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Azul vai aceitar cheque pré-datado e planeja ser a terceira maior do

Sérgio Bueno, de Porto Alegre - Valor

De olho nos consumidores da classe C que não têm cartão de crédito ou que possuem plásticos com limite reduzido, a Azul Linhas Aéreas está preparando um sistema de pagamentos de bilhetes com cheques pré-datados. O lançamento das novas condições será feito em uma ou duas semanas, disse ontem o presidente do conselho de administração da companhia, David Neeleman.

"A classe C é absolutamente importante para a Azul", afirmou o empresário, que até o fim do ano quer levar a empresa da quarta para a terceira posição entre as maiores aéreas do país, atrás da TAM e da Gol e à frente da Webjet. Para isso, preço é fundamental. "Sempre teremos tarifas iguais ou menores do que as tarifas de ônibus se você comprar com antecedência", comentou.

De acordo com Neeleman, o novo sistema de pagamento com cheques deverá permitir a compra das passagens em seis parcelas sem juros, com 50% do valor liquidado antes da viagem e 50% depois dela. Ele não teme o risco de inadimplência e disse que a empresa tem caixa para bancar a operação.  Hoje a Azul financia os bilhetes em seis vezes sem acréscimo nos cartões de crédito.
 
No início, as compras de passagens com pré-datados terão que ser feitas nos balcões da companhia nos aeroportos, mas em dois ou três meses a operação poderá ser realizada pela internet, disse o empresário, sem adiantar mais detalhes.
 
Neeleman também confirmou a ampliação da frota de 14 para 21 jatos Embraer ao longo de 2010, com investimentos próximos de US$ 250 milhões. Em 2011, serão adquiridas mais 12 aeronaves. 
 
Com mais aviões disponíveis, ainda neste ano a Azul vai ampliar o número de rotas das atuais 19 para cerca de 30 e atender mais "quatro ou cinco" cidades, além das 17 já servidas pela companhia.

Sem revelar valores absolutos, o empresário disse que o faturamento da Azul em 2010 será 50% maior do que em 2009 graças ao aumento da frota e ao crescimento da demanda. Segundo ele, a companhia detém uma participação de 75% do mercado nas rotas que opera e a meta até o fim do ano é conquistar uma fatia de pelo menos 50% nas linhas que serão inauguradas ao longo do exercício.

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