Pular para o conteúdo principal

Embraer lança evolução do Phenom 100

Poder Aéreo

Oshkosh, Wisconsin – 27 de julho de 2016 – A Embraer Aviação Executiva lançou hoje uma evolução do seu jato Phenom 100, o Phenom 100 EV, na feira de aviação EAA AirVenture Fly-In and Convention, em Oshkosh, nos Estados Unidos. Com novo sistema de aviônicos, o Prodigy Touch, baseado na plataforma Garmin G3000, e motores da Pratt & Whitney Canada PW617F1-E modificados para oferecer mais velocidade com desempenho superior em condições de alta temperatura e em aeroportos elevados, o Phenom 100 EV entrará no mercado no primeiro semestre de 2017. 


PHENOM100_EV_View_5_HR
A aeronave terá dois clientes lançadores, cada um com requisitos singulares de operação. A Across, uma provedora de serviços de aviação executiva do México, vai se beneficiar do desempenho da aeronave na sua base, no Aeroporto Internacional de Toluca (TLC), que fica 2.580 metros acima do nível do mar. Já a Emirates Flight Training Academy, novo centro de treinamento de pilotos da Emirates Airlines, com inauguração prevista para o fim deste ano para atendimento da crescente demanda do setor por pilotos, atualizou seu recente pedido de cinco Phenom 100E para o Phenom 100EV, tornando-se a primeira academia de voo no mundo a treinar seus cadetes com a nova aeronave.

“O Phenom 100 revolucionou o segmento de jatos leves quando definiu novos padrões de conforto, desempenho e custo operacional”, disse Marco Tulio Pellegrini, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “O novo Phenom 100 EV terá ainda mais desempenho e capacidade operacional, preservando os baixos custos de operação e manutenção.”

Pedro Corsi Amerlinck, CEO da Across disse: “Como principal provedor de soluções de fretamento do México, nossos clientes esperam uma experiência de primeira classe. Agora, com a adição do Phenom 100 EV à nossa frota, nossos clientes vão apreciar o conforto inigualável na cabine Oval Lite da Embraer, assim como o maior bagageiro do segmento, ao realizarem voos sem paradas em rotas como Toluca a Houston ou Toluca a Cancun,.”

A academia de treinamento de voo da Emirates, com abertura prevista para outubro de 2016, vai oferecer instalações de excelência, incluindo uma moderna frota de aeronaves para o treinamento de pilotos. Ao longo do currículo avançado de treinamento, cadetes vão transicionar de aeronaves monomotores a pistão para o Phenom 100 EV da Embraer. “Selecionamos o Phenom 100 porque o consideramos o melhor jato leve que pode oferecer aos cadetes uma integração de sistemas e facilidade de operação sem igual, um projeto de alta utilização, baixo custo operacional, com desempenho na categoria de jatos comerciais e características de voo dóceis”, disse Adel Al Redha, Vice Presidente Executivo e de Operações da Emirates. “Nossos cadetes se beneficiarão da tecnologia de ponta, potência e velocidade do Phenom 100 EV para suas missões de treinamento.”

O Phenom 100 é considerado uma escolha óbvia pelas linhas aéreas para a preparação de cadetes para operações de jatos multimotores, bem como pilotos-proprietários, departamentos de voo de empresas e provedores de propriedade compartilhada. Até o momento, perto de 350 jatos Phenom 100 estão em operação em 37 países.

Sobre o Phenom 100 EV

O Phenom 100 EV tem motores Pratt & Whitney Canada PW617F1-E, com 1.730 libras de empuxo, chegando a 405 nós em velocidade de cruzeiro e até 15% mais empuxo em aeroportos elevados e com altas temperaturas, o que equivale a mais alcance e menor tempo de subida. A aeronave tem alcance de 1.178 milhas náuticas (2,182 km) com quatro passageiros e reservas NBAA IFR.

A cabine de comando permite operação com um só piloto, com alerta situacional elevado pela interface homem-máquina da aviônica Prodigy Touch, baseada no Garmin G3000, com painéis maiores e de alta resolução, telas divisíveis e novo radar meteorológico.

O Phenom 100 EV é a evolução da aeronave mais espaçosa de sua classe, com melhorias no interior, tais como novo perfil do corredor para aumentar o espaço e tomadas reposicionadas com carregador USB. A aeronave apresenta onze opções de design do interior, luz natural abundante de amplas janelas, inclusive no lavabo privativo, um recurso tipicamente visto somente em aeronaves maiores, assim como no caso do compartimento de bebidas, a escada integrada e o maior compartimento de bagagem de sua classe.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul