. Segundo o Ministério Público Federal e as famílias das vítimas, esse sigilo foi decretado pela juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo, para "não atrapalhar as investigações". "Os réus [investigados] tiveram acesso ao inquérit

Queda de monomotor mata dois no Paraná

O Estado de S.Paulo   Duas pessoas morreram na queda de um monomotor, na tarde de domingo, em Guapirama, a 350 km de Curitiba. O acidente ocorreu logo após a decolagem da Fazenda Bom Retiro. Segundo testemunhas, o monomotor havia desviado de eucaliptos quando bateu com as hélices no chão e explodiu. O empresário Renato de Toledo Guimarães Vaz, de 47 anos, pilotava o aparelho, que comprara na sexta-feira. Com ele estava o amigo José de Oliveira da Luz, de 57 anos. As razões da queda serão analisadas pela Aeronáutica.

Aeronaves ‘grandes’ da Trip são proibidas em Mato Grosso

Companhia estava operando aviões para até 68 passageiros à revelia das normas de segurança ANELIZE MORENO Da Editoria/Rondonópolis - Diário de Cuiabá   A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu a Trip Linhas Aéreas de manter voos utilizando aeronaves do modelo ATR 72, com capacidade para até 68 passageiros. A empresa introduziu o uso dos aviões sem a autorização da Anac. Em Mato Grosso, a Trip utilizava as aeronaves em voos para Alta Floresta, Rondonópolis e Sinop, trechos onde o emprego do modelo também foi suspenso.   A Anac informou, via assessoria de imprensa, que nestes destinos a Trip tinha autorização para operar somente com aviões menores, modelo ATR 42, que comportam no máximo 48 passageiros. A proibição ocorreu por motivos de segurança, uma vez que tanto em Rondonópolis como nas outras duas cidades o sistema de proteção contra incêndios não atende o número de passageiros transportados por uma aeronave maior. Ninguém da Trip foi localizado na sede da companh

Do DF direto para Atlanta

A maior companhia aérea do planeta, a Delta Air Line, começa a operar, em dezembro, voo sem escala para os Estados Unidos Mariana Flores - Correio Braziliense Brasília terá ligação direta com os Estados Unidos em dezembro, o que promete estimular o turismo na capital federal e facilitar a vida de quem quer viajar para o exterior. A Delta Air Lines(1), maior companhia aérea do mundo, começa a operar a partir de 17 de dezembro três voos semanais entre Brasília e Atlanta, cidade norte-americana considerada atualmente o maior hub (centro de distribuição de voos) do planeta. Um boeing 757, com 170 assentos — sendo 15 de classe executiva — sairá do Aeroporto Internacional de Brasília—Presidente Juscelino Kubitschek às terças, sextas e domingos com destino aos Estados Unidos e retornará às segundas, quintas e sábados. Os brasilienses pagarão, em média, US$ 900 (R$ 1.615,50, pela cotação de ontem) por trecho. De acordo com os executivos da companhia, a viagem terá duração de pouco mais de o

Ibéria passará a cobrar por bagagens de passageiros

LUCIANA COELHO - FOLHA DE S.PAULO DE GENEBRA A Ibéria, uma das líderes no transporte de brasileiros para a Europa, passará a cobrar tarifas para despachar bagagem, seguindo movimento iniciado pelas empresas de baixo custo e imitado pelas aéreas americanas. A notícia foi confirmada à Folha por uma porta-voz, segundo a qual a decisão está sendo estudada. Não foram ainda definidos nem valores nem prazo para que a cobrança passe a vigorar.   Mas a expectativa, segundo adiantou a porta-voz, é a de que, no caso de voos transatlânticos, a cobrança recaia somente sobre a segunda mala (hoje o passageiro da classe econômica que vai do Brasil à Europa pode levar duas peças de 23 kg).   Em voos domésticos e continentais, entretanto, a taxa será cobrada já na primeira mala.   A Ibéria afirma se tratar de "tendência do mercado". Empresas de baixo custo, como a EasyJet, permitem ao passageiro uma mala de mão e cobram pelos despachos. As aéreas foram alvo de golpes sucessivos. O

União encontra rombo em contrato da Infraero

Relatório da Controladoria Geral indica que estatal tem a receber quase R$10 milhões de consórcio Bernardo Mello Franco - O Globo BRASÍLIA. Um relatório inédito da Controladoria Geral da União (CGU) indica um rombo de quase R$10 milhões em contrato da Infraero com o Consórcio CDN, responsável pelos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto no Aeroporto Antonio Carlos Jobim. O documento, a que O GLOBO teve acesso, lista novas irregularidades em contratos de aluguel de áreas comerciais e prestação de serviços nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont. A auditoria cobra "medidas enérgicas" da estatal e conclui que os problemas "implicaram prejuízo ao Erário". Contrato de água e esgoto teve sucessivos reajustes Para a CGU, sucessivos reajustes no contrato de água e esgoto do Galeão levaram a estatal a fazer pagamentos indevidos entre 2005 e 2008. A cada aumento, o consórcio teria recebido indenizações em valores retroativos, o que os auditores consid

Justiça aprova plano de recuperação da VarigLog

Proposta tinha sido rejeitada por credores em 23 de setembro. Ainda cabe recurso à decisão   Erica Ribeiro - O Globo Mesmo sem a realização de nova assembleia de credores, a juíza Renata Mota Maciel, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, aprovou ontem o plano de recuperação judicial da VarigLog. Os advogados da companhia alegaram que a rejeição do plano no último dia 23 ocorreu porque os credores eram concorrentes (companhias aéreas e arrendadores de aviões). Ainda cabe recurso. Segundo a advogada Laura Bumachar, do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que atua na recuperação da VarigLog, os credores concentram 40% da dívida de R$ 160 milhões da classe 3 — formada por empresas com créditos sem garantias, ou sem hipoteca. — Entramos com um pedido de aprovação do plano mostrando que havia conflito entre os credores que rejeitaram a proposta e a VarigLog. E apresentamos à juíza as contas da empresa, que opera normalmente e paga