Denúncia foi feita logo após decolagem de Cuiabá, na noite deste sábado.
Esquadrão antibombas revista avião, que tinha 95 pessoas a bordo.
Ana Fabre
Do G1 RO
Uma aeronave da Avianca com ameaça de bomba pousou no aeroporto de Porto Velho no final da noite deste sábado (27). A denúncia sobre a presença de explosivos no voo O6 6187, que saiu de Cuiabá, foi recebida pela central de reservas da companhia em São Paulo logo após a decolagem, por volta das 21h. O avião estava com 90 passageiros e 5 tripulantes a bordo e pousou na capital de Rondônia às 22h50 (horário local), quando foram iniciados os procedimentos de revista. Até as 4h deste domingo, a inspeção na aeronave e nas cargas ainda não havia sido concluída.
Funcionários da Avianca, que não quiseram se identificar, disseram que, ao receber a informação de que poderia haver uma bomba na aeronave, a equipe de solo da companhia em São Paulo comunicou a tripulação do voo e a empresa em Porto Velho, que acionou a superintendência do aeroporto e a Polícia Federal. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e o esquadrão antibombas da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar foram chamados.
A funcionária pública Sílvia Caetano estava no voo e conta que, após a aterrissagem do avião longe do pátio principal do aeroporto, os passageiros foram impedidos de sair. “Não deixaram a aeronave encostar pra gente desembarcar, nós ficamos no meio da pista. Simplesmente entrou um cidadão que não se identificou e foi liberando os passageiros de pouquinho em pouquinho, sem nenhuma explicação”, relata.
De acordo com a funcionária pública, os passageiros ficaram detidos em uma sala do aeroporto por cerca de uma hora e só então foram informados pela Polícia Federal que houve uma falha de segurança no voo. “Não disseram que falha foi essa, pegaram o nome de todos, revistaram as bagagens de mão e depois foram liberando a gente.” Outro passageiro, Alex Silva, também diz que não houve explicações, mas afirma ter ouvido de um agente do Gate que “os passageiros tiveram sorte de estar vivos”.
Após a saída de todos os ocupantes do avião, a revista na aeronave foi iniciada. Segundo o major Alexandre França, comandante da COE, a primeira suspeita era de que haveria um dispositivo de acionamento no compartimento dos passageiros, mas o equipamento não foi encontrado. Com isso, teve início a inspeção do compartimento de cargas. Como há ameaça de explosão, os agentes da Companhia de Operações Especiais precisam utilizar roupas especiais para retirar e inspecionar todas as bagagens e fuselagem do avião, fazendo com que o processo seja demorado. Por isso, conforme explicou o major, ainda não há previsão de término do procedimento e nem de devolução das malas aos passageiros.
O G1 procurou a Polícia Federal e a direção do aeroporto para esclarecimentos sobre a ameaça de bomba, mas nenhum representante quis se posicionar oficialmente sobre caso, até a publicação desta matéria. No balcão de atendimento da Avianca não havia funcionários e apenas um cartaz foi colocado comunicando que o sistema da companhia aérea estava inoperante. A reportagem também ligou para a assessoria de imprensa da empresa, mas ninguém atendeu.
Colaborou Daniele Lira, do G1 RO
Funcionários da Avianca, que não quiseram se identificar, disseram que, ao receber a informação de que poderia haver uma bomba na aeronave, a equipe de solo da companhia em São Paulo comunicou a tripulação do voo e a empresa em Porto Velho, que acionou a superintendência do aeroporto e a Polícia Federal. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e o esquadrão antibombas da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar foram chamados.
A funcionária pública Sílvia Caetano estava no voo e conta que, após a aterrissagem do avião longe do pátio principal do aeroporto, os passageiros foram impedidos de sair. “Não deixaram a aeronave encostar pra gente desembarcar, nós ficamos no meio da pista. Simplesmente entrou um cidadão que não se identificou e foi liberando os passageiros de pouquinho em pouquinho, sem nenhuma explicação”, relata.
De acordo com a funcionária pública, os passageiros ficaram detidos em uma sala do aeroporto por cerca de uma hora e só então foram informados pela Polícia Federal que houve uma falha de segurança no voo. “Não disseram que falha foi essa, pegaram o nome de todos, revistaram as bagagens de mão e depois foram liberando a gente.” Outro passageiro, Alex Silva, também diz que não houve explicações, mas afirma ter ouvido de um agente do Gate que “os passageiros tiveram sorte de estar vivos”.
Após a saída de todos os ocupantes do avião, a revista na aeronave foi iniciada. Segundo o major Alexandre França, comandante da COE, a primeira suspeita era de que haveria um dispositivo de acionamento no compartimento dos passageiros, mas o equipamento não foi encontrado. Com isso, teve início a inspeção do compartimento de cargas. Como há ameaça de explosão, os agentes da Companhia de Operações Especiais precisam utilizar roupas especiais para retirar e inspecionar todas as bagagens e fuselagem do avião, fazendo com que o processo seja demorado. Por isso, conforme explicou o major, ainda não há previsão de término do procedimento e nem de devolução das malas aos passageiros.
O G1 procurou a Polícia Federal e a direção do aeroporto para esclarecimentos sobre a ameaça de bomba, mas nenhum representante quis se posicionar oficialmente sobre caso, até a publicação desta matéria. No balcão de atendimento da Avianca não havia funcionários e apenas um cartaz foi colocado comunicando que o sistema da companhia aérea estava inoperante. A reportagem também ligou para a assessoria de imprensa da empresa, mas ninguém atendeu.
Colaborou Daniele Lira, do G1 RO