Paulo Cruz – Correio do Estado

Na manhã de ontem o vôo JJ 3804 da TAM, que sai de São Paulo, aeroporto de Guarulhos, com destino a Brasília, com escalas em Campo Grande e Cuiabá, causou grande susto nos seus 83 passageiros. Um incidente idêntico a esse ocorreu em 11 de janeiro com uma aeronave da TAM que decolou da Capital.

Com 40 minutos de atraso, o avião decolou de Guarulhos. Pouco depois, com menos de 20 minutos de vôo, o piloto informou aos passageiros que teria que pousar em Campinas, pois o pára-brisa do lado esquerdo da cabine de vôo estava trincado e havia o risco de ele se estilhaçar.

O piloto informou ainda que estava com dificuldades de enxergar e isso comprometia a segurança do vôo. No entanto, pouco depois, disse aos passageiros pelo sistema de alto-falante que a situação estava controlada e que seguiria de volta a Guarulhos, onde seria mais fácil realizar a manutenção da aeronave.

O pouso foi tranquilo, embora entre os passageiros houvesse certa inquietação. Todos foram acomodados na sala de embarque. O vôo só saiu novamente às 11h45min. A tripulação foi a mesma. O avião foi trocado.

Já a bordo, um dos passageiros perguntou à chefe de cabine o que havia acontecido. "Foi uma falha no sistema de aquecimento do vidro, o que causou uma enorme trinca e tampou a visão do piloto.

Sorte é que estávamos ainda baixo. Se estivéssemos mais alto, o vidro poderia estilhaçar e a cabine seria despressurizada, além de machucar os pilotos. Seria muito sério", disse a comissária de vôo.

Os aviões nessa rota costumam voar a cerca de 10,3 mil metros e a uma velocidade de 750 km/h.

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