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21 junho 2010

Noar mira viagens de negócios no NE

Murillo Camarotto, do Recife - Valor

Mesmo com as dificuldades da aviação regional, começou a operar no dia 14 a mais nova empresa do segmento no Brasil, a Nordeste Aviação Regional (Noar). Criada no ano passado por um grupo de empresários nordestinos, que já desembolsaram R$ 40 milhões no negócio, a Noar estreou de forma discreta, com apenas um avião e uma rota.

O plano, no entanto, é crescer em ritmo constante e duradouro e, nesse sentido, a empresa vem negociando contratos de compartilhamento de voos com grandes companhias nacionais e internacionais.

Segundo o presidente e sócio da companhia, Vicente Jorge Espíndola, a estratégia básica da companhia é ligar as capitais nordestinas às pequenas e médias cidades da região.

"O que me motivou foi a falta de uma empresa aérea no interior do Nordeste", diz o presidente da Noar, empresário do setor de comunicações, com uma retransmissora da TV Globo em Pernambuco.

A Noar está operando a rota Caruaru (PE) - Recife (PE) - Maceió (AL) -Aracaju (SE). A compra de passagens pode ser feita pelo site da companhia. O bilhete para o trecho Recife ? Maceió (quatro voos diários) custa a partir de R$ 99, ida e volta. De Maceió para Aracaju o custo é de pelo menos R$ 119.

A rota está sendo feita com um turboélice modelo 410 da LET, fabricante da República Tcheca, de 19 lugares e que custou pouco mais de US$ 4 milhões. Outros três modelos similares deverão ser entregues até o fim do ano.

Com a chegada dos outros aviões, a companhia pretende criar quatro bases no Nordeste, localizadas em Salvador (BA), Recife (PE), Petrolina (PE) e Fortaleza (CE). Os destinos serão voltados aos viajantes de negócios, porém também haverá opções para lazer.

Entre as cidades almejadas pela Noar, o presidente mencionou Natal, Mossoró (RN), João Pessoa, Campina Grande (PB), Sobral (CE), Aracati (CE), Camocim (CE), Teresina, Parnaíba (PI), São Luís, Barreirinhas (MA), Imperatriz (MA), Salgueiro (PE) e Araripina (PE). A empresa, no entanto, ainda não obteve as autorizações necessárias para essas operações. Atualmente, são atendidas por companhias aéreas somente as cidades de Petrolina (PE), Juazeiro do Norte (CE) e Imperatriz (MA).

Entre os problemas enfrentados pela empresa neste início de operação, um dos maiores é a precariedade dos pequenos aeroportos regionais do Nordeste.

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