Pular para o conteúdo principal

Embraer prevê retomada apenas em 2012

Virgínia Silveira, para o Valor, de São Paulo

A Embraer prevê para 2012 uma retomada do crescimento das vendas de jatos executivos e do nível de entregas que vinha mantendo antes da crise. Em 2009, segundo o diretor de Inteligência de Mercado para Aviação Executiva, Cláudio Galdo Camelier, a empresa ainda vem sentindo forte retração do mercado, tendo registrado cancelamentos de contratos e pedidos de adiamento de entregas.

A fabricante de Helicópteros Helibrás, associada ao grupo Eurocopter, também está sentindo os efeitos da crise no mercado de Aviação, com a queda nas vendas. " Para este ano a nossa expectativa é a de vender 25 helicópteros, quatro a menos que em 2008 " , disse o diretor comercial e marketing, Julien Negrel. No primeiro semestre deste ano a empresa vendeu um total de oito aeronaves.

A grande expectativa da Helibrás para este ano é o projeto do helicóptero EC-725, que será fornecido para as Forças Armadas brasileiras. O investimento previsto no projeto, de € 200 milhões, contempla a ampliação da capacidade de produção e o aumento do número de funcionários da fábrica de Itajubá (MG) dos atuais 300 para 600 até 2011.

O contrato de compra de 50 helicópteros da francesa Eurocopter, que detém 70% de participação na Helibrás, prevê ainda a instalação de uma linha de montagem final e a realização dos ensaios em solo e em voo dos helicópteros no Brasil. Os helicópteros serão produzidos gradativamente no Brasil até atingirem um índice de 50% de conteúdo nacional, num prazo de seis anos.

A Helibrás é uma das empresas que participam da sexta edição da Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace), que começa hoje no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Organizada pela Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), a Labace é considerada a maior feira de Aviação executiva na América Latina. Nesta edição, estima-se que mais de 98 expositores, entre fabricantes e prestadores de serviços nacionais e internacionais, apresentarão as principais aeronaves e novidades do setor.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul