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Terminal de Brasília recebe menos críticas, mas Infraero admite

Principais problemas são acesso ao aeroporto e gargalos no horário de pico

Geralda Doca - O Globo

BRASÍLIA. Com menos de 40 anos e recém-reformado, o aeroporto de Brasília não chega a provocar a ira da maior parte dos passageiros. Porém, o quarto maior terminal do Brasil e importante centro de distribuição de voos enfrenta gargalos nos horários de pico, o que pressiona a Infraero a cumprir o cronograma de obra e evitar problemas na Copa em 2014.

O único do Brasil que tem duas pistas que podem ser operadas simultaneamente, o aeroporto de Brasília não dispõe de boxes suficientes para receber todas as aeronaves, causando problemas de custo para as companhias aéreas e atrasos para o passageiro. O terminal de embarque também está saturado e quem viaja nas horas de pico enfrenta filas nas lanchonetes.

Há ainda problemas de acesso ao aeroporto, com uma única e congestionada saída. Outro agravante é a falta de um transporte público — situações que o governo local promete resolver com a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLS) e a construção de um viaduto à saída do terminal.
 
Táxi custa dois terços do valor da passagem aérea O presidente da Infraero, Murilo Barboza, diz que quase perdeu o voo diversas vezes. Ele também cita a necessidade urgente de transporte público e reclama que o preço do táxi em Brasília é muito caro. Pode chegar a R$ 60 do terminal até o Centro, enquanto uma passagem aérea promocional pode ser comprada por R$ 90.

— Também quase não há estacionamento gratuito e o pago é muito caro (R$ 5 a hora) — queixa-se a professora Maria Conceição das Graças.

Porém, para boa parte dos usuários, as condições do aeroporto são boas.

— Não vejo problemas — afirmou o engenheiro belga Carl Heiremans.

— Esta é a primeira vez em que venho aqui e não tive dificuldades — disse a professora Maria Jacy Velloso.

O aeroporto, porém, precisa de ajustes, admite a própria Infraero. Os banheiros são pequenos e não dispõem de chuveiros.

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