AFP
Em Windhoek (Namíbia)

Um avião da LAM, companhia nacional de Moçambique, que viajava para Angola, foi encontrado carbonizado na Namíbia e sem sobreviventes entre as mais de 30 pessoas de diversas nacionalidades que estavam a bordo, anunciou a polícia neste sábado (30). Entre os passageiros, havia um cidadão brasileiro.

"Minha equipe encontrou o aparelho. Não há sobreviventes. O avião está carbonizado por completo", declarou à agência de notícias France Presse o coordenador da polícia da região namíbia de Kavango (nordeste), Willie Bampton, depois de várias horas de busca em uma zona pouco povoada no parque nacional de Bwabwata.

O voo TM 470 decolou na sexta-feira (29) de Maputo com destino a Luana, com 27 passageiros a bordo: dez moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês, segundo um comunicado da LAM.

Em Maputo, as autoridades se negaram por ora a fazer comentários, e simplesmente confirmaram que havia 33 pessoas a bordo, incluindo a tripulação.

Uma reunião de crise do gabinete foi convocada para o palácio presidencial.

Segundo um técnico do aeroporto, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo.

O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel em1986 na África do Sul, quando morreram 34 pessoas.

Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo.


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