Pular para o conteúdo principal

FAB vai apurar incidente em voo da TAM

Airbus fez manobra brusca para evitar colisão com outro avião perto de Congonhas


DE SÃO PAULO - Folha de SP

A Aeronáutica começou ontem a investigar os motivos pelos quais uma aeronave da TAM fez uma manobra brusca para desviar de um avião não identificado enquanto se aproximava do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).

O incidente ocorreu no final da tarde de anteontem, com um Airbus A320 da companhia. O voo JJ-3717 vinha de Brasília com 171 passageiros a bordo. Estava lotado.

Segundo a Aeronáutica, o piloto e o controlador de voo podem ser ouvidos na apuração, que não tem prazo para ser concluída. A investigação está a cargo do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos).

Os técnicos do Cenipa analisarão as conversas entre o piloto e a torre de controle e a movimentação de aeronaves no espaço aéreo de Congonhas na hora do incidente. A intenção é saber o que motivou a aproximação entre duas aeronaves.

A investigação resulta em recomendações e mudanças de procedimento por parte de companhias aéreas, segundo a Aeronáutica.

O objetivo da apuração não é o de punir os responsáveis pelo incidente, ainda de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.

Foi o TCAS (dispositivo anticolisão) que informou o piloto da TAM da presença de outra aeronave. O piloto, então, foi orientado pelo TCAS a baixar de altitude.

Entre os passageiros estava o senador Romeu Tuma (PTB-SP). "O avião inclinou um pouco para a direita e teve uma queda violentíssima. Começou uma gritaria, um pânico coletivo", disse. Ele vai pedir uma "investigação rápida" do caso.

Uma comissária de bordo chegou a cair no colo de um passageiro, disse. O avião pousou às 18h48 em segurança, disse a TAM.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul