Pular para o conteúdo principal

Em 10 anos, tarifa aérea doméstica caiu 41%, afirma Anac

UOL Economia

Nos últimos dez anos, o preço médio da tarifa aérea doméstica caiu 41,69%. Segundo o Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas, divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta quinta-feira (17), referente ao período janeiro-setembro, a média das tarifas foi de R$ 468,71 em 2002 e no mesmo período de 2012 foi de R$ 273,32.

Em referência aos primeiros nove meses de 2011, quando a média das tarifas foi de R$ 273,74, o valor em 2012 foi 0,15% inferior.

Segundo a Anac, a melhor comparação foi entre o 3º trimestre de 2012 e o mesmo intervalo de 2002 quando essa diferença foi mais de 100%. Enquanto a média de preços foi R$ 267,31 no 3º tri de 2012, há dez anos, neste trimestre de 2002 o valor era de R$ 542,64.

Para a superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Anac, Danielle Crema, nos últimos anos, com o advento da liberdade tarifária e da liberdade de oferta, as empresas têm buscado cada vez mais diversificar suas tarifas, para assim capturar mais passageiros. 


"O comportamento da indústria do transporte aéreo em relação à precificação dos serviços vem mudando nestes últimos anos, contribuindo para promover a inclusão social do transporte aéreo", completa ela. 

Tarifas inferiores a R$ 300

Danielle também conta que em 2002, apenas 30,45% das passagens aéreas eram comercializadas com tarifas inferiores a R$ 300.

"Na atualidade, esse valor abarca cerca de 70% das passagens comercializadas", fala Danielle. 


Oferta e demanda

Segundo informou a Anac, nos últimos dez anos, a oferta, representada pela quantidade de assentos/quilômetro ofertados, mais do que duplicou, com variação de 138% - taxa média de crescimento de 10% ao ano.

Em relação a demanda, representada pela quantidade de passageiros/quilômetros pagos transportados, quase triplicou e atingiu variação de 195% e taxa de crescimento de 12,8% ao ano.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul