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Voos na Argentina são afetados por conflito sindical

EFE

Buenos Aires - Os voos internacionais e locais foram afetados nesta quarta-feira (16) nos dois principais aeroportos de Buenos Aires em meio a um conflito sindical com controladores aéreos que motivou no sábado a suspensão das operações da Aerolíneas Argentinas durante dois dias, informaram fontes aeroportuárias.

O pessoal de segurança bloqueou durante mais de uma hora a zona de embarque do aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de
Buenos Aires, devido ao conflito, disseram os porta-vozes.

As operações começaram a se normalizar lentamente ainda na noite de quarta.


O litígio também afetou as operações do Aeroparque, destinado a voos locais e regionais, acrescentaram meios de comunicação locais.


Os problemas nos aeroportos começaram depois que a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, decidiu na segunda-feira passada por decreto que os controladores aéreos, que há quatros anos estavam a cargo da Administração Nacional de Aviação Civil, voltem a responder à Força Aérea.


A medida oficial foi tomada no meio da suspensão de voos estabelecida pelas Aerolíneas Argentinas, controlada pelo Estado, devido a uma medida de força supostamente impulsionada pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA), que agrupa os controladores aéreos.


Embora o sindicato tenha rejeitado o envolvimento com as medidas de força, o Governo o denunciou nesta segunda-feira perante a Justiça por se negar a acatar a conciliação obrigatória ditada para tentar solucionar o conflito.


O Ministério do Trabalho informou em comunicado que solicitou a suspensão do caráter de agremiação do sindicato.


Nas últimas semanas, tanto o sindicato dos técnicos como o dos pilotos da companhia realizaram fortes críticas à gestão do presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, um homem próximo à presidente argentina.


A Aerolíneas Argentinas está sob gestão estatal desde 2008, quando, no meio de uma severa crise financeira da empresa aérea, o Governo argentino resolveu iniciar um julgamento de desapropriação da firma controlada pelo grupo espanhol Marsans, um processo judicial que continua aberto.

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