Principais problemas são acesso ao aeroporto e gargalos no horário de pico
Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA. Com menos de 40 anos e recém-reformado, o aeroporto de Brasília não chega a provocar a ira da maior parte dos passageiros. Porém, o quarto maior terminal do Brasil e importante centro de distribuição de voos enfrenta gargalos nos horários de pico, o que pressiona a Infraero a cumprir o cronograma de obra e evitar problemas na Copa em 2014.
O único do Brasil que tem duas pistas que podem ser operadas simultaneamente, o aeroporto de Brasília não dispõe de boxes suficientes para receber todas as aeronaves, causando problemas de custo para as companhias aéreas e atrasos para o passageiro. O terminal de embarque também está saturado e quem viaja nas horas de pico enfrenta filas nas lanchonetes.
— Também quase não há estacionamento gratuito e o pago é muito caro (R$ 5 a hora) — queixa-se a professora Maria Conceição das Graças.
Porém, para boa parte dos usuários, as condições do aeroporto são boas.
— Não vejo problemas — afirmou o engenheiro belga Carl Heiremans.
— Esta é a primeira vez em que venho aqui e não tive dificuldades — disse a professora Maria Jacy Velloso.
O aeroporto, porém, precisa de ajustes, admite a própria Infraero. Os banheiros são pequenos e não dispõem de chuveiros.
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