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Mostrando postagens com o rótulo Milton Zuanazzi

Promotor denunciará oito por acidente da TAM

O Ministério Público pedirá que sejam processadas oito pessoas por homicídio culposo (não-intencional) no vôo 3054 da TAM. HUMBERTO TREZZI O desastre, ocorrido no aeroporto de Congonhas (São Paulo) com um avião Airbus A320 que saiu de Porto Alegre, matou 199 pessoas em 17 de julho de 2007 e foi o maior na história da aviação brasileira. A denúncia, que será feita pelo promotor paulistano Mário Sarrubbo, pedirá também que os responsáveis pelo desastre sejam processados por lesões corporais seguidas de morte - no caso, de vítimas atingidas pelo avião e que vieram a morrer no hospital. Sarrubbo acompanha desde o início cada depoimento prestado no inquérito policial, que tramita na 27ª Delegacia de Polícia Civil (Campo Limpo), em São Paulo. A denúncia deve sair com os indiciamentos feitos pelo delegado Antônio Carlos Barbosa, que trabalhava naquela DP. Foram ouvidas 306 pessoas até agora, no inquérito que acumula 12,7 mil páginas. Poderá ser incluído ainda um laudo do Centro de Investigaçã

Atuação de Dilma em leilão dividiu governo

Daniel Rittner Nas semanas que antecederam o leilão de venda da Varig, em julho de 2006, a Casa Civil atuou nos bastidores para garantir a manutenção dos "slots" (faixas de horário para pousos e decolagens) da companhia aérea em Congonhas, contrariando avaliações de outros setores do próprio governo. Em reuniões no Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu defenderam a tese de que os "slots" não podiam fazer parte do conjunto de ativos colocados à venda em leilão, por tratar-se de um bem da União. A prevalecer a tese de Denise e da Fazenda - que nas reuniões era representada pelo então secretário-adjunto de Acompanhamento Econômico, Marcelo Guaranys, hoje diretor da "nova" anac -, o comprador da Varig não herdaria automaticamente os "slots" da empresa em Congonhas, aeroporto sobrecarregado em que todos os espaços para pousos e decolagens já estavam preenchidos. Isso inevi

Primeiro indicado por Jobim toma posse na Anac

Tânia Monteiro, Alberto Komatsu e Rodrigo Brancatelli O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deu posse na noite de ontem a um dos novos diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o brigadeiro Allemander Pereira Filho, iniciando a renovação do órgão. Para hoje, Jobim já convocou uma reunião na qual pretende deflagrar a reorganização do setor aéreo e a aproximação dos novos integrantes com os demais órgãos responsáveis pelo tráfego aéreo. Jobim não convidou o atual presidente da ANAC, Milton Zuanazzi, para o encontro - o ministro gostaria de vê-lo afastado do cargo. Jobim convocou, além de Allemander, Marcelo Guaranys, que teve seu nome aprovado pelo Senado, mas ainda não tomou posse na ANAC. Alexandre Barros, que também foi aprovado, não participará da reunião porque está no exterior. Solange Paiva, nomeada diretora da nova Secretaria de Aviação Civil, não irá ao encontro porque está em lua-de-mel. Jobim tem dito que, assim que tiver três nomes de sua confiança nomeados para a

Entidades ligadas a empresas aéreas pedem pela permanência de Zuanazzi

Jobim, que cobra a saída do presidente da Anac, não quis comentar Geralda Doca BRASÍLIA. Representantes de empresas de aviação civil, sindicatos de trabalhadores e entidades do setor aéreo divulgaram ontem um abaixo-assinado pedindo a permanência de Milton Zuanazzi na presidência da Anac. O documento, assinado por 17 entidades, seria protocolado na Presidência da República. Empresários e sindicalistas destacam a dedicação de Zuanazzi e alegam que ele está sendo criticado injustamente pela imprensa. "Digníssimo Luiz Inácio Lula da Silva, nós, membros do Conselho Consultivo da Anac, requeremos a Vossa Excelência a manutenção do Dr. Milton Zuanazzi como presidente desta agência, por sua competência, dedicação e respeito com a aviação brasileira. Nós, senhor presidente, que fazemos e conhecemos a aviação civil brasileira, hipotecamos total e irrestrito apoio pela permanência deste extraordinário brasileiro, que tem sido massacrado injustamente pela mídia", diz o texto. Um dos mai

Senado aprovou cúpula da Anac com elogios

FERNANDO RODRIGUES da Folha de S.Paulo , em Brasília Hoje o governo reclama da qualidade dos diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A oposição fala a mesma língua. Senadores, deputados e ministros criticam a baixa qualidade dos integrantes da autarquia. Mas o cenário foi bem diferente em 15 de novembro de 2005, quando os integrantes desse poderoso organismo foram aprovados. Realizou-se nessa data a sessão na Comissão de Infra-Estrutura do Senado para sabatinar quatro dos cinco diretores da Anac. Deveriam ser fortemente inquiridos, mas não o foram. A sessão, de 2 horas e 19 minutos, resultou em uma ação entre amigos, com troca de elogios, conversas amenas, piadas e votos de feliz ano novo. A transcrição da sessão revela com crueza a incapacidade do Senado para cumprir uma de suas missões: investigar verdadeiramente se os indicados pelo Planalto estão à altura do desafio de regular um determinado setor da economia. Delcídio Amaral (PT-MS) foi o relator da indicaçã

Raízes da crise

Tereza Cruvinel Com as primeiras informações que estariam vindo da caixa-preta do Airbus da TAM, ressurge um dos aspectos mais lamentáveis da tragédia: a existência de uma torcida para que toda a culpa seja da pista de Congonhas (logo, da Infraero, e logo, do governo), contra uma outra que tenta reduzir essa contribuição, nesta altura inegável, valorizando os problemas da aeronave ou uma fracassada arremetida do piloto. Essa busca do ganho político desserve à busca da verdade, que pode punir, prevenir e contribuir para a superação da crise aérea. Assim como para outros acidentes do gênero, para esse também podem ser apontadas causas múltiplas, e todas elas, inclusive o desmando das empresas, têm relação com a crise do setor. Um pouco de história faz bem à compreensão dessa crise, que não começou no atual governo, mas foi nele que chegou a seu ponto extremo. Nele, a Anac abdicou inteiramente da obrigação que agora ensaia cumprir: fiscalizar as empresas, enquadrá-las, puni-las

Maravilhas da fauna federal

Augusto Nunes – Jornal do Brasil "Ninguém bateu no ar, tá?", zangou-se Denise Abreu, diretora da Agência Nacional da Aviação Civil, no meio da entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Então, o acidente não tem nada a ver com o número de vôos em Congonhas. Vocês estão confundindo. O acidente é o acidente. O sistema aéreo é o sistema aéreo". Denise sempre se zanga quando confrontada com questões incômodas. Em outubro passado, dias depois da queda do Boeing da Gol na selva de Mato Grosso, perdeu a paciência com as perguntas de parentes que teimavam em enterrar seus mortos. "O avião caiu de 11 mil metros de altura", esbravejou. "Vocês são inteligentes. O que esperavam? Corpos?". Em março, a advogada favorecida pelo amigo José Dirceu com o empregão na Anac mostrou que, por trás da irritadiça vocacional, há uma festeira das boas. Em todos os aeroportos, multidões amargavam a escala na estação do calv

Obscenos, insensíveis, incompetentes...

José Nêumanne Foram execráveis, mas jamais surpreendentes, os gestos com que o professor Marco Aurélio Garcia e o jornalista Bruno Gaspar, assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comemoraram no Palácio do Planalto a hipótese de a queda do Airbus da TAM em Congonhas ter sido causada por falha mecânica. A comemoração chula seria estúpida em qualquer ocasião. Mas foi ainda mais grave por ter ocorrido depois da morte de 200 pessoas num desastre. E porque culminou a insensatez galhofeira com que o primeiro escalão federal tratava antes o caos aéreo nacional e o descaso com que o chefe do governo lidava com o problema. A ministra do Turismo, Marta Suplicy, já se aproximara da obscenidade ao receitar o “relaxa e goza” aos passageiros angustiados com adiamentos e cancelamentos de vôos. Seu colega da Fazenda, Guido Mantega, deixara clara a falta de seriedade da administração federal quando atribuiu a crise nos aeroportos a um aumento de demanda provocado pela prosperid

Congonhas só terá viagens de até 2 horas

Daniel Rittner – Valor Online O aeroporto de Congonhas ficará limitado à operação de vôos com, no máximo, 120 minutos de duração. Essa medida, divulgada ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), elimina o uso do aeroporto para ligações entre São Paulo e toda a região Norte, além de abranger todas as capitais nordestinas. A Anac também anunciou um conjunto de ações para normalizar a situação dos aeroportos, após vários dias de caos. Companhias aéreas foram temporariamente proibidas de vender bilhetes a partir de Congonhas, garantindo o embarque dos passageiros que já têm passagens, sem o acréscimo de novos usuários ao sistema. Técnicos da agência vão monitorar os sistemas de reservas das empresas e podem estender a proibição de venda de bilhetes a outros aeroportos. Não há prazo para o fim da restrição. Na semana passada, o Conselho de Aviação Civil (Conac) já havia determinado à agência reguladora reduzir o número de operações em Congonhas de 48 para 33 por

Dos integrantes da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil, apenas um trabalha na área

Correio Braziliense Milton Zuanazzi Engenheiro, é pós-graduado em sociologia. Foi vereador em Porto Alegre pelo PDT, secretário de Turismo do Rio Grande do Sul e secretário nacional de Políticas de Turismo. Hoje é filiado ao PT e foi indicado para o cargo pela ministra Dilma Rousseff, a quem é ligado desde quando ela era do PDT. Jorge Luiz Velozo Coronel-aviador, foi indicado pelo ex-comandante da Aeronáutica brigadeiro Luiz Carlos Bueno. Era chefe do Departamento Técnico-Operacional do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Piloto pela Academia da Força Aérea Brasileira, é especialista em segurança de vôo. Leur Lomanto Advogado, foi deputado federal por 28 anos, nos mais diversos partidos. Foi chefe da assessoria parlamentar da Infraero e relator do projeto de lei que criou a Anac. Foi indicado pelo PMDB para o cargo. Denise de Abreu Advogada, é militante petista, apadrinhada pelo ex-ministro da Casa Civi, José Dirceu. Ocupou o cargo d

Com lei defasada, Anac patina sem credibilidade

Composição da diretoria, a maioria sem passado no setor, é apontada como um dos problemas da agência Daniel Rittner – Valor Online Vítima da crise aérea ou co-responsável pelo apagão? Nenhum órgão regulador no Brasil teve um começo de vida tão tumultuado quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), posta em funcionamento na mesma semana em que um avião da BRA com 115 passageiros derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas, em março de 2006, dando o primeiro alerta da tragédia que ainda estava por vir. Os críticos da Anac dizem que a agência não tem independência decisória, foi loteada politicamente e abrandou o rigor técnico do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), subordinado à Aeronáutica. Seus defensores ponderam que houve ganho de transparência nas decisões e que a agência pouco pôde fazer enquanto lidava com uma inclemente seqüência de crises: a quebra da Varig (com reestruturação do mercado e o estabelecimento de um duopólio no setor), a q

Maravilhas da fauna federal

Augusto Nunes – Jornal do Brasil "Ninguém bateu no ar, tá?", zangou-se Denise Abreu, diretora da Agência Nacional da Aviação Civil, no meio da entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Então, o acidente não tem nada a ver com o número de vôos em Congonhas. Vocês estão confundindo. O acidente é o acidente. O sistema aéreo é o sistema aéreo". Denise sempre se zanga quando confrontada com questões incômodas. Em outubro passado, dias depois da queda do Boeing da Gol na selva de Mato Grosso, perdeu a paciência com as perguntas de parentes que teimavam em enterrar seus mortos. "O avião caiu de 11 mil metros de altura", esbravejou. "Vocês são inteligentes. O que esperavam? Corpos?". Em março, a advogada favorecida pelo amigo José Dirceu com o empregão na Anac mostrou que, por trás da irritadiça vocacional, há uma festeira das boas. Em todos os aeroportos, multidões amargavam a escala na estação do calv

Brasil precisa de 'intervenção' para resolver caos aéreo, diz federação

Pilotos de companhias internacionais começam a adotar medidas de segurança. Presidente da Anac admite que espera reclamações de empresas estrangeiras. Do G1, em São Paulo , com informações da Agência Estado Para a Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês), o Brasil precisa, com urgência, aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise nos aeroportos. A entidade insiste em que o governo "não tem capacidade" de resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional, já que está "preso" num debate político interno. "Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil. Muitos governos já fizeram isso no passado, inclusive o da Suíça, depois de um choque de aviões em 2003", alertou Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra, à reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". "O Brasil precisa entender que apagão ocorre nu

Anac proíbe venda de novas passagens para vôos com partida em Congonhas; vôos fretados serão proibidos a partir do final de semana

Paulo Mario Martins do UOL News, em Brasília A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proibiu a venda a partir de amanhã (25) de passagens aéreas para vôos com partida no aeroporto de Congonhas. As empresas TAM e Gol, segundo a Anac, já se comprometeram a interromper as vendas de passagens a partir de hoje (24). O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse que não há prazo para o fim dessa determinação. Passagens que já foram vendidas continuarão valendo. "Estamos reservando os assentos para serem ocupados para os usuários que já têm o bilhete na mão", declarou Zuanazzi, em Brasília. Ele não descarta a possibilidade de suspensão de venda de passagens em outros aeroportos caso haja sobrecarga de movimento em algum deles. A Anac também proibiu as operações de vôos fretados no aeroporto de Congonhas a partir do próximo final de semana . Os vôos que já estavam autorizados serão transferidos para outros aeroportos, como os de Guarulhos e Viracopos. Zuanazzi disse qu

Empresas fazem parceria para ampliar aeroportos

Enquanto o governo federal ainda discute possíveis locais para a construção de um terceiro aeroporto de grande porte em São Paulo , diversas empreiteiras, bancos privados e investidores estrangeiros já se movimentam para investir pesadamente no setor. Hoje, durante o seminário Um Novo Modelo de Gestão do Transporte Aéreo, no Centro de Integração Empresa-Escola, no Itaim, zona sul de São Paulo, especialistas do setor aéreo e políticos ligados ao partido Democratas (DEM) discutiram alternativas para passar à iniciativa privada a gestão dos aeroportos brasileiros. Um plano de Parceria Público-Privada (PPP) já foi entregue ao governo federal propondo a ampliação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade. “O governo prometeu criar um grupo de trabalho para discutir o assunto”, disse Rubens Teixeira Alves, diretor da consultoria internacional KPMG no Brasil, que liderou hoje a palestra “Modelagem para Concessão de Sistemas Aeroportuários: Pública ou Privada?”. “O projeto foi fei