Pular para o conteúdo principal

Dois morrem em queda de ultraleve no Rio

Bruno Boghossian / RIO - O Estado de S.Paulo


Duas pessoas morreram ontem de manhã na queda de um ultraleve na Praia da Reserva, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. O acidente aconteceu quando o projetista e instrutor de voo Heckel Capucci Bastos, de 61 anos, apresentava ao professor Paulo Roberto Lipreon, de 41 anos, um modelo de aeronave conhecido como trike - formado por um triciclo acoplado a um motor e uma asa semelhante a uma asa-delta.

Segundo testemunhas, o piloto perdeu o controle do ultraleve e caiu na areia, o que teria provocado uma explosão. O trike decolou por volta das 10 horas do Clube da Aeronáutica da Barra da Tijuca, bairro vizinho ao Recreio dos Bandeirantes.

Pouco antes, Heckel fizera outros dois voos de demonstração com um estudante e um comerciante que acompanhavam Paulo Roberto. De acordo com o coronel Pereira Sobrinho, diretor do hangar do clube, o trike não apresentara nenhum problema nos voos anteriores. As causas do acidente estão sendo investigadas.

Sul. No dia 3, duas pessoas morreram na queda de um ultraleve no Rio Grande do Sul. A aeronave foi localizada no Vale da Pedra Branca, em Três Forquilhas. O aparelho deixou a cidade de Canela com destino a Torres, onde participaria do 10.º Encontro Nacional de Ultraleves. A operação de buscas demorou dois dias e precisou vasculhar 4 mil km².

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul