Jornal do Commércio
SÃO PAULO – Os cerca de 4 mil funcionários da Vigilância Sanitária, Receita Federal, Polícia Federal e Vigilância Agropecuária que trabalham na linha de frente de recepção de viajantes internacionais estão tendo que, obrigatoriamente, usar máscara cirúrgica nos contatos com os passageiros e fazer higienização contante das mãos, como precaução contra o novo vírus.
Nos casos onde houver viajante que se enquadre como caso suspeito ou a ser monitorado, eles devem usar máscaras N95, que impede a passagem de partículas, além de luvas, óculos de proteção e avental, que serão depois descartados. O protocolo de uso de equipamentos de proteção individual foi anunciado ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A orientação é a mesma para operadores que atuam na linha de frente de portos, aeroportos e rodoviárias que recebam veículos de viagens internacionais.
A gerente de Controle Sanitário de Viajantes da Anvisa, Karla Freire Baeta, explicou que não há diferenciação entre os controles e negou que ter afirmado que a entrada do vírus da gripe A(H1N1) pelos portos seja menos provável, por conta do período de incubação do vírus. Por enquanto, acrescentou, não houve nenhum passageiro ou tripulante de navio que tenha apresentado sintomas da doença. Um único caso, que chegou a ser aventado em Salvador, foi descartado.
O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, inaugurou ontem um Centro de Triagem para a Gripe A(H1N1). O setor vai acolher os passageiros vindos de países com casos confirmados da doença. O local é dividido em recepção com capacidade para 100 pessoas, cinco quartos para observação e 24 assentos para os pacientes menos graves aguardarem a transferência para um hospital de referência.
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