Pular para o conteúdo principal

Bimotor com 10 a bordo cai no Pará

Piloto e um empresário paraense morreram na queda, próximo a fazenda
 
Zero Hora
 
Com dois tripulantes e oito passageiros a bordo, um avião bimotor caiu na tarde de ontem em Senador José Porfírio, no sudeste do Pará. O Bandeirantes, da empresa Piquiatuba Táxi Aéreo, saiu da capital, Belém, às 12h51min (horário local), e após tentar pousar por duas vezes, sem sucesso, caiu em uma área de mata fechada por volta das 16h. Pelo menos duas pessoas morreram na queda.
 
Os primeiros a chegarem ao local do acidente foram oficiais do Corpo de Bombeiros. Além do piloto, cujo nome completo não havia sido divulgado até o fim da noite de ontem, o empresário paraense  Luiz Rebelo Neto, 57 anos, morreu no acidente. Os outros passageiros, todos homens, foram levados para o Hospital Regional de Altamira, onde chegaram às 21h.

Segundo funcionários, o empresário Luiz Rebelo, dono da empresa de navegação Reicon, estava acompanhado de empresários da construtora Andrade Gutierrez. O grupo visitaria a fazenda Rosinha, de propriedade do empresário. Rebelo e os executivos discutiriam as obras da hidrelétrica de Belo Monte, às margens do Rio Xingu.

Segundo o jornal Diário do Pará, os sobreviventes contaram que o comandante teria passado da pista de pouso e, ao retornar, o avião começou a perder altitude. O piloto teria tentado arremeter, sem sucesso.

De acordo com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), o piloto não relatou qualquer problema com a aeronave antes da queda. Chovia muito quando o piloto se preparava para pousar, informou o órgão. Testemunhas disseram ter visto o avião voando abaixo do normal enquanto se aproximava da pista.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul