Quatro em cada dez acidentes aéreos no país acontece na aviação geral, formada por aeronaves particulares como a usada pelo presidenciável Eduardo Campos.
É a categoria da aviação em que mais há acidentes no Brasil, segundo dados da Aeronáutica entre 2003 e 2012.
Isso ocorre, entre outros, por erros de julgamento dos pilotos e condições meteorológicas adversas, de acordo com a Aeronáutica.
Contribui a fiscalização insuficiente da Anac para essa aviação "invisível", distante de grandes aeroportos.
Essa categoria é menos visada, por exemplo, que a aviação regular (os aviões de carreira da TAM, Gol etc), cujos índices de acidentes são baixos -- embora matem mais, pois os aviões são maiores.
A Anac diz ter mil inspetores habilitados para fiscalizações e que operações feitas regularmente resultaram em queda de 4,6% nos acidentes na aviação geral em 2013, na comparação com 2012.