Pular para o conteúdo principal

Caracas usará zepelins para policiar as ruas

A prefeitura da capital da Venezuela, Caracas, encontrou uma nova forma de policiar as ruas da cidade: os zepelins.

BBC Brasil

A prefeitura comprou três aeronaves dirigíveis de 15 metros de comprimento que são guiadas por controle remoto.

Cada zepelim tem uma câmera acoplada que envia imagens para uma sala de controle.

Os dirigíveis trazem ainda slogans do governo, como “Nós estamos vigiando você para a sua segurança”.

Alguns críticos temem que os zepelins sejam intrusivos e possam ser usados pelo governo para espionar determinadas pessoas.

Mas o responsável pela segurança de Caracas, Ramon Morales Rossi, negou que isso vá acontecer.

“Nossa intenção é reduzir a atividade criminosa na cidade, que é um grande problema. É parte de um plano, trabalhar com as pessoas, melhorar a educação, melhorar a polícia e os equipamentos”, disse Rossi.

Violência

A falta de segurança é um dos grandes problemas de Caracas, uma das cidades mais violentas da América Latina.

O governo venezuelano parou de divulgar estatísticas relacionadas ao crime. Mas no ano passado a ONU (Organização das Nações Unidas) disse que há mais mortes causadas por armas de fogo per capita em Caracas do que em qualquer outro lugar do mundo.

Venezuelanos ouvidos pela reportagem da BBC pareciam apoiar a idéia dos zepelins.
“É bom que haja uma maior presença policial. É indispensável. Onde não há presença policial, não há segurança”, disse um morador da cidade.

“Eu acho que obviamente essa é a coisa certa a se fazer. Mas nós precisamos de tanta segurança no solo quanto no ar”, afirmou outro morador.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul