Passageiro de negócios foi substituído por torcedor. Oferta de assentos caiu, mas demanda de viajantes subiu, mantendo ocupação dos aviões em 80%
O Globo
SÃO PAULO - A Copa do Mundo fez reduzir o ritmo de crescimento do setor aéreo nacional, segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Segundo a Abear, a demanda por viagens aéreas cresce a um ritmo de 6,5% atualmente, frente à alta de 8% verificada nos quatro primeiros meses do ano.
Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o perfil dos viajantes mudou totalmente desde o início de junho. Os passageiros corporativos foram substituídos pelos torcedores e as viagens ficaram concentradas entre as 12 cidades-sede do campeonato.
— Esse comportamento da demanda era esperado para este ano atípico. Identificamos o adiantamento de muitos compromissos e viagens do público corporativo, que é a maioria, o que reforçou o crescimento do setor no início de 2014. Mas a partir de maio, com a desaceleraçao das viagens de negócio, houve também a desaceleração do crescimento do setor — diz Sanovicz.
De acordo com a Abear, a oferta de assentos por quilômetro (ASKs) deve ter uma retração de 1,3% no período dos jogos. Em maio, a oferta já recuou 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, com as empresas oferecendo 9,2 milhões de assentos por quilômetro.
Já a procura por voos na aviação doméstica subiu 4,3% avançando de 6.9 bilhões para 7,2 bilhões de passageiros-quilômetros transportados (RPKs) em relação ao mesmo período do ano passado. Isso manteve a taxa de ocupação do aviões num nível elevado em maio: 80%.
— As empresas estão praticando um controle, o que resulta nas boas taxas de ocupação dos voos — diz o presidente da Abear.
Nos primeiros meses do ano, a taxa média de ocupação das aeronaves da quatro companhias filiadas a Abear (TAM, Gol, Avianca e Azul) ficou em 79,4%.
Os passageiros embarcados em maio somaram 6,5 milhões, crescimento de 2% em relação a abril. No ano, já foram embarcados 35 milhões de pessoas em voos nacionais.
A TAM teve 38,4% de participação do mercado, seguida pela Gol, com 35,7%, Azul com com 17,3% e Avianca com 8,6%.
SÃO PAULO - A Copa do Mundo fez reduzir o ritmo de crescimento do setor aéreo nacional, segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Segundo a Abear, a demanda por viagens aéreas cresce a um ritmo de 6,5% atualmente, frente à alta de 8% verificada nos quatro primeiros meses do ano.
Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o perfil dos viajantes mudou totalmente desde o início de junho. Os passageiros corporativos foram substituídos pelos torcedores e as viagens ficaram concentradas entre as 12 cidades-sede do campeonato.
— Esse comportamento da demanda era esperado para este ano atípico. Identificamos o adiantamento de muitos compromissos e viagens do público corporativo, que é a maioria, o que reforçou o crescimento do setor no início de 2014. Mas a partir de maio, com a desaceleraçao das viagens de negócio, houve também a desaceleração do crescimento do setor — diz Sanovicz.
De acordo com a Abear, a oferta de assentos por quilômetro (ASKs) deve ter uma retração de 1,3% no período dos jogos. Em maio, a oferta já recuou 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, com as empresas oferecendo 9,2 milhões de assentos por quilômetro.
Já a procura por voos na aviação doméstica subiu 4,3% avançando de 6.9 bilhões para 7,2 bilhões de passageiros-quilômetros transportados (RPKs) em relação ao mesmo período do ano passado. Isso manteve a taxa de ocupação do aviões num nível elevado em maio: 80%.
— As empresas estão praticando um controle, o que resulta nas boas taxas de ocupação dos voos — diz o presidente da Abear.
Nos primeiros meses do ano, a taxa média de ocupação das aeronaves da quatro companhias filiadas a Abear (TAM, Gol, Avianca e Azul) ficou em 79,4%.
Os passageiros embarcados em maio somaram 6,5 milhões, crescimento de 2% em relação a abril. No ano, já foram embarcados 35 milhões de pessoas em voos nacionais.
A TAM teve 38,4% de participação do mercado, seguida pela Gol, com 35,7%, Azul com com 17,3% e Avianca com 8,6%.