Um dos controladores amotinados relata o que houve sexta-feira Tânia Monteiro, BRASÍLIA - O Estado de São Paulo Reuniões tensas, motim, ameaça de prisão, caos nos aeroportos. Foi assim a sexta-feira do apagão. Um dos controladores de tráfego aéreo do Cindacta-1, centro de controle de Brasília, envolvidos com o movimento que paralisou os aeroportos de todo o País contou ao Estado sua versão do que aconteceu no dia da maior crise vivida pelo sistema aéreo no Brasil. 11 HORAS Militares e sargentos controladores participam da cerimônia do Dia do Meteorologista na Base Aérea de Brasília. Depois da solenidade, controladores decidem ficar no Cindacta-1, como combinado, para desencadear a greve de fome. 12 HORAS Um grupo de 60 a 70 sargentos controladores inicia greve de fome e se instala nas salas de descanso e TV do Cindacta-1. 15 HORAS Sargentos que estavam trabalhando encerram seu turno e não vão embora para casa, aumentando o número de amotinados, ainda pacíficos, no Cinda
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