Análise fez revisão de 19 estudos com 266 mil pessoas.
Maior incidência é atribuída a maior exposição aos raios ultravioletas do sol.
France Presse
Os pilotos de avião e a tripulação de companhias aéreas têm o dobro do risco de desenvolver câncer de pele, em comparação ao restante da população - revela um estudo publicado nesta quarta-feira (3).
Os resultados de uma análise de 19 estudos realizados com 266 mil pessoas mostraram que o risco de melanoma, um câncer de pele comum, é duas vezes maior em pilotos, aeromoças e comissários de bordo.
Essa incidência particularmente elevada é atribuída a uma maior exposição aos raios ultravioletas do sol que atravessam o para-brisas e as janelas dos aviões, explicaram os autores.
Os trabalhos, divulgados no periódico especializado "Journal of the American Medical Association" ("Jama"), "têm importantes implicações para a Medicina do Trabalho e para a proteção desse grupo profissional", afirmou a principal autora do estudo, Martina Sanlorenzo, da Universidade da Califórnia de São Francisco.
A 9 mil metros de altitude, faixa da maioria dos aviões comerciais, a intensidade dos raios ultravioletas tem uma ação cancerígena estabelecida, lembram os pesquisadores.
Esses níveis são ainda maiores, quando os aviões voam sobre espessas camadas de nuvens, que podem, em um efeito espelho, devolver até 85% dos raios ultravioletas.
Os pilotos de avião e a tripulação de companhias aéreas têm o dobro do risco de desenvolver câncer de pele, em comparação ao restante da população - revela um estudo publicado nesta quarta-feira (3).
Os resultados de uma análise de 19 estudos realizados com 266 mil pessoas mostraram que o risco de melanoma, um câncer de pele comum, é duas vezes maior em pilotos, aeromoças e comissários de bordo.
Essa incidência particularmente elevada é atribuída a uma maior exposição aos raios ultravioletas do sol que atravessam o para-brisas e as janelas dos aviões, explicaram os autores.
Os trabalhos, divulgados no periódico especializado "Journal of the American Medical Association" ("Jama"), "têm importantes implicações para a Medicina do Trabalho e para a proteção desse grupo profissional", afirmou a principal autora do estudo, Martina Sanlorenzo, da Universidade da Califórnia de São Francisco.
A 9 mil metros de altitude, faixa da maioria dos aviões comerciais, a intensidade dos raios ultravioletas tem uma ação cancerígena estabelecida, lembram os pesquisadores.
Esses níveis são ainda maiores, quando os aviões voam sobre espessas camadas de nuvens, que podem, em um efeito espelho, devolver até 85% dos raios ultravioletas.