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Mostrando postagens com o rótulo Ministério Público

TAM: câmara ajudará parentes de vítimas com indenização

SÃO PAULO - Passados nove meses do maior acidente aéreo do País - o choque do Airbus da TAM com um prédio da TAM Express, ao lado do aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos -, órgãos de defesa do consumidor se unem à companhia aérea e à Seguradora Unibanco/AIG para instalar uma câmara de conciliação. O órgão começou a funcionar ontem e pretende ajudar os parentes das vítimas a obter indenização sem precisar recorrer à Justiça. Segundo a Assessoria de Imprensa da TAM, antes da criação da câmara, 67 acordos foram fechados com os familiares. "É a primeira vez que fazemos isso no Brasil. Temos como base a experiência que foi feita nos Estados Unidos, na tragédia do 11 de setembro", contou a promotora do Consumidor Débora Pierre. Além do Ministério Público Estadual, compõem o órgão representantes da Defensoria Pública, do Procon e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Duas unidades de atendimento serão montadas - em São Paulo e em Porto Alegre. "

Pilotos do Legacy se recusam a vir depor no Brasil

Em petição encaminhada por fax no final da tarde desta quinta-feira (23), os advogados dos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paladino informaram à Justiça Federal que os dois não comparecerão ao interrogatório marcado para a próxima segunda-feira (27), na comarca de Sinop (MT). Lepore e Paladino pilotavam o jato Legacy, que colidiu com o Boeing da Gol em 29 de setembro de 2006. O choque levou o Boeing a mergulhar na selva de Mato Grosso. Morreram todos os 154 passageiros e tripulantes. Investigados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público, os pilotos tornaram-se réus numa ação penal que corre em Sinop. Foram intimados pelo juiz federal Murilo Mendes. Em ofício ao magistrado, os defensores dos pilotos pediram que seus clientes fossem ouvidos nos EUA. Na tarde desta quinta-feira (23), o juiz Murilo indeferiu o pedido. Exigiu que Lepore e Paladino se apresentem na próxima segunda, conforme intimação que expedira no mês passado. Diante da decisão, os pi

Hotel dificulta pousos em Congonhas

Pilotos se queixam de prédio, construído perto do aeroporto com aval da Aeronáutica Sergio Roxo* - O Globo SÃO PAULO. O diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, confirmou ontem que a construção de um hotel, a 500 metros do Aeroporto de Congonhas, reduziu o espaço para pousos na pista. O empreendimento pertence ao empresário Oscar Maroni Filho, dono do Bahamas, boate freqüentada por prostitutas. A construção do hotel é cercada de polêmica. O Ministério Público Estadual investiga suspeitas de irregularidades por parte de funcionários da Prefeitura de São Paulo na fiscalização da execução da obra. Em 2004, a Polícia Civil chegou a abrir um inquérito para apurar o desrespeito a um embargo da construção. Agora, surge a informação de que o edifício, de 11 andares e 47,5 metros , mudou a rota dos aviões para o pouso no sentido Washington Luís-Jabaquara da pista. A direção da aterrissagem varia de acordo com a posição do vento.

Irresponsabilidade civil

Edmundo Machado Ferraz – Jornal de Brasília A tragédia recente do vôo JJ3054 da TAM, o maior desastre aéreo ocorrido na América Latina, deixa a todos nós estarrecidos, revoltados e com uma enorme sensação de impotência, já prevendo o que vem por aí, trazido pela incúria acumulada em inúmeras áreas de domínio público no Brasil. Em outras palavras, o caos não é somente no setor aéreo. Os hospitais públicos brasileiros, pretensamente responsáveis pelo atendimento de mais de 140 milhões de pessoas, encontram-se degradados com piso e pinturas arrancados, móveis danificados, falta de medicamentos, elevadores sem manutenção, equipes técnicas e administrativas desmotivadas, lideradas por minorias mobilizadas para trabalhar menos e ganhar mais e garantir "os seus direitos" de atender mal a população. As emergências e UTIs abarrotadas de pacientes em macas sem assistência adequada, nos corredores dos hospitais, morrendo à míngua por falta de diagnóstico e de tratamento em t