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Leilão de Viracopos é questionado

Consórcios, entre eles Odebrecht, entram com recursos contra grupo vencedor

O Globo

BRASÍLIA. Duas empresas pediram à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que reveja o resultado do leilão de concessão do aeroporto de Viracopos: o Consórcio Novas Rotas, liderado pela Odebrecht Transportes Participações S/A, e a sociedade empresária ES Engenharia Ltda. Há dúvidas se os vencedores do certame terão condições de pagar os valores de outorga durante a vigência dos contratos e ainda fazer os investimentos necessários.

Viracopos, por exemplo, fechou o ano passado com sete milhões de passageiros, de acordo com a Infraero, e a intenção do governo era transformá-lo numa alternativa para Guarulhos.

O Consórcio aeroportos Brasil, liderado pela sociedade empresária TPI (Triunfo Participações e Investimentos S/A), vencedor do leilão, tem cinco dias úteis para responder aos recursos, afirmou a agência. Um dia depois do fim do prazo, a Comissão Especial de Licitação da Anac deve divulgar o resultado do julgamento dos recursos.

Fontes do governo afirmaram que a presidente Dilma Rousseff não gostou do resultado do leilão dos três aeroportos, e em especial, no caso de Viracopos, apesar dos ágios elevados. A expectativa do Planalto era de que grandes administradores internacionais entrassem no processo da concessão, o que acabou não acontecendo.

Já o BNDES espera desembolsar ainda neste ano os empréstimos- ponte para os consórcios vencedores do leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP), Brasília e São Gonçalo do Amarante (RN), cuja concessão foi leiloada no ano passado. Segundo o superintendente de Infraestrutura do banco, Nelson Siffert, há uma disponibilidade de R$ 2 bilhões para estes empréstimos.

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